Breaking News:Dangerous Delays: What Washington State (Re)Teaches Us About Cash and Cannabis Store Robberies [REPORT]

Drug War Chronicle

comprehensive coverage of the War on Drugs since 1997

Eleições 2006: Defensores da Iniciativa de Maconha Medicinal de Dakota do Sul Prometem Tentar Novamente Após Derrota Apertada

Em um comparecimento surpreendentemente forte, uma iniciativa que teria permitido que os pacientes seriamente doentes consumissem maconha recebeu quase metade dos votos no estado socialmente conservador de Dakota do Sul no Alto Meio-Oeste. Mas, não pôde se superar, perdendo por uma margem de 48% a 52%. Assim, Dakota do Sul merece a distinção de ser o único estado em que os eleitores recusaram a maconha medicinal nas urnas.

Os defensores do esforço, embora decepcionados, não estão intimidados e já anunciaram que tentarão de novo em 2008 ou 2010. Mas, o estado continuará sendo um osso duro de roer.

Uma clara ilustração do clima política no estado quando se trata da maconha era o fato de que a South Dakotans for Medical Marijuana, os organizadores da iniciativa, só conseguiram que dois pacientes estivessem dispostos a se pronunciarem sobre o consumo de maconha deles. Mas, talvez isso não devesse ser surpresa em um estado em que a “ingestão” de maconha é uma infração criminal pela qual as pessoas são rotineiramente condenadas à cadeia e um reconhecimento público do próprio consumo pode virar a base de um mandado de busca que exija uma amostra de urina, que então seria usada para encontrar com acusações de ingestão.

A medida conseguiu o apoio da maioria na Comarca de Minnehaha (52%), onde quase um quarto dos eleitores do estado mora, nas redondezas das cidades universitárias da Comarca de Brookings (52%) e da Comarca de Clay (62%), na Comarca de Union (51%), lar da Gateway Computers, na Comarca de Black Hills’ Lawrence (52%) e em um punhado de outras comarcas pouco povoadas de West River (Oeste do Rio Missouri). Mas, na maior parte das comarcas rurais de East River (Leste do Rio Missouri) do estado, os eleitores recusaram a medida, às vezes por pouco, mas ocasionalmente em grandes números, e até a Comarca de Pennington, o lar de Rapid City, a segunda maior cidade do estado, votou por pouco contra ela (51%).

Embora os defensores da iniciativa administrassem uma campanha relativamente tímida – as urnas do estado estiveram cheias de assuntos polêmicos, inclusive o aborto e uma emenda constitucional que proíbe a união civil entre homossexuais – os opositores liderados pelo Procurador-Geral republicano de Dakota do Sul, Larry Long, reuniram a lei contra a medida. Long também chamou os figurões de Washington, DC, trazendo o Subsecretário do Gabinete de Política Nacional de Controle das Drogas, Scott Burns, ao estado para uma série de entrevistas coletivas altamente publicadas denunciando a medida como “golpe” e “embuste”.

O próprio secretário antidrogas John Walters tratou da iniciativa estadual em uma entrevista coletiva na sexta-feira antes das eleições. “Esta proposta é um golpe que está sendo feito contra os cidadãos de Dakota do Sul por pessoas que querem legalizar as drogas”, advertiu Walters. “A maconha é uma droga muito mais perigosa do que muitos estadunidenses percebem. Agora, há mais adolescentes em tratamento por dependência da maconha do que por todas as outras drogas ilegais combinadas. É uma infelicidade que as pessoas que estiveram tentando legalizar esta droga durante tantos anos estejam explorando o sofrimento de pessoas doentes de verdade para avançar os seus fins políticos”.

A intervenção da lei de Dakota do Sul e dos guerreiros antidrogas federais foi fundamental em impedir a aprovação da medida, disse a porta-voz da iniciativa e paciente de maconha medicinal, Valerie Hanna, uma veterana da Guerra do Golfo que usa a droga para aliviar os sintomas de distúrbios neurológicos que sofre como resultado do serviço dela. “Que o Procurador-Geral Long tenha trazido o pessoal do secretário antidrogas nos prejudicou muito”, disse ela à Crônica da Guerra Contra as Drogas. “Eles disseram coisas como ter um fornecedor só significava alguém com quem se drogar, o que não acontece”.

Para o movimento nacional de reforma das políticas de maconha, a derrota em Dakota do Sul – a sua primeira nas pesquisas – foi um duro golpe, mas os líderes do movimento prometeram tentar novamente. “Sabíamos desde as primeiras pesquisas que seria uma luta complicada, particularmente em eleições cheias de questões polêmicas e com a Casa Branca e todas as autoridades do estado, inclusive o procurador-geral, contra nós”, disse Rob Kampia, diretor executivo do Marijuana Policy Project, o grupo nacional que respaldou o esforço de Dakota do Sul. “O fato de que tenhamos chegado tão perto contra uma oposição tão poderosa é impressionante. Trabalhando com os ativistas locais que começaram este esforço, planejamos tentar de novo com outra iniciativa de maconha medicinal em Dakota do Sul em Novembro de 2008 ou 2010”, anunciou.

“Todos os dias, a ciência continua provando o valor medicinal da maconha”, prosseguiu Kampia. “Só nos dois últimos meses vimos provas de benefícios impressionantes contra a hepatite C e até o potencial para combater o mal de Alzheimer. É trágico que pacientes corajosos como Val Hannah, que se pronunciaram em prol da iniciativa, continuem enfrentando detenção e cadeia por tentarem simplesmente preservar a saúde deles, mas no longo prazo, a ciência e bom senso triunfarão sobre a ignorância e o medo”.

“O resultado de Dakota do Sul, embora desanimador, não faz nada para mudar o fato de que, de acordo com pesquisas nacionais, cerca de oito em cada dez estadunidenses apóiam o consumo de cannabis medicinal aprovado pelos médicos”, disse Paul Armentano, analista sênior de políticas da National Organization for the Reform of Marijuana Laws.

As pessoas doentes como Hannah continuarão correndo risco de detenção e reclusão por usarem maconha para aliviar os sintomas delas, mas ela se recusou a ficar triste com o resultado. “Sinto orgulho do que fizemos. Chegamos muito perto e isto significa que as pessoas estão acordando aqui. Os cidadãos de Dakota do Sul que nos apoiaram fizeram uma escolha sábia. Da próxima vez, trabalharemos para divulgar a consciência e o conhecimento ao público com mais eficácia para que possam tomar uma decisão mais informada”, disse. “Podemos aprová-la em Dakota do Sul, talvez através de outra iniciativa eleitoral em 2008. Continuo esperançosa”, acrescentou.

Eleições 2006: As Candidaturas de Reformadores das Políticas de Drogas a Cargos Estaduais por Partidos Terceiros Recebem Poucos Votos, Mas Um Consegue uma Cadeira na Assembléia Estadual em Washington

As candidaturas de partidos terceiros a cargos estaduais de reformadores importantes das políticas de drogas granjearam atenção considerável pelas questões de reforma das políticas de drogas durante a temporada de campanha, mas não impactaram o monopólio bipartidário em disputas competitivas por cargos eleitorais. Por outro lado, um importante reformador das políticas de drogas que competia como democrata assumirá uma cadeira na Câmara dos Deputados do seu estado.

No estado de Washington, Roger Goodman, a força motriz por trás do surgimento do Projeto de Políticas de Drogas da Ordem dos Advogados da Comarca de King, venceu a disputa para deputado estadual no primeiro lugar do Distrito 45 com 55% dos votos. Embora Goodman seja conhecido como defensor articulado da reforma substancial das políticas de drogas, ele não enfatizou essas posições durante a campanha e foi atacado em mensagens da oposição (que citavam extensamente a Crônica da Guerra Contra as Drogas) por se pronunciar sobre aquelas posições.

No Alabama, Loretta Nall, que administrava uma campanha por correspondência ao governo pela legenda do Partido Libertariano, informa que os seus votos não serão contados até depois de uma semana a partir da segunda-feira. Ela também informa que recebeu numerosas mensagens de eleitores bravos que se perguntavam por que os votos deles não estavam sendo contados.

Em Connecticut, Cliff Thornton, o fundador da organização de reforma das políticas de drogas sediada em Hartford, Efficacy, disputou o governo pela legenda do Partido Verde. Apesar de uma campanha vigorosa e uma operação total sobre as políticas de drogas, não conseguiu mais que 1%.

Em Maryland, com o antigo reformador das políticas de drogas Kevin Zeese administrando uma campanha de terceiro partido entre três partidos pelo Senado dos EUA pela legenda dos partidos Verde, Populista e Libertariano, com uma ampla gama de questões que vão da guerra no Iraque, passando pelo controle empresarial da política estadunidense, à reforma das políticas, Zeese esperava se livrar do estrangulamento bipartidário em cargos eleitorais. O indicado democrata Ben Cardin acabou derrotando o seu desafiando republicano, Michael Steele, por 55% a 44%. Zeese ficou com a diferença, 1% dos votos.

Eleições 2006: Iniciativas Derrotadas em Colorado e Nevada, Mas Centenas de Milhares Votaram na Legalização da Maconha

Uma iniciativa de Nevada (Questão 7) que legalizaria o porte de até trinta gramas de maconha e estipularia a sua venda e taxação reguladas perdeu com 44% dos votos, enquanto que uma iniciativa do Colorado (Medida 44) que teria legalizado o porte de até trinta gramas perdeu com 40% dos votos. Ambas sofreram a oposição amarga da lei local e da burocracia federal da guerra às drogas. Em ambos os casos, os organizadores estão prometendo voltar e tentar novamente.

O resultado de Nevada é uma melhoria de 5% em relação a 2002, quando uma iniciativa similar conseguiu 39% do voto popular. No Colorado, onde a legalização nunca estivera nas urnas estaduais, quatro em cada dez eleitores estavam preparados para votar a favor dela da primeira vez.

Em ambos os estados, os ativistas antidrogas uniram forças com a lei para virar o jogo. Em Nevada, onde o jogo e a prostituição são atividades legais na maioria das comarcas, o Committee to Keep Nevada Respectable de nome irônico recorreu a mal-entendidos da medida para insistir que impediria os empregadores de realizarem exames toxicológicos, bem como debateu que permitir a venda regulada de maconha aumentaria de alguma forma o consumo de maconha entre os jovens. O Committee consistia em uma série de coalizões comunitárias antidrogas, as Câmaras de Comércio de Reno e Las Vegas, a Associação Protetora da Polícia de Las Vegas, a Conferência da Polícia e dos Xerifes do Sul do Nevada e a Associação de Xerifes e Comissários de Nevada.

No Colorado, a oposição organizada foi encabeçada pelo Governador Bill Owens e o Procurador-Geral John Suthers, que realizaram uma entrevista coletiva tardia para denunciar a medida (e que foram rudemente surpreendidos por uma vigorosa contramanifestação de defensores da Medida 44 durante essa entrevista coletiva). Em ambos os estados, representantes do Gabinete de Política Nacional de Controle das Drogas apareceram para interferir nas medidas eleitorais estaduais.

Embora os organizadores da iniciativa em ambos os estados professassem decepção com os resultados, prometeram continuar lutando. “Hoje, um número recorde de eleitores em Nevada pediram um fim à proibição da maconha, a votação mais alta até agora para acabar a proibição”, disse Rob Kampia, diretor executivo do Marijuana Policy Project (MPP), o grupo progenitor do Committee to Regulate and Control Marijuana, a entidade de Nevada que liderou a campanha. “O ímpeto está conosco. As mudanças sociais importantes nunca acontecem com facilidade, mas a mudança nas nossas leis fracassadas acerca da maconha está ocorrendo porque a proibição só causa dano. A proibição financia os criminosos e garante que os adolescentes tenham acesso fácil à maconha, e os eleitores começaram a perceber as mentiras do secretário antidrogas. Fizemos um tremendo progresso desde a nossa derrota por 39% a 61% a respeito de uma medida eleitoral similar em Nevada há quatro anos. Planejamos tentar novamente com outra iniciativa de maconha em Nevada em Novembro de 2008 ou 2010”.

“Não estamos decepcionados mesmo com os resultados da eleição de hoje”, disse o diretor de campanha da SAFER Colorado, Mason Tvert. “Esta campanha, depois da nossa iniciativa bem-sucedida de legalização em Denver no ano passado, foi só um passo em uma batalha de cinco a dez anos para legalizar a maconha no Colorado. Agora, vemos que uma série de comarcas apóia mudar a lei estadual a respeito do porte adulto de maconha para que possam ter o direito de estabelecer as suas próprias políticas municipais”.

Sem financiamento exterior considerável, a SAFER Colorado conseguiu alcançar centenas de milhares de cidadãos do Colorado com uma campanha “álcool vs. maconha” que claramente repercutiu junto aos eleitores. “Uma campanha de baixo orçamento não pode superar 70 anos de mentiras e propaganda do governo”, disse Tvert. “Se fosse possível legalizar a maconha com uma campanha de $60.000 em um estado com quase três milhões de eleitores, teria sido feito há muito tempo. Mas, a mensagem está no Colorado e continuaremos conscientizando o público enquanto pressionamos os funcionários do governo e os líderes comunitários para explicar por que acham que os adultos devem ser punidos por consumirem uma substância que é menos nociva do que o álcool”.

Apesar de as eleições perdidas nunca serem populares, outros reformadores importantes das políticas de drogas viram o lado positivo. “Apesar de terem perdido, centenas de milhares de pessoas em dois estados ainda votaram na legalização da maconha”, disse Bill Piper, diretor de assuntos nacionais da Drug Policy Alliance. “Acho que é muito respeitável, especialmente em Nevada, onde a medida teve longo alcance”.

A Questão 7 em Nevada não só teria legalizado o porte de até trinta gramas por adultos, também teria estabelecido um sistema de distribuição regulada da maconha sancionado pelo estado. A Medida 44 do Colorado, por outro lado, era uma simples iniciativa de legalização do porte de maconha que teria protegido os adultos que portassem até trinta gramas.

“Estes resultados, embora decepcionantes, eram esperados”, disse Allen St. Pierre, diretor executivo da National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML), que viajou ao Colorado nos dias finais da campanha. “Apesar destes resultados, os adultos em Colorado e Nevada continuam vivendo sob leis estaduais que autorizam o consumo medicinal de maconha e permitem que os adultos portem e consumam pequenas quantidades de maconha sem a ameaça de reclusão ou de antecedentes criminais”.

Isso é bom, mas não é suficiente, disse Tvert da SAFER Colorado. “Haverá um prosseguimento do esforço no Colorado”, disse ele à Crônica. “Lutávamos contra 70 anos de proibição da maconha, 70 anos de mentiras e distorções sobre a maconha. Esta foi a primeira vez que os eleitores do Colorado tiveram que confrontar a proibição da maconha e a medida conseguiu mais votos que o candidato republicano ao governo. Recebemos a mensagem e chocamos o Colorado, mesmo sem nenhum dinheiro e o que algumas pessoas chamariam de campanha irresponsável”.

Quase sete décadas depois que a proibição nacional da maconha foi promulgada, até agora nenhum estado votou em acabar com ela no nível estadual. Mas, as forças da reforma estão chegando cada vez mais perto da vitória. Será 2008 o começo do fim? Fique ligado.

Eleições 2006: Breve Comentário Sobre a Transferência de Poder no Congresso

Nesta semana, a Crônica da Guerra Contra as Drogas se concentrou nos resultados das medidas eleitorais e candidaturas individuais de relevância para a reforma das políticas de drogas. Na semana que vem, publicaremos uma análise profunda sobre o impacto em potencial que a mudança de controle do Congresso dos republicanos aos democratas pode ter sobre o nosso assunto, mas, enquanto isso, seguem alguns breves comentários:

Primeiro, embora a DRCNet seja uma organização declaradamente apartidária que teve tanto coisas boas quanto ruins a dizer sobre as posições dos partidos maiores nas políticas de drogas, no presente momento a nossa causa, ou pelo menos alguns recantos politicamente atuais dela, tem mais amigos no lado democrata. Espera-se que alguns deles assumam as presidências de comitês importantes:

    O Dep. John Conyers (D-MI) é o próximo provável presidente do Comitê Judiciário da Câmara. Ele substitui James Sensenbrenner (R-WI), um dos guerreiros antidrogas mais extremos no Congresso (Clique aqui para ler sobre o comparecimento de Conyers no nosso evento do Fundo Perry em Washington no ano passado.);
  • O Dep. Bobby Scott (D-VA), comprometido com a reforma da justiça criminal, se encaminha à presidência do subcomitê do Judiciário que lida com a legislação criminal;
  • George Miller (D-CA) é o provável presidente do Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara e Ted Kennedy (D-MA) do comitê do Senado que lida com a educação, dois dos nossos melhores defensores no esforço de revogação da disposição antidrogas da Lei de Ensino Superior [Higher Education Act] – já tiramos parte dela, agora essa pode ser uma chance real de livrar-se dela completamente;
  • Pat Leahy (D-VT) está pronto para presidir o Comitê Judiciário do Senado, outro dos melhores membros do Congresso em questões da justiça criminal. O presidente atual, Arlen Specter (R-PA), é bem decente nas políticas de drogas, diria até que melhor do que muitos democratas. Mas, Leahy provavelmente fará mais pela gente e Specter ainda estará ali como membro da minoria.

Isto não quer dizer de jeito nenhum que o Partido Democrata é um aliado confiável para nós. Afinal, as terríveis sentenças mínimas obrigatórias com as quais convivemos hoje foram promulgadas há 20 anos por um Congresso controlado pelos democratas, por iniciativa de líderes democratas. Há apenas alguns meses, o Senador democrata Charles Schumer defendeu o financiamento de milhões de dólares da erradicação da papoula no Afeganistão, o que, na nossa opinião, é um grande erro e uma injustiça para com os agricultores que não têm outra maneira eficiente de alimentar as famílias deles.

Não obstante, achamos que agora temos chances muito melhores de luta – talvez ainda não para a legalização, mas para um progresso bem positivo – e menos chances de aprovação de projetos de lei ruins. A reforma das penas, a troca de seringas, os cortes no financiamento do Plano Colômbia, até a maconha medicinal – podem acontecer? Agora, a resposta é um talvez definitivo.

Quanto mais as nossas forças crescerem, quanto mais vocês, nossos leitores, agirem, mais influência a causa terá junto a democratas e republicanos. Estamos em um ponto de possibilidades históricas na questão e esperamos poder contar com o seu apoio e participação nos próximos meses e anos.

https://stopthedrugwar.org/files/conyersarrival.jpg
John Conyers no evento do Fundo Perry da DRCNet, Março de 2005

Penas: Audiencias Públicas Sobre la Ley SMART de Illinois Llaman Atención

Los defensores de un proyecto de Illinois que le permitiría a los jueces desviar pequeños delincuentes de drogas a las “escuelas de drogas” municipales en vez de mandarlos a la cárcel o a la prisión están realizando una serie de audiencias públicas por todo el estado para organizar el apoyo renovado a la medida parada. Si la comparecencia en Chicago sirve de indicio, el interés público es alto.

El Proyecto de la Cámara 4885 de Illinois, la “Ley de Terapia de Abuso Químico que Trate de la Reincidencia Mediante Tratamiento” [ Substance Abuse Management Addressing Recidivism Through Treatment (SMART) Act], se apropiaría de $3,5 millones para permitir que las fiscalías estaduales abrieran escuelas de drogas donde los pequeños delincuentes de drogas podrían retirar sus casos y apagar sus antecedentes criminales tras completar un curso de ocho horas y depender de una evaluación de salud mental y adicción – posiblemente pasando por tratamiento químico.

El proyecto permitiría a las comarcas optar por seguir el ejemplo establecido en la Comarca de Cook (Chicago), donde el Fiscal Dick Devine fue el pionero de la idea de las escuelas de drogas. En el programa de Escuelas de Drogas de la Comarca de Cook, los reos primarios por tenencia de drogas reciben la oferta de evaluaciones de salud mental, adicción y un programa de ocho horas de concienciación sobre drogas, y algunos – dependiendo de su valoración – pueden tener que pasar por tratamiento químico. La comarca gasta cerca de $350 por persona por año en el programa, comparados con los más de $21.000 necesarios para prender a alguien durante un año.

Tras ser presentado en Enero, el proyecto se detuvo en la legislatura este otoño, pero los defensores lograron aprobar una resolución que le pide a los legisladores que participen de una serie de audiencias públicas sobre las alternativas al encarcelamiento y emitieron un informe sobre aquellas audiencias. Las audiencias ya han sido realizadas en Champaign, San Luis Este y Chicago, con más programadas para fines de este mes en Decatur, Rockford, Rock Island y Waukegan.

En la reunión de 25 de Octubre en la Iglesia Luterana de Ashburn en Chicago, el Southwest News Herald informó que “centenas de personas fueron a la iglesia por la audiencia, con algunos viniendo en buses desde lugares lejanos como Rockford”. Reunida por la Developing Justice Coalition, una alianza estadual de organizaciones comunitarias religiosas y del servicio social que trabajan con cuestiones como la reforma de las condenas, la reinserción de los presos y el público, la audiencia contó con varias docenas de oradores, incluso muchos ex presos que dijeron que sus antecedentes por delitos de drogas los habían perseguido desde entonces. La coalición fue organizada por la Safer Foundation, que trabaja para ayudar a ex prisioneros a reinsertarse en la sociedad.

La comparecencia en la audiencia fue “fenomenal”, dijo la pastora luterana, Rev. Pam Challis. “Hace mucho tiempo que no poníamos sillas en los pasillos”, dijo Challis, mirando alrededor de la sala llena después de la reunión. “Esto muestra el hecho de que esto es necesario”.

“Soy un producto de la reclusión. Estuve en la cárcel dos veces y mientras estuve preso no aprendí absolutamente nada”, dijo el concienciador sobre las drogas, Armando Fox. Después que la Asamblea de Barrio de Brighton Park le dio “una segunda oportunidad”, pudo cambiar de vida. “A veces, las opciones que hacemos no son siempre las mejores, pero no deberíamos botar la gente en la prisión. No aprenden nada”.

Pero, con sus leyes actuales sobre las drogas, el estado de Illinois bota algunas personas en la prisión. Gasta cerca de $250 millones por año en su presupuesto carcelario.

Quienes participaron de la audiencia fueron las Diputadas Estaduales Mary Flowers (D-31°) y Esther Golar (D-6°). Flowers, veterana de 23 años de la legislatura, acusó al cuerpo de aprobar “malas leyes” con sus leyes de drogas de tolerancia cero que establecen normas de condenación para los delitos de drogas. “Algunos de esos crímenes deberían haber recibido libertad vigilada. Lo único que hicimos fue cavar un gran hueco a costas suyas”, dijo.

La legislatura no está en sesión ahora, pero la Ley SMART probablemente entrará en votación en Enero. Los defensores están haciendo todo lo que pueden para mostrar a los legisladores que hay amplio apoyo público y colocar a cientos de personas en una audiencia sobre una parte relativamente obscura de la legislación es un buen inicio.

Penas: Corte Suprema de los EE.UU. Intentará Solucionar Problemas de Penas Post-Booker

A principios del año pasado, la Corte Suprema chocó el sistema federal de la justicia criminal cuando, en su decisión en los casos Booker y Fan Fan, descartó las orientaciones federales obligatorias de condenación, volviéndolas accesorias. Desde entonces, los tribunales distritales y de apelación han luchado para interpretar lo que eso significa. El viernes pasado, el tribunal superior estuvo de acuerdo en escuchar dos casos, Claiborne vs. EE.UU. y Rita vs. EE.UU., de una pila de recursos pendientes en un esfuerzo para proporcionarle más claridad a juristas, fiscales y reos.

Mario Claiborne es un infractor primario de 21 años de edad que fue condenado por tener una pequeña cantidad de crack. Pese a que las normas accesorias de condenación ahora pidan una sentencia de 37 a 46 meses, un juez de corte distrital federal en San Luis fue persuadido a condenarlo a apenas 15 meses. Los fiscales federales recurrieron y el Tribunal de Apelaciones del 8° Circuito de los EE.UU. en San Luis anuló la sentencia indulgente. Notando que era un alejamiento “extraordinario” de las normas, el tribunal de apelaciones sostuvo que “una reducción extraordinaria debe ser apoyada por circunstancias extraordinarias”.

Como observó la Corte Suprema cuando aceptó el caso, debe contestar dos preguntas: “1) ¿La opción escogida por la corte distrital de sentencia debajo de las normas fue razonable? 2) Al hacer esa determinación, ¿es consistente con Estados Unidos vs. Booker, 543 U.S. 220 (2005), para solicitar que una sentencia que constituye una variación considerable de las Normas sea justificada por circunstancias extraordinarias?”

El segundo caso, el de Víctor Rita, plantea problemas de condenación que son lo contrario del caso Claiborne. Rita, un ex Marine y ex funcionario federal, fue condenado por hacer falsas declaraciones en una investigación federal de la venta de equipos de ametralladoras. Su sentencia, 33 meses, estaba dentro de los límites recomendados por las normas de condenación, pero él recurrió, diciendo que era irrazonablemente larga dados su mala salud y sus antecedentes impecables. Pero, el Tribunal de Apelaciones del 4° Circuito en Richmond, Virginia, negó su recurso, sosteniendo que se debe presumir que las sentencias dentro de las normas sonn razonables.

En el caso Rita, la Corte Suprema observó que considerará tres cuestiones: “1) ¿La opción escogida por la corte distrital de sentencia debajo de las normas fue razonable? 2) Al hacer esa determinación, ¿es consistente con Estados Unidos vs. Booker, 543 U.S. 220 (2005), para otorgar una presunción de racionalidad a las sentencias dentro de las Normas? 3) Si sí, esa presunción puede justificar una sentencia impuesta sin un análisis explícito de la corte distrital de los factores 18 U.S.C. §3533(a) y cualesquiera otros factores que podrían justificar una sentencia menor?”

Los casos Booker y Fan Fan fueron decididos por una Corte Suprema dividida que no incluía al Desembargador Jefe John Roberts y al Desembargador Samuel Alito y no se sabe cómo intentarán interpretarlos. Pero, los dos casos tomados conjuntamente tienen el potencial para abrir más la puerta a penas más justas y razonables en los tribunales federales.

Marihuana Medicinal: Primero Nuevo Proceso Federal en Tres Años en Andamiento en California

El Departamento de Justicia de los EE.UU. no había procesado a un paciente de marihuana medicinal de California desde 2003, pero eso cambió el miércoles mientras el juicio federal del paciente y proveedor de marihuana medicinal de la Comarca de Merced, Dustin Costa, tuvo inicio en Fresno. Costa, un importante activista pro marihuana medicinal, fue arrestado originalmente bajo acusaciones estaduales, pero los fiscales de la Comarca de Merced entregaron su caso a los federales cuando se supo que la Ley de Uso Compasivo [Compassionate Use Act] de California imposibilitaría su condenación de acuerdo con la ley de California.

El ultimo juicio federal de un paciente y proveedor de marihuana medicinal en California fue el fiasco de Ed Rosenthal. En ese caso, Rosenthal fue condenado por acusaciones federales de manufactura de marihuana después que el jurado no tuvo permiso para escuchar los testimonios relacionados con la marihuana medicinal. Rosenthal fue condenado, pero cuando los jurados supieron el resto de la historia, muchos de ellos denunciaron públicamente el juicio y el veredicto, y el juez federal que juzgaba el caso lo condenó a sólo un día de cárcel.

En el caso de Costa, el Marino jubilado de 60 años que presidió el Merced Patients Group, un colectivo de cultivo sin fines lucrativos, fue originalmente arrestado por los adjuntos de la Comarca de Merced cuando allanaron una plantación que estaba usando para cultivar marihuana para pacientes en Marzo de 2004. Pero, los fiscales municipales entregaron el caso a los federales y Costa fue detenido nuevamente bajo acusaciones federales en Agosto de 2005. Desde entonces, él ha estado preso en la Cárcel de la Comarca de Fresno. Si es condenado por las acusaciones, él puede recibir una sentencia mínima obligatoria de 20 años en prisión federal.

Ahora, Costa se enfrenta a acusaciones federales de cultivo, tenencia con intención de distribución y tenencia de arma de fuego. Como en el caso de Rosenthal, Costa no podrá ni siquiera mencionar la marihuana medicinal ni tampoco su legalidad de acuerdo con la ley estadual durante el juicio. “Dustin Costa es una víctima de la rehúsa del gobierno federal a respetar la ciencia médica”, dijo Steph Sherer, directora ejecutiva del Americans for Safe Access, un grupo nacional de defensa de la marihuana medicinal. “Él y todos los demás que no pueden hacer una defensa médica en el juicio son los nuevos blancos en la guerra de nuestro gobierno contra los pacientes”.

Costa puede ser el primer paciente de marihuana medicinal a ser juzgado por los federales desde el juicio de Rosenthal, pero probablemente no será el último. De acuerdo con los datos compilados por el Americans for Safe Access, por lo menos 91 otros pacientes y proveedores californianos han sido arrestados bajo acusaciones federales relacionadas con la marihuana y están aguardando juicio.

Elecciones 2006: Electores de Arizona Retroceden en Reforma de las Condenas

El martes, los electores de Arizona aprobaron la Proposición 301, que hace retroceder una década de reforma de las condenas cuando se trata de los infractores por metanfetamina, por una margen de 58% a 42%. Según la estructura reformada de las condenas del estado, las personas condenadas por infracciones primarias o secundarias por tenencia de drogas no pueden ser sentenciadas a la cárcel o a la prisión. Ahora, la votación del martes significa que los votantes de Arizona han posibilitado que los usuarios de metanfetamina sean presos por infracciones primarias o secundarias por tenencia.

Los votantes a favor de la Prop. 301 vinieron principalmente del área metropolitana de Phoenix, que apoyó el revés en 60%, comparados con apenas 52% en Tucson, el otra área metropolitana importante del estado.

Según la reforma de las condenas, la Ley de Medicalización, Prevención y Control de las Drogas de 1996 [1996 Drug Medicalization, Prevention and Control Act], que fue aprobada por dos tercios de los votantes, aunque los infractores por tenencia de drogas no pudieran ser condenados a la cárcel o a la prisión, podían estar sujetos a libertad vigilada y tratamiento químico compulsorios. Ahora, los infractores por tenencia de metanfetamina no serán elegibles para este programa.

Pese a que la proposición sufriera la oposición de importantes juristas de Arizona y una coalición de activistas comunitarios organizados como la Meth-Free Arizona -- No On Proposition 301, los electores escogieron regresar a los viejos tiempos cuando se trata de la droga demoníaca del día y de sus usuarios.

Semanal: Esta Semana en la Historia

15 de Noviembre de 1875: San Francisco aprueba la primera ley antidroga de los EE.UU., una ordenanza que ilegaliza los huecos chinos de opio.

12 de Noviembre de 1970: Keith Stroup forma la National Association for the Reform of Marijuana Laws (NORML).

12 de Noviembre de 1980: El Alcalde de la Ciudad de Nueva York, Ed Koch, admite haber experimentado marihuana.

15 de Noviembre de 1984: La policía española arresta a Jorge Ochoa con una orden estadounidense y tanto los EE.UU. como Colombia piden su extradición. Poco tiempo después, el cartel de Medellín amenaza públicamente asesinar a cinco estadounidenses por cada extradición colombiana. Los tribunales españoles deciden al fin a favor del pedido de Colombia y Ochoa es deportado. Él cumple un mes de prisión bajo acusaciones de contrabando de toros antes de recibir la condicional.

11 de Noviembre de 1988: La Ley Antiabuso de Drogas [Anti-Drug Abuse Act] establece la creación de los Estados Unidos libres de las drogas como meta de las políticas. Una disposición fundamental de la ley es la creación del Gabinete de Política Nacional de Control de las Drogas (ONDCP) para establecer las prioridades, implementar una estrategia nacional y certificar los presupuestos federales de control de las drogas.

14 de Noviembre de 1999: En un editorial, el Lancet, uno de los principales periódicos de medicina del mundo, dice, “Con las pruebas médicas disponibles, el consumo moderado de cannabis tiene pocos malos efectos sobre la salud”.

13 de Noviembre de 2000: La Asociación Nacional de Abogados Defensores (NACDL) lanza la versión final de su "NACDL Board Resolution to End the 'War on Drugs'” [Resolución de la Directoria de la NACDL para Terminar la “Guerra Contra las Drogas”].

10 de Noviembre de 2001: El Austin American-Statesman informa que la policía le pidió disculpas públicamente a María Flores por un allanamiento antidroga malhecho el 16 de Mayo.

15 de Noviembre de 2001: Asa Hutchinson, administrador de la Agencia de Represión a las Drogas, y el Gobernador republicano de Nuevo México, Gary Johnson, debaten la guerra contra las drogas delante de cerca de 150 personas en el auditorio de la Facultad de Derecho de Yale.

15 de Noviembre de 2002: El astro de NFL y miembro de la directoria de la NORML, Mark Stepnoski, es entrevistado en el O’Reilly Factor.

Elecciones 2006: Electores de Massachusetts en Más Cuatro Distritos Siguen el Clamor por la Reforma de la Legislación Sobre la Marihuana

Desde 2000, los activistas pro reforma de las políticas de marihuana asociados con MassCann, el afiliado de la NORML en el Bay State, y el Drug Policy Forum of Massachusetts han defendido cuestiones accesorias de reforma de las políticas de marihuana en distritos estaduales que eligen a diputados y senadores y han vencido en todos. La tendencia siguió este año, con cuestiones de reforma en más cuatro distritos siendo aprobadas por los votantes.

De acuerdo con el integrante de la directoria del DPFMA, John Leonard, una cuestión que pregunta si los diputados en el 1º y 12° Distritos para Diputados de Plymouth deberían ser instruidos a apoyar la despenalización de la marihuana fue aprobada en ambos, con márgenes de 61% y 60% respectivamente. En el 3er Distrito para el Senado de Middlesex y el 7° Distrito para Diputado de Norfolk, se pidió a los electores que votaran en cuestiones que preguntan si deben instruir a sus representantes a apoyar la legislación de marihuana medicinal. Esas cuestiones ganaron con 67% de los votos en Middlesex y 64% en Norfolk.

De acuerdo con MassCann, más de 420.000 habitantes de Massachusetts en 110 comunidades han votado para instar a sus legisladores a adoptar o la despenalización o la marihuana medicinal antes del Día de las Elecciones. Ahora, podemos añadir otros 63.000 votos pro reforma y más cuatro comunidades al cómputo.

En un debate el mes pasado, el recién elegido Gobernador Deval Patrick del Partido Demócrata dijo que se siente “muy cómodo” con la idea de la legalización de la marihuana, pero que vetaría un proyecto de despenalización si cayera encima de su mesa porque “Creo que ello no debería ser nuestra prioridad”. Con suerte, la legislatura le dará la oportunidad de cambiar de opinión.

Imposición de la Ley: Las Historias de Policías Corruptos de Esta Semana

Una semana tranquila en la frente de la corrupción en la guerra a las drogas. Un adjunto de Kentucky es atrapado robando del escondite del gabinete, lo mismo le pasa a una empleada de un tribunal de Cleveland y las actividades del esposo de una policía de Cleveland están despertando sospechas. Vamos a ello:

En Greensburg, Pensilvania, una empleada de un tribunal de la Comarca de Westmoreland fue presa por robar cocaína que sería usada como prueba en un juicio futuro. Therece Lynn McCloskey supuestamente robó cinco gramos de cocaína en Octubre y ahora es acusada de robo por apropiación ilegal, adulteración de pruebas físicas e infracción de las leyes de drogas del estado. Ahora, ella es una ex funcionaria del tribunal. No se sabe si algún infractor por cocaína va a ser liberado.

En Richmond, Kentucky, un ex sherif-adjunto de la Comarca de Madison es acusado de robar drogas del departamento. El Adjunto James Fee, 37, supuestamente tomó tres pastillas de hidrocodona de un armario de pruebas y le dijo a los investigadores que las estaba llevando a su esposa, que había tenido una operación y quería analgésicos. Él es acusado de robo de sustancia controlada y puede recibir de uno a cinco años de prisión si es condenado. Primero, el Adjunto Fee fue suspendido, entonces se volvió ex Adjunto Fee hace algunas semanas cuando dimitió bajo presión de su jefe.

En East Cleveland, Ohío, una oficial de la policía de East Cleveland está siendo investigada por los federales para ver si está involucrada en una conspiración de drogas con su esposo traficante de cocaína. La Oficial Tiffiney Cleveland ha sido reasignada de la inspectoría del departamento a un empleo burocrático después del arresto de su marido en Julio, el cual estaba llevando 210 gramos de crack, un distintivo de la Policía de East Cleveland y la tarjeta de negocios de su mujer cuando fue atrapado. El esposo había sido el objeto de una investigación de la DEA y había pasado ocho años en la prisión bajo acusaciones por delitos de drogas desde 1993. Cleveland sostiene que ella se siente impactada con el arresto de su marido y que no está involucrada en sus actividades de tráfico de drogas.

Elecciones 2006: Las Candidaturas de Reformadores de las Políticas de Drogas a Cargos Estaduales por Partidos Terceros Reciben Pocos Votos, Pero Uno Logra un Escaño en la Asamblea Estadual en Washington

Las candidaturas de partidos terceros a cargos estaduales de reformadores importantes de las políticas de drogas granjearon atención considerable por las cuestiones de reforma de las políticas de drogas durante la temporada de campaña, pero no mellaron el monopolio bipartidario en disputas competitivas por cargos electorales. Por el otro lado, un importante reformador de las políticas de drogas que competía como demócrata asumirá un escaño en la Cámara de Diputados de su estado.

En el estado de Washington, Roger Goodman, la fuerza motriz por detrás del surgimiento del Proyecto de Políticas de Drogas del Colegio de Abogados de la Comarca de King, ha vencido la disputa para diputado estadual en el primer puesto del Distrito 45 con 55% de los votos. Aunque Goodman sea conocido como defensor articulado de la reforma sustancial de las políticas de drogas, él no enfatizó esas posiciones durante la campaña y fue atacado en mensajes de la oposición (que citaban extensamente a la Crónica de la Guerra Contra las Drogas) por pronunciarse sobre aquellas posiciones.

En Alabama, Loretta Nall, que administraba una campaña por correspondencia al gobierno bajo la sigla del Partido Libertariano, informa que sus votos ni siquiera serán contados hasta después de una semana a partir del lunes. Ella también informa que recibió numerosos mensajes de electores nerviosos que se preguntaban por qué sus votos no están siendo contados.

En Connecticut, Cliff Thornton, el fundador de la organización de reforma de las políticas de drogas sedeada en Hartford, Efficacy, disputó el gobierno bajo la sigla del Partido Verde. A pesar de una campaña vigorosa y un operativo total sobre las políticas de drogas, no logró más que 1%.

En Maryland, con el antiguo reformador de las políticas de drogas Kevin Zeese administrando una campaña de tercer partido entre tres partidos por el Senado de los EE.UU. bajo la sigla de los partidos Verde, Populista y Libertariano, con una amplia gama de cuestiones que van de la guerra en Irak, pasando por el control empresarial de la política estadounidense, a la reforma de las políticas, Zeese esperaba librarse del estrangulamiento bipartidario en cargos electorales. El indicado demócrata Ben Cardin terminó derrotando a su desafiante republicano, Michael Steele, por 55% a 44%. Zeese se quedó con la diferencia, 1% de los votos.

Elecciones 2006: Defensores de la Iniciativa de Marihuana Medicinal de Dakota del Sur Prometen Intentar Nuevamente Tras Derrota Difícil

En una comparecencia sorpresivamente fuerte, una iniciativa que habría permitido que los pacientes seriamente enfermos consumieran marihuana recibió casi mitad de los votos en el estado socialmente conservador de Dakota del Sur en el Alto Medio Oeste. Pero, no pudo superarse, perdiendo por una margen de 48% a 52%. Así, Dakota del Sur merece la distinción de ser el único estado en que los votantes han rechazado la marihuana medicinal en las urnas.

Los defensores del esfuerzo, aunque decepcionados, no están intimidados y ya han anunciado que lo intentarán más una vez en 2008 o 2010. Pero, el estado seguirá siendo un tipo difícil.

Una clara ilustración del clima político en el estado cuando se trata de la marihuana era el hecho de que la South Dakotans for Medical Marijuana, los organizadores de la iniciativa, sólo lograron que dos pacientes estuvieran dispuestos a pronunciarse sobre su consumo de marihuana. Pero, quizá eso no debiera ser sorpresa en un estado en que la “ingestión” de marihuana es una infracción criminal por la cual las personas son rutinariamente condenadas a la cárcel y un reconocimiento público del propio consumo de marihuana puede volverse la base de una orden de búsqueda que exija una muestra de orín, que entonces sería usada para entrar con acusaciones de ingestión.

La medida logró el apoyo de la mayoría en la Comarca de Minnehaha (52%), donde casi un cuarto de los electores del estado vive, en las cercanías de las ciudades universitarias de la Comarca de Brookings (52%) y de la Comarca de Clay (62%), en la Comarca de Union (51%), hogar de la Gateway Computers, en la Comarca de Black Hills’ Lawrence (52%) y en un puñado de otras comarcas poco pobladas de West River (Oeste del Río Missouri). Pero, en la mayor parte de las comarcas rurales de East River (Este del Río Missouri) del estado, los electores rechazaron la medida, a veces por poco, pero ocasionalmente en grandes números, y aun la Comarca de Pennington, el hogar de Rapid City, la segunda ciudad más grande del estado, votó por poco contra ella (51%).

Aunque los defensores de la iniciativa administraran una campaña relativamente tímida – las urnas del estado estuvieron llenas de asuntos polémicos, incluso el aborto y una enmienda constitucional que prohíbe la unión civil entre homosexuales – los opositores liderados por el Fiscal General republicano de Dakota del Sur, Larry Long, reunieron a la ley en contra de la medida. Long también llamó a los figurones de Washington, DC, trayendo al Subsecretario del Gabinete de Política Nacional de Control de las Drogas, Scott Burns, al estado para una serie de conferencias de prensa altamente publicadas denunciando la medida como “golpe” y “embuste”.

El propio secretario antidroga John Walters trató de la iniciativa estadual en una rueda de prensa el viernes antes de las elecciones. “Esta propuesta es un golpe que está siendo hecho contra los ciudadanos de Dakota del Sur por personas que quieren legalizar las drogas”, advirtió Walters. “La marihuana es una droga mucho más peligrosa que muchos estadounidenses perciben. Ahora, hay más adolescentes en tratamiento por dependencia de la marihuana que por todas las otras drogas ilegales combinadas. Es una infelicidad que la gente que ha estado intentando legalizar esta droga durante tantos años esté explotando el sufrimiento de personas verdaderamente enfermas para avanzar sus fines políticos”.

La intervención de la ley de Dakota del Sur y de los guerreros antidrogas federales fue fundamental en impedir la aprobación de la medida, dijo la vocera de la iniciativa y paciente de marihuana medicinal, Valerie Hanna, una veterana de la Guerra del Golfo que usa la droga para aliviar los síntomas de disturbios neurológicos que sufre como resultado de su servicio. “Que el Fiscal General Long haya traído a la gente del secretario antidroga nos hizo mucho daño”, le dijo ella a la Crónica de la Guerra Contra las Drogas. “Ellos dijeron cosas como tener un proveedor sólo significaba alguien con quién drogarse, lo que no sucede”.

Para el movimiento nacional de reforma de las políticas de marihuana, la derrota en Dakota del Sur – su primera en las encuestas – fue un duro golpe, pero los líderes del movimiento prometieron intentarlo nuevamente. “Sabíamos desde las primeras encuestas que sería una lucha complicada, particularmente en elecciones llenas de cuestiones polémicas y con la Casa Blanca y todas las autoridades del estado, incluso el fiscal general, en contra de nosotros”, dijo Rob Kampia, director ejecutivo del Marijuana Policy Project, el grupo nacional que respaldó el esfuerzo de Dakota del Sur. “El hecho de que hayamos llegado tan cerca contra una oposición tan poderosa es impresionante. Trabajando con los activistas locales que empezaron este esfuerzo, planeamos intentarlo nuevamente con otra iniciativa de marihuana medicinal en Dakota del Sur en Noviembre de 2008 o 2010”, anunció.

“Todos los días, la ciencia sigue probando el valor medicinal de la marihuana”, prosiguió Kampia. “Apenas en los dos últimos meses hemos visto pruebas de beneficios impresionantes contra la hepatitis C y aun el potencial para combatir el mal de Alzheimer. Es trágico que pacientes corajosos como Val Hannah, que se pronunciaron en pro de la iniciativa, sigan enfrentándose a arresto y cárcel por intentar simplemente preservar su salud, pero a largo plazo, la ciencia y el buen sentido triunfarán sobre la ignorancia y el miedo”.

“El resultado de Dakota del Sur, aunque desalentador, no hace nada para cambiar el hecho de que, de acuerdo con encuestas nacionales, cerca de ocho en cada diez estadounidenses apoyan el consumo de cannabis medicinal aprobado por los médicos”, dijo Paul Armentano, analista sénior de políticas de la National Organization for the Reform of Marijuana Laws.

Las personas enfermas como Hannah seguirán corriendo riesgo de arresto y reclusión por usar marihuana para aliviar sus síntomas, pero ella se rehusó a entristecerse con el resultado. “Tengo orgullo de lo que hicimos. Llegamos muy cerca y esto significa que la gente está despertando aquí. Los ciudadanos de Dakota del Sur que nos apoyaron hicieron una opción sabia. La próxima vez, trabajaremos para divulgar la conciencia y el conocimiento al público con más eficacia para que puedan tomar una decisión más informada”, dijo. “Podemos aprobarla en Dakota del Sur, quizá a través de otra iniciativa electoral en 2008. Sigo esperanzada”, añadió.

Elecciones 2006: Iniciativas Municipales de Marihuana Vencen en Todos los Niveles

Las iniciativas estaduales de legalización de la marihuana y de marihuana medicinal la han pasado mal en las encuestas el martes, pero todo fue diferente para un grupo de medidas municipales que vuelven las infracciones por tenencia adulta de marihuana la menor prioridad legal. En tres ciudades californianas, la pequeña Eureka Springs, Arkansas y la ciudad universitaria de Missoula, Montana, los electores enviaron un mensaje claro a la ley y a los funcionarios municipales de que ellos deberían encontrar cosas mejores que hacer que perseguir a los usuarios de marihuana.

En Albany, California, los electores también aprobaron una medida de marihuana medicinal, la Medida D, apoyada por el Americans for Safe Access.

Las victorias de las iniciativas de menor prioridad legal del martes, que fueron financiadas por el Marijuana Policy Project, son las más recientes de una serie de iniciativas que empezaron en Seattle en 2003 y ahora incluyen a Oakland, California y Columbia, Missouri. En California, los defensores de la iniciativa esperan usar las victorias de esta semana como trampolín tanto a más iniciativas municipales como a acción en todo el estado en el futuro cercano.

En el Golden State, como parte de la California Cities Campaign, las ciudades de Santa Bárbara, Santa Cruz y Santa Mónica han aprobado iniciativas de menor prioridad, con 65% de los votos en las dos primeras y 64% en Santa Mónica.

El jueves, la directora de campaña de la Sensible Santa Barbara le dijo a la Crónica de la Guerra Contra las Drogas que el grupo estaba ansioso por pasar a implementar la nueva política de menor prioridad. “Ansiamos por trabajar con la policía y el consejo municipal para dar inicio a esto”, dijo.

Pero Cassell y el resto de la gente de la California Cities Campaign no están descansando ahora que ganaron. En vez de eso, están buscando ampliar el impacto de sus victorias. “Estamos visando los niveles estadual y federal y esperamos que esto fortalezca la defensa de la reforma”, dijo. “Los electores han mandado un mensaje claro de que la guerra a las drogas ha fracasado y que ya es hora de tener un nuevo abordaje”.

El mismo mensaje estaba repercutiendo – pese a que no tan alto – en el Big Sky Country. En la Comarca de Missoula, Montana, la iniciativa de menor prioridad ganó allí con 53% de los votos. Ignorando la fuerte oposición de la ley, los votantes en lo que quizá sea la comarca más liberal de Montana enviaron una señal fuerte de que ellos también están buscando una alternativa a la guerra a las drogas o, por lo menos, a la prohibición de la marihuana.

En vez de escuchar a la policía, la mayoría de los electores de Missoula escuchó a la Citizens for Responsible Crime Policy, el grupo que propuso la medida y la puso en las urnas. Liderado por la vocera Angela Goodhope, el grupo debatió que la policía debería dar énfasis a la solución de crímenes que amenazan las vidas y la prioridad de las personas, no aquellos que involucran el consumo de marihuana por adultos.

“Estamos muy satisfechos que los electores de Missoula hayan aprobado una política más clara, segura y viva contra la criminalidad”, le dijo Goodhope al periódico Missoulian. Los votantes rechazaron las afirmaciones de la ley de que la aprobación resultaría en la pérdida de dólares federales contra las drogas, observó. “Ninguno de los resultados negativos que nuestros oponentes predijeron se realizará”, dijo Goodhope. “Lo sabemos con seguridad”.

Mientras tanto, en Eureka Springs, Arkansas, un abrigo contracultural cerca de la Universidad de Arkansas en Fayetteville, los electores aprobaron una medida similar de menor prioridad con 64% de los votos. Defendida por la NORML Fayetteville/Universidad de Arkansas, la votación en Eureka Springs marcó el primer revés de la prohibición de la marihuana en la historia de Arkansas.

La fuerte comparecencia en las disputas municipales de California y Montana a Arkansas sugestiona que los electores estadounidenses están listos para políticas más sensibles de marihuana, dijo el director ejecutivo de la National Organization for the Reform of Marijuana Laws, Allen St. Pierre. “Lo que estos resultados nos dicen es que los ciudadanos apoyan fuertemente la reforma de las leyes sobre la marihuana de los EE.UU., pero que prefieren hacerlo poco a poco”, dijo. “Estos sucesos en el nivel municipal, más una vez, afirman que la mayoría de los ciudadanos estadounidenses no quiere que los adultos que usan marihuana responsablemente sean arrestados o encarcelados y no quiere que el dinero de sus impuestos sea gastado en políticas que dan prioridad a objetivar y perseguir a los infractores de la legislación antimarihuana”.

Elecciones 2006: Iniciativas Derrotadas en Colorado y Nevada, Pero Cientos de Miles Votaron en la Legalización de la Marihuana

Una iniciativa de Nevada (Cuestión 7) que legalizaría la tenencia de hasta treinta gramos de marihuana y estipularía su venta y tasación reglamentadas perdió con 44% de los votos, en tanto que una iniciativa de Colorado (Medida 44) que habría legalizado la tenencia de hasta treinta gramos perdió con 40% de los votos. Ambas sufrieron la oposición amarga de la ley local y de la burocracia federal de la guerra a las drogas. En ambos casos, los organizadores están prometiendo regresar e intentarlo nuevamente.

El resultado de Nevada es una mejoría de 5% con relación a 2002, cuando una iniciativa similar logró 39% del voto popular. En Colorado, donde la legalización nunca había estado en las urnas estaduales, cuatro en cada diez electores estaban preparados para votar a favor de ella de la primera vez.

En ambos estados, los activistas antidrogas unieron fuerzas con la ley para hacer juego. En Nevada, donde el juego y la prostitución son actividades legales en la mayoría de las comarcas, el Committee to Keep Nevada Respectable de nombre irónico recurrió a malentendidos de la medida para insistir que impediría a los empleadores de realizar exámenes toxicológicos, bien como debatió que permitir la venta reglamentada de marihuana aumentaría de alguna forma el consumo de marihuana entre los jóvenes. El Committee consistía en una serie de coaliciones comunitarias antidrogas, las Cámaras de Comercio de Reno y Las Vegas, la Asociación Protectiva de la Policía de Las Vegas, la Conferencia de la Policía y de los Sherifs del Sur de Nevada y la Asociación de Sheriffs y Comisarios de Nevada.

En Colorado, la oposición organizada fue encabezada por el Gobernador Bill Owens y el Fiscal General John Suthers, que realizaron una rueda de prensa tardía para denunciar la medida (y que fueron rudamente sorprendidos por una vigorosa contramanifestación de defensores de la Medida 44 durante esa conferencia de prensa). En ambos estados, representantes del Gabinete de Política Nacional de Control de las Drogas aparecieron para interferir en las medidas electorales estaduales.

Aunque los organizadores de la iniciativa en ambos estados profesaran decepción con los resultados, han prometido seguir luchando. “Hoy día, un número récord de electores en Nevada pidieron un fin a la prohibición de la marihuana, la votación más alta hasta ahora para terminar la prohibición”, dijo Rob Kampia, director ejecutivo del Marijuana Policy Project (MPP), el grupo progenitor del Committee to Regulate and Control Marijuana, la entidad de Nevada que lideró la campaña. “El ímpetu está con nosotros. Los cambios sociales importantes nunca suceden con facilidad, pero el cambio en nuestras leyes fracasadas acerca de la marihuana está ocurriendo porque la prohibición no hace nada sino daño. La prohibición financia los criminales y asegura que los adolescentes tengan fácil acceso a la marihuana, y los electores han empezado a darse cuenta de las mentiras del secretario antidroga. Hemos hecho un tremendo progreso desde nuestra derrota por 39% a 61% respecto de una medida electoral similar en Nevada hace cuatro años. Planeamos intentarlo nuevamente con otra iniciativa de marihuana en Nevada en Noviembre de 2008 o 2010”.

“No estamos decepcionados en absoluto con los resultados de la elección de hoy”, dijo el director de campaña de la SAFER Colorado, Mason Tvert. “Esta campaña, después de nuestra iniciativa exitosa de legalización en Denver el año pasado, fue sólo un paso en una batalla de cinco a diez años para legalizar la marihuana en Colorado. Ahora, vemos que una serie de comarcas apoya cambiar la ley estadual respecto de la tenencia adulta de marihuana para que puedan tener el derecho de establecer sus propias políticas municipales”.

Sin financiación exterior considerable, la SAFER Colorado logró alcanzar cientos de miles de ciudadanos de Colorado con una campaña “alcohol vs. marihuana” que claramente repercutió junto a los electores. “Una campaña de bajo presupuesto no puede superar 70 años de mentiras y propaganda del gobierno”, dijo Tvert. “Si fuera posible legalizar la marihuana con una campaña de $60.000 en un estado con casi tres millones de electores, habría sido hecho hace mucho tiempo. Pero, el mensaje está en Colorado y seguiremos concienciando al público mientras presionamos a los funcionarios del gobierno y a los líderes comunitarios para explicar por qué creen que los adultos deben ser castigados por consumir una sustancia que es menos nociva que el alcohol”.

Pese a que las elecciones perdidas nunca sean populares, otros reformadores importantes de las políticas de drogas vieron el lado positivo. “Pese a que hayan perdido, cientos de miles de personas en dos estados aún votaron en la legalización de la marihuana”, dijo Bill Piper, director de asuntos nacionales de la Drug Policy Alliance. “Creo que es muy respetable, especialmente en Nevada, donde la medida tuvo gran alcance”.

La Cuestión 7 en Nevada no sólo habría legalizado la tenencia de hasta treinta gramos por adultos, también habría establecido un sistema de distribución reglamentada de la marihuana sancionado por el estado. La Medida 44 de Colorado, por el otro lado, era una simple iniciativa de legalización de la tenencia de marihuana que habría protegido a los adultos que tuvieran hasta treinta gramos.

“Estos resultados, aunque decepcionantes, eran esperados”, dijo Allen St. Pierre, director ejecutivo de la National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML), que viajó a Colorado para ayudar en los días finales de la campaña. “A pesar de estos resultados, los adultos en Colorado y Nevada siguen viviendo bajo leyes estaduales que autorizan el consumo medicinal de marihuana y permiten que los adultos tengan y consuman pequeñas cantidades de marihuana sin la amenaza de reclusión o de antecedentes criminales”.

Eso es bueno, pero no es lo suficiente, dijo Tvert de la SAFER Colorado. “Habrá un proseguimiento del esfuerzo en Colorado”, le dijo él a la Crónica. “Luchábamos contra 70 años de prohibición de la marihuana, 70 años de mentiras y distorsiones sobre la marihuana. Ésta fue la primera vez que los electores de Colorado tuvieron que confrontar la prohibición de la marihuana y la medida logró más votos que el candidato republicano al gobierno. Recibimos el mensaje y aturdimos a Colorado, aun sin ningún dinero y lo que algunas personas llamarían de campaña irresponsable”.

Casi siete décadas después que la prohibición nacional de la marihuana fue promulgada, hasta ahora ningún estado ha votado para terminarla en el nivel estadual. Pero, las fuerzas de la reforma están llegando cada vez más cerca de la victoria. ¿Será 2008 el comienzo del fin? Esté atento.

Elecciones 2006: Breve Comentario Sobre la Transferencia de Poder en el Congreso

Esta semana, la Crónica de la Guerra Contra las Drogas se ha concentrado en los resultados de las medidas electorales y candidaturas individuales de relevancia para la reforma de las políticas de drogas. La próxima semana, publicaremos un análisis profundo sobre el impacto en potencial que el cambio de control del Congreso de los republicanos a los demócratas puede tener sobre nuestro asunto, pero, mientras tanto, siguen algunos breves comentarios:

Primero, aunque la DRCNet sea una organización declaradamente apartidaria que ha tenido tanto cosas buenas como malas que decir sobre las posiciones de los partidos mayores en las políticas de drogas, en el presente momento nuestra causa, o por lo menos algunos rincones políticamente actuales de ella, tiene más amigos en el lado demócrata. Se espera que algunos de ellos asuman las presidencias de comités importantes:

    El Dip. John Conyers (D-MI) es el próximo probable presidente del Comité Judiciario de la Cámara. Él reemplaza a James Sensenbrenner (R-WI), uno de los guerreros antidrogas más extremados en el Congreso (Haga clic aquí para leer sobre la comparecencia de Conyers en nuestro evento del Fondo Perry en Washington el año pasado.);
  • El Dip. Bobby Scott (D-VA), comprometido con la reforma de la justicia criminal, se encamina hacia la presidencia del subcomité del Judiciario que trata de la legislación criminal;
  • George Miller (D-CA) es el probable presidente del Comité de Educación y Fuerza de Trabajo de la Cámara y Ted Kennedy (D-MA) del comité del Senado que lidia con la educación, dos de nuestros mejores defensores en el esfuerzo de revocación de la disposición antidroga de la Ley de Enseñanza Superior [Higher Education Act] – ya hemos quitado parte de ella, ahora ésa puede ser una posibilidad real de librarse de ella completamente;
  • Pat Leahy (D-VT) está listo para presidir el Comité Judiciario del Senado, otro de los mejores miembros del Congreso en cuestiones de la justicia criminal. El presidente actual, Arlen Specter (R-PA), es bien decente en las políticas de drogas, diría que mejor que muchos demócratas. Pero, Leahy probablemente hará más por nosotros y Specter aún estará allí como miembro de la minoría.

Esto no quiere decir de ninguna manera que el Partido Demócrata es un aliado fiable para nosotros. Al fin, las terribles sentencias mínimas obligatorias con las cuales convivimos hoy día fueron promulgadas hace 20 años por un Congreso controlado por los demócratas, por iniciativa de líderes demócratas. Hace apenas algunos meses, el Senador demócrata Charles Schumer defendió la financiación de millones de dólares de la erradicación de la adormidera en Afganistán, lo que, en nuestra opinión, es un gran equívoco y una injusticia con los agricultores que no tienen otra manera eficiente de alimentar a sus familias.

Sin embargo, creemos que ahora tenemos chances mucho mejores de lucha – quizá aún no para la legalización, pero para un progreso bien positivo – y menos chances de aprobación de malos proyectos de ley. La reforma de las penas, el trueque de jeringas, los cortes en la financiación del Plan Colombia, aun la marihuana medicinal - ¿pueden suceder? Ahora, la respuesta es un quizá definitivo.

Cuanto más nuestras fuerzas crezcan, cuanto más ustedes, nuestros lectores, actúen, tanto más influencia la causa tendrá junto a demócratas y republicanos. Estamos en un punto de posibilidades históricas en la cuestión y esperamos poder contar con su apoyo y participación en los próximos meses y años.

https://stopthedrugwar.org/files/conyersarrival.jpg
John Conyers en el evento del Fondo Perry de DRCNet, Marzo de 2005

Election 2006: Brief Comment on the Transfer of Power in Congress

Posted in:

Drug War Chronicle has this week focused on the results of ballot measures and individual candidacies of relevance to drug policy reform. We will next week publish an in-depth analysis of the potential impact that the change of control of Congress from the Republicans to the Democrats could have on our issue, but in the meanwhile a few brief comments:

First, while DRCNet is a commitedly non-partisan organization that has had both good and bad -- mostly bad -- to say about both major parties' stances on drug policy, at the present moment in time our cause or at least some politically current corners of it, has more friends on the Democratic side of the aisle. Some of them are expected to take the chairmanships of key committees:

  • Rep. John Conyers (D-MI) is the next likely chairman of the House Judiciary Committee. He replaces James Sensenbrenner (R-WI), one of the most extreme drug warriors in Congress. Click here to read about Conyers' appearance at our Perry Fund event in Washington last year.)
  • Rep. Bobby Scott (D-VA), a committed criminal justice reform, is headed toward chairmanship of the subcommittee of Judiciary that deals with crime legislation.
  • George Miller (D-CA) is the likely chair of the House Education and the Workforce Committee, and Ted Kennedy (D-MA) of the Senate committee dealing with education, two of our best supporters in the effort to repeal the Higher Education Act drug provision -- we've gotten it part of the way already, it now may be a real possibility to get rid of it entirely.
  • Pat Leahy (D-VT) is in line to chair the Senate Judiciary Committee, another of the best members of Congress on criminal justice issues. The current chairman, Arlen Specter (R-PA), is pretty decent on drug policy, better I would say than a lot of Democrats. But Leahy will probably do more for us, and Specter will still be there as the ranking minority member.

This is not to say that the Democratic Party is a reliable ally for us by any means. After all, the terrible mandatory minimums we are living with today were enacted 20 years ago by a Democratically-controlled Congress, on the initiative of Democratic leaders. Only a few months ago Democratic Senator Charles Schumer sponsored millions of dollars of funding for opium eradication in Afghanistan, in our opinion a big mistake and unjust to the farmers who have no other effective way of feeding their families.

Nevertheless, in our opinion we now have a much better fighting chance -- not yet for legalization, perhaps, but for much positive progress -- and less of a chance of seeing really bad bills go through. Sentencing reform, needle exchange, scaling back Plan Colombia funding, even medical marijuana -- could they happen? The answer is now a definite maybe.

The more our forces grow, the more of you, our readers, take action, the more clout the cause will have with both Democrats and Republicans. We are at a juncture of historic possibilities in the issue, and we hope we can count on your support and participation in the months and years to come.

https://stopthedrugwar.org/files/conyersarrival.jpg
John Conyers at DRCNet's Perry Fund reception, March 2005

Election 2006: Arizona Voters Take a Step Backwards on Sentencing Reform

Arizona voters Tuesday approved Proposition 301, which rolls back a decade-old sentencing reform when it comes to methamphetamine offenders, by a margin of 58% to 42%. Under the state's reformed sentencing structure, people convicted for first- or second-offense drug possession cannot be sentenced to jail or prison. Tuesday's vote means that Arizona voters have now singled out meth users as eligible for jail or prison for first- or second-offense possession.

Votes for Prop. 301 came primarily from the metropolitan Phoenix area, which supported the rollback by 60%, compared to only 52% in Tucson, the state's other significant metropolitan area.

Under the sentencing reform, the 1996 Drug Medicalization, Prevention and Control Act, which was approved by two-thirds of the voters, while drug possession offenders could not be sentenced to jail or prison, they could be subjected to mandatory probation and drug treatment. Now, methamphetamine possession offenders will not be eligible for this program.

Although the proposition was opposed by prominent Arizona jurists and a coalition of community-based activists organized as Meth-Free Arizona -- No On Proposition 301, voters chose to go back to the bad old days when it comes to the demon drug du jour and its users.

Election 2006: Drug Reformers in Third Party Statewide Bids Poll Single Digits, But One Wins a State House Seat in Washington

Third party candidacies for statewide office by prominent drug reformers garnered significant attention for drug reform issues during the campaign season, but failed to make a dent in the two-party monopoly on competitive races for elected offices. On the other hand, one prominent drug reformer running as a Democrat will take a seat in his state's House of Representatives.

In Washington state, Roger Goodman, the guiding force behind the emergence of the King County Bar Association's Drug Policy Project, has won the District 45 Position 1 state representative race with 55% of the vote. While Goodman is known as an articulate advocate of substantive drug policy reform, he did not emphasize those positions during the campaign and was attacked in opposition mailings (quoting extensively from Drug War Chronicle) for speaking out on those positions.

In Alabama, Loretta Nall, running a write-in campaign for governor on the Libertarian Party ticket, reports that her write-in votes will not even be counted until a week from Monday. She also reports receiving numerous e-mails from angry voters wondering why their votes aren't being counted.

In Connecticut, Cliff Thornton, the founder of the Hartford-based drug reform organization Efficacy, ran for governor on the Green Party ticket. Despite a vigorous campaign and a full-fledged drug policy blitz, he could do no better than 1%.

In Maryland, long-time drug reformer Kevin Zeese ran a three-party third-party campaign for US Senate under the banner of the Green, Populist, and Libertarian parties, with a broad range of issues ranging from the war in Iraq to corporate control of US politics to drug policy reform, Zeese hoped to break through the bipartisan stranglehold on electoral office. Democratic nominee Ben Cardin ended up defeating his Republican challenger Michael Steele by 55% to 44%. Zeese got the difference, 1% of the vote.

Election 2006: Massachusetts Voters in Four More Districts Continue the Clamor for Marijuana Law Reform

Since 2000, marijuana reform activists associated with MassCann, the Bay State NORML affiliate, and the Drug Policy Forum of Massachusetts have sponsored advisory marijuana reform questions in state representative and senate districts and have won every one. The trend continued this year, with reform questions in four more districts being approved by voters.

According to DPFMA board member John Leonard, a question asking whether representatives in the 1st and 12th Plymouth Representative Districts should be instructed to support marijuana decriminalization passed in both, with margins of 61% and 60% respectively. In the 3rd Middlesex Senate District and the 7th Norfolk Representative District, voters were asked to vote on questions asking whether to instruct their representatives to support medical marijuana legislation. Those questions won with 67% in Middlesex and 64% in Norfolk.

According to MassCann, more than 420,000 Massachusetts residents in 110 communities had voted to urge their legislators to embrace either decriminalization or medical marijuana before Election Day. We can now add another 63,000 pro-reform votes and four more communities to the tally.

In a debate last month, newly elected Democratic Gov. Deval Patrick said he's "very comfortable" with the idea of marijuana legalization but would veto a decriminalization bill if it came to his desk because "I just don't think it ought to be our priority." Hopefully the legislature will give him the opportunity to change his mind.

Law Enforcement: This Week's Corrupt Cops Stories

Posted in:

A quiet week on the drug war corruption front. A Kentucky deputy gets caught stealing from the office stash, so does a Cleveland court employee, and a Cleveland cop's husband's activities is raising eyebrows. Let's get to it:

In Greensburg, Pennsyvlania, a Westmoreland County court employee was arrested for stealing cocaine to be used as evidence in an upcoming trial. Therece Lynn McCloskey allegedly made off with five grams of coke in October, and is now charged with theft by unlawful taking, tampering with physical evidence, and violating state drug laws. She is now also a former court employee. No word on whether some coke offender is now getting a free walk.

In Richmond, Kentucky, a former Madison County sheriff's deputy is charged with stealing drugs from the department. Deputy James Fee, 37, allegedly took three hydrocodone tablets from an evidence locker and told investigators he was taking them for his wife, who had had an operation and wanted pain pills. He is charged with theft of a controlled substance, and faces one to five years in prison if convicted. Deputy Fee was first suspended, then became former Deputy Fee a few weeks ago when he resigned under pressure from his boss.

In East Cleveland, Ohio, an East Cleveland police officer is being investigated by the feds to see whether she is involved in a drug conspiracy with her cocaine-dealing husband. Officer Tiffiney Cleveland has been reassigned from the department's detective bureau to a desk job in the wake of the July arrest of her husband, who was carrying seven ounces of crack cocaine, an East Cleveland Police detective badge, and his wife's business card when he was popped. The husband had been the object of a DEA investigation and had spent eight years in prison on drug charges since 1993. Cleveland maintains she is shocked by her husband's arrest and is not involved in his drug dealing.

Weekly: This Week in History

Posted in:

November 15, 1875: San Francisco passes the first US anti-drug law, an ordinance outlawing Chinese opium dens.

November 12, 1970: Keith Stroup forms the National Association for the Reform of Marijuana Laws (NORML).

November 12, 1980: New York City Mayor Ed Koch admits to having tried marijuana.

November 15, 1984: Spanish police arrest Jorge Ochoa on a US warrant and both the U.S. and Colombia apply for his extradition. Soon after, the Medellin cartel publicly threatens to murder five Americans for every Colombian extradition. The Spanish courts ultimately rule in favor of Colombia's request and Ochoa is deported. He serves a month in jail on charges of bull-smuggling before he is paroled.

November 11, 1988: The Anti-Drug Abuse Act establishes the creation of a drug-free America as a policy goal. A key provision of the act is the creation of the Office of National Drug Control Policy (ONDCP) to set priorities, implement a national strategy, and certify federal drug-control budgets.

November 14, 1999: In an editorial, the Lancet, one of the world's leading medical journals, says, "On the medical evidence available, moderate indulgence in cannabis has little ill effect on health."

November 13, 2000: The National Association of Criminal Defense Lawyers (NACDL) releases the final version of its "NACDL Board Resolution to End the 'War on Drugs.'”

November 10, 2001: The Austin American-Statesman reports that police publicly apologized to Maria Flores for a botched drug raid on May 16.

November 15, 2001: Asa Hutchinson, administrator for the Drug Enforcement Administration, and Republican Gov. Gary Johnson of New Mexico debate the war on drugs in front of about 150 people in Yale's Law School auditorium.

November 15, 2002: NFL star and NORML advisory board member Mark Stepnoski is interviewed on the O'Reilly Factor.

Election 2006: Local Marijuana Initiatives Win Across the Board

Statewide medical marijuana and marijuana legalization initiatives had a tough time at the polls on Tuesday, but it was a different story for a set of local measures that make adult marijuana possession offenses the lowest law enforcement priority. In three California cities, small-town Eureka Springs, Arkansas, and college town Missoula County, Montana, voters sent a clear message to law enforcement and local officials that they should find better things to do than persecute pot users.

Voters in Albany, California, also passed a medical marijuana initiative, Measure D, supported by Americans for Safe Access.

Tuesday's lowest law enforcement priority victories, which were funded by the Marijuana Policy Project, are the latest of a series of initiatives that started in Seattle in 2003 and now include Oakland, California, and Columbia, Missouri. In California, initiative supporters hope to use this week's victories as a springboard to either more local initiatives or statewide action in the near future.

In the Golden State, as part of the California Cities Campaign, the cities of Santa Barbara, Santa Cruz, and Santa Monica all passed lowest priority initiatives, with 65% of the vote in the first two and 64% in Santa Monica.

Sensible Santa Barbara campaign director Lara Cassell told Drug War Chonicle Thursday the group was eager to move on to implementing the new lowest priority policy. "We are looking forward to working with the police and the city council to get this up and running," she said.

But Cassell and the rest of the California Cities Campaign crew are not resting on their laurels. They are instead seeking to broaden the impact of their victories. "We are looking at the state and federal levels and we hope this will strengthen the case for reform," she said. "The voters have sent a really clear message that the drug war has failed and it is time for a new approach."

That same message was resonating -- though not quite as loudly -- in Big Sky Country. In Missoula County, Montana, the lowest priority initiative there won with 53% of the vote. Ignoring strong opposition from local law enforcement, voters in what is arguably Montana's most liberal county sent a strong signal that they, too, are looking for an alternative to the drug war, or at least marijuana prohibition.

Instead of listening to the police, a majority of Missoula voters listened to Citizens for Responsible Crime Policy, the group that proposed the measure and got it on the ballot. Led by spokesperson Angela Goodhope, the group argued that police should emphasize solving crimes that threaten people's lives and property, not those involving the use of marijuana by adults.

"We are very pleased that Missoula voters approved a clearer, safer and smarter crime policy," Goodhope told the Missoulian newspaper. Voters rejected law enforcement claims approval would result in the loss of federal anti-drug dollars, she noted. "None of the negative outcomes our opponents predicted will come true," Goodhope said. "We know that for a fact."

Meanwhile, down in Eureka Springs, Arkansas, a counterculture haven near the University of Arkansas in Fayetteville, voters approved a similar lowest priority initiative with 64% of the vote. Sponsored by the Fayetteville/University of Arkansas NORML, the Eureka Springs vote marked the first rollback of marijuana prohibition in Arkansas history.

The strong showing in local races from California to Montana to Arkansas suggests that American voters are ready for more sensible marijuana policies, said National Organization for the Reform of Marijuana Laws executive director Allen St. Pierre. "What these results tell us is that citizens strongly support reforming America's marijuana laws, but that they prefer to do so incrementally," he said. "These successes on the municipal level, once again, affirm that a majority of US citizens don't want adults who use marijuana responsibly to face arrest or jail, and they do not want their tax dollars spent on policies that prioritize targeting and prosecuting marijuana offenders."

Election 2006: Initiatives Defeated in Colorado and Nevada, But Hundreds of Thousands Voted to Legalize Marijuana

A Nevada initiative (Question 7) that would legalize the possession of up to an ounce of marijuana and provide for its regulated sale and taxation lost with 44% of the vote, while a Colorado initiative (Measure 44) that would have legalized the possession of up to an ounce lost with 40% of the vote. Both were bitterly opposed by local law enforcement and the federal drug war bureaucracy. In both cases, organizers are vowing to come back and try again.

The Nevada result is a 5% improvement over 2002, when a similar initiative garnered 39% of the popular vote. In Colorado, where legalization had never before been on the statewide ballot, four out of ten voters were prepared to vote for it the first time around.

In both states, anti-drug activists joined forces with law enforcement to turn back the tide. In Nevada, where gambling is legal and so is prostitution in most counties, the ironically named Committee to Keep Nevada Respectable resorted to misrepresentations of the measure to insist it would prevent employers from doing drug testing, as well as arguing that allowing for the regulated sale of marijuana would somehow increase youth marijuana use. The Committee consisted of a number of community anti-drug coalitions, the Reno and Las Vegas Chambers of Commerce, the Las Vegas Police Protective Association, the Southern Nevada Conference of Police and Sheriffs, and the Nevada Sheriffs and Chiefs Association.

In Colorado, the organized opposition was headed by Gov. Bill Owens and Attorney General John Suthers, who held a late press conference denouncing the measure (and who were rudely surprised by a vigorous counter-demonstration by Measure 44 supporters during that press conference). In both states, representatives of the Office of National Drug Control Policy showed up to interfere with state ballot measures.

While initiative organizers in both states professed disappointment at the results, they have vowed to continue the fight. "Today, a record number of Nevada voters called for an end to marijuana prohibition, the highest vote ever to end prohibition," said Rob Kampia, executive director of the Marijuana Policy Project (MPP), the parent group for the Committee to Regulate and Control Marijuana, the Nevada-based entity that led the campaign. "The momentum is with us. Major social change never comes easily, but change in our failed marijuana laws is coming because prohibition does nothing but harm. Prohibition funds criminals and guarantees that teens have easy access to marijuana, and voters have begun to see through the drug czar's lies. We've made huge progress since our 39% to 61% loss on a similar ballot measure in Nevada four years ago. We plan to try again with another marijuana initiative in Nevada in November 2008 or 2010."

"We are not disappointed at all with the results of today's election," said SAFER Colorado campaign director Mason Tvert. "This campaign, following on the heels of our successful legalization initiative in Denver last year, was just one step in a five- to ten-year battle to make marijuana legal in Colorado. Now we see that a number of counties support changing the state law regarding adult marijuana possession so that they have the right to set their own local policies."

Without significant outside funding, SAFER Colorado managed to reach out to hundreds of thousands of Coloradans with an "alcohol vs. marijuana" campaign that clearly resonated with voters. "One low-budget initiative campaign cannot overcome 70 years of government lies and propaganda," Tvert said. "If it were possible to make marijuana legal with a $60,000 campaign in a state with nearly three million voters, it would have been done long ago. But the writing is on the wall in Colorado and we will continue to educate the public while pressuring government officials and community leaders to explain why they think adults should be punished for using a substance less harmful than alcohol."

Although lost elections are never popular, other leading drug reformers looked for the positive. "Even though they lost, hundreds of thousands of people in two states still voted to legalize marijuana," said Bill Piper, national affairs director for the Drug Policy Alliance. "I think that is very respectable, especially in Nevada, where the measure was so far-reaching."

Question 7 in Nevada would not only have legalized the possession of up to an ounce by adults, it would also have established a state-sanctioned system of regulated marijuana distribution. Colorado's Measure 44, on the other hand, was a simple marijuana possession legalization initiative that would have protected adults holding up to an ounce.

"These outcomes, while disappointing, were not unexpected," said Allen St. Pierre, executive director of the National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML), who traveled to Colorado to assist in the campaign's final days. "Despite these results, adults in Colorado and Nevada continue to live under state laws that authorize the medical use of marijuana and allow adults to possess and use small amounts of pot without the threat of incarceration or a criminal record."

That's good, but it's not enough, said SAFER Colorado's Tvert. "There will be a continuing effort in Colorado," he told Drug War Chronicle. "We were up against 70 years of marijuana prohibition, 70 years of lies and distortions about marijuana. This was the first time Colorado voters had to confront marijuana prohibition, and it won more votes than the Republican governor candidate. We got the message out and shocked the hell out of Colorado, even with no money and what some people would call a reckless campaign."

Nearly seven decades after national marijuana prohibition was enacted, no state has yet voted to end it at the state level. But the forces of reform are edging ever closer to victory. Will 2008 be the beginning of the end? Stay tuned.

Election 2006: South Dakota Medical Marijuana Initiative Backers Vow to Try Again After Narrow Defeat

In an unexpectedly strong showing, an initiative that would have allowed seriously ill patients to use marijuana garnered nearly half the votes in the socially conservative Upper Midwest state of South Dakota. But it couldn't quite get over the top, losing by a margin of 48% to 52%. South Dakota thus earns the distinction of being the only state where voters have rejected medical marijuana at the ballot box.

Backers of the effort, while disappointed, are undeterred, and have already announced they will try again in 2008 or 2010. But the state will remain a tough nut to crack.

A stark illustration of the political atmosphere in the state when it comes to marijuana was the fact that South Dakotans for Medical Marijuana, the initiative organizers, could only come up with two patients willing to go public about their marijuana use. But perhaps that should be no surprise in a state where "ingestion" of marijuana is a criminal offense for which people are routinely sentenced to jail time and a public acknowledgment of one's marijuana use could became the basis for a search warrant demanding a urine sample, which would then be used to file ingestion charges.

The measure won majority support in Minnehaha County (52%), where nearly a quarter of the state's voters reside, the college town environs of Brookings County (52%) and Clay County (62%), Gateway Computers' home Union County (51%), the Black Hills' Lawrence County (52%), and a handful of other sparsely populated West River counties. But in most of the state's East River farm country counties, voters rejected the measure, sometimes narrowly, but occasionally by large margins, and even Pennington County, the home of Rapid City, the state's second largest city, voted narrowly against it (51%).

While initiative supporters ran a relatively low-profile campaign -- the state's ballot was full of hot button issues, including an abortion ban and a constitutional amendment banning gay marriage -- opponents led by Republican South Dakota Attorney General Larry Long rallied local law enforcement in opposition to the measure. Long also called in the big guns from Washington, DC, bringing White House Office on National Drug Control Policy Deputy Director Scott Burns to the state for a series of widely publicized press conferences denouncing the measure as a "con" and a "sham."

Drug czar John Walters himself weighed in on the state initiative with a press release the Friday before the election. "This proposal is a scam being pushed on the citizens of South Dakota by people who want to legalize drugs," Walters warned. "Marijuana is a much more harmful drug than many Americans realize. There are more teens now in treatment for marijuana dependence than for all other illegal drugs combined. It is unfortunate that people who have been trying to legalize this drug for many years are exploiting the suffering of genuinely sick people to further their political ends."

The intervention by South Dakota law enforcement and federal drug warriors was key in preventing the measure from passing, said initiative spokesperson and medical marijuana patient Valerie Hannah, a Gulf War veteran who uses the drug to ease the symptoms of neurological disorders she suffers as a result of her service. "Attorney General Long bringing in the drug czar's people really hurt us," she told Drug War Chronicle. "They said things like having a caregiver just meant somebody to get high with, which is just not the case."

For the national marijuana reform movement, the South Dakota loss -- its first at the polls -- was a tough blow, but movement leaders vowed to try again. "We knew from the early polling that this would be an uphill fight, particularly on a ballot filled with hot-button issues, and with the White House and the whole state establishment, including the attorney general, against us," said Rob Kampia, executive director of the Marijuana Policy Project (MPP), which provided support for the South Dakota effort. "The fact that we came this close against such powerful opposition is remarkable. Working with the local activists who started this effort, we plan to try again with another medical marijuana initiative in South Dakota in November 2008 or 2010," he announced.

"Every day, science continues to prove the medical value of marijuana," Kampia continued. "In just the last two months we've seen evidence of remarkable benefit against hepatitis C and even potential against Alzheimer's disease. It's tragic that brave patients like Val Hannah, who spoke out for the initiative, will continue to face arrest and jail for simply trying to preserve their health, but in the long run, science and common sense will triumph over ignorance and fear."

"South Dakota's result, while disheartening, does nothing to change the fact that according to national polls, nearly eight out of ten Americans support the physician-approved use of medicinal cannabis," said Paul Armentano, senior policy analyst for the National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML).

Sick people like Hannah remain at risk of arrest and imprisonment for using marijuana to relieve their symptoms, but she refused to be saddened by the outcome. "I'm proud of what we did. We came very close, and this means people here are waking up. The South Dakotans who supported us made a wise choice. Next time, we will be working to get the education and knowledge out to the public more efficiently so they can make a more informed decision," she said. "We can pass this in South Dakota, perhaps through another ballot initiative in 2008. I remain hopeful," she added.

Drug War Issues

Criminal JusticeAsset Forfeiture, Collateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Court Rulings, Drug Courts, Due Process, Felony Disenfranchisement, Incarceration, Policing (2011 Drug War Killings, 2012 Drug War Killings, 2013 Drug War Killings, 2014 Drug War Killings, 2015 Drug War Killings, 2016 Drug War Killings, 2017 Drug War Killings, Arrests, Eradication, Informants, Interdiction, Lowest Priority Policies, Police Corruption, Police Raids, Profiling, Search and Seizure, SWAT/Paramilitarization, Task Forces, Undercover Work), Probation or Parole, Prosecution, Reentry/Rehabilitation, Sentencing (Alternatives to Incarceration, Clemency and Pardon, Crack/Powder Cocaine Disparity, Death Penalty, Decriminalization, Defelonization, Drug Free Zones, Mandatory Minimums, Rockefeller Drug Laws, Sentencing Guidelines)CultureArt, Celebrities, Counter-Culture, Music, Poetry/Literature, Television, TheaterDrug UseParaphernalia, Vaping, ViolenceIntersecting IssuesCollateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Violence, Border, Budgets/Taxes/Economics, Business, Civil Rights, Driving, Economics, Education (College Aid), Employment, Environment, Families, Free Speech, Gun Policy, Human Rights, Immigration, Militarization, Money Laundering, Pregnancy, Privacy (Search and Seizure, Drug Testing), Race, Religion, Science, Sports, Women's IssuesMarijuana PolicyGateway Theory, Hemp, Marijuana -- Personal Use, Marijuana Industry, Medical MarijuanaMedicineMedical Marijuana, Science of Drugs, Under-treatment of PainPublic HealthAddiction, Addiction Treatment (Science of Drugs), Drug Education, Drug Prevention, Drug-Related AIDS/HIV or Hepatitis C, Harm Reduction (Methadone & Other Opiate Maintenance, Needle Exchange, Overdose Prevention, Pill Testing, Safer Injection Sites)Source and Transit CountriesAndean Drug War, Coca, Hashish, Mexican Drug War, Opium ProductionSpecific DrugsAlcohol, Ayahuasca, Cocaine (Crack Cocaine), Ecstasy, Heroin, Ibogaine, ketamine, Khat, Kratom, Marijuana (Gateway Theory, Marijuana -- Personal Use, Medical Marijuana, Hashish), Methamphetamine, New Synthetic Drugs (Synthetic Cannabinoids, Synthetic Stimulants), Nicotine, Prescription Opiates (Fentanyl, Oxycontin), Psilocybin / Magic Mushrooms, Psychedelics (LSD, Mescaline, Peyote, Salvia Divinorum)YouthGrade School, Post-Secondary School, Raves, Secondary School