Breaking News:Dangerous Delays: What Washington State (Re)Teaches Us About Cash and Cannabis Store Robberies [REPORT]

Drug War Chronicle

comprehensive coverage of the War on Drugs since 1997

Europa: Governo italiano afrouxa limites do porte de maconha

Cumprindo uma de suas promessas de campanha, na semana passada o governo italiano aprovou um projeto que dobrará a quantidade de maconha que pode portar sem pena. Espera-se que a lei entre em vigor em questão de semanas, e, quando entrar, os italianos poderão portar quase trinta gramas de maconha para uso pessoal.

Na verdade, a lei especifica as quantidades de THC, o principal ingrediente psico-ativo na maconha. Até agora, podia-se portar somente meio-grama de THC ou cerca de meio-grama de maconha de potência medíocre. Agora, os fumantes italianos poderão portar até um grama de THC. (Como isto vai funcionar na prática é um mistério. Será que as pessoas poderão portar mais schwag que erva das boas porque o schwag contém menos THC? E o haxixe, que é amplamente usado na Itália? Será que os oficiais da polícia portarão equipamentos portáteis de ensaio químico para valorar a potência?)

“Intervi para que milhares de jovens não tenham que ir à cadeia ou sofrer trâmites criminais por fumarem um baseado”, disse a Ministra da Saúde, Livia Turco, em comentários informados pela Reuters. “Isto não liberalizará as drogas, mas as prevenirão e tratará daqueles que consomem drogas. Só se pode combater as drogas efetivamente ao pegar os traficantes e fazer um exemplo deles”.

Turco é integrante do maior partido do governo, os Democratas de Esquerda. O governo direitista anterior de Silvio Berlusconi agira tardiamente em sua ocupação para endurecer as leis sobre as drogas da Itália e a ação do novo governo para afrouxar a legislação acerca da maconha é parte do que anunciou que será um grande ajuste das leis sobre as drogas.

Europa: Dêem Heroína Prescritível aos Dependentes, Diz Comandante da Polícia Britânica

Os dependentes da heroína deveriam receber prescrições da droga através do Serviço Nacional de Saúde (NHS) para reduzir a criminalidade, disse um oficial da polícia britânica à conferência da Associação de Comandantes da Polícia (ACPO) nesta semana. O conselho franco veio do Subcomandante da Polícia de Nottinghamshire, Howard Roberts, que é vice-presidente do comitê de drogas da ACPO.

Os comentários aconteceram enquanto a ACPO pondera se vai procurar mudanças nas políticas de drogas da Grã-Bretanha e em meio a notícias de que uns 150 dependentes da heroína já estão recebendo a diamorfina prescritível (heroína) do NHS. Roberts deixou bem claro que estava expressando a sua opinião pessoal e não falando pela ACPO.

“Deveríamos pensar ativamente em prescrever diamorfina, a heroína farmacêutica, àqueles gravemente dependentes da heroína como parte de um programa de tratamento para a dependência”, disse em comentários informados pela ITV News. “Os meus motivos para fazer tal declaração são francamente os seguintes: há uma relação inegável entre os infratores dependentes e os níveis assustadores de criminalidade, já que os dependentes da heroína e do crack cometem crimes que vão do roubo com arrombamento ao assalto, às vezes ao assassinato, para conseguir o dinheiro para comprar as drogas a fim de satisfazerem o vício deles. A infelicidade resultante para a sociedade é enorme”.

De acordo com o Ministério do Interior, os dependentes da heroína cometem 432 crimes por ano, observou Roberts. “Portanto, a lógica é clara, sugiro que tiremos os infratores dependentes do cometimento de crimes para fomentar os vícios deles e os ponhamos em programas de tratamento supervisionado que, como parte do programa, possam prescrever diamorfina”, disse Roberts.

Os comentários de Roberts conseguiram o apoio imediato do instituto de consultoria DrugScope, cujo diretor executivo, Martin Barnes, disse: “Apoiamos os pedidos de extensão da prescrição de heroína, que para alguns consumidores de drogas problemáticos pode ser uma forma extremamente eficaz de tratamento químico. Pode trazer benefícios imediatos à saúde para o usuário de drogas e para alguns pode ser a melhor rota para se livrarem das drogas. Há provas convincentes de que a prescrição de heroína, apesar de ser mais cara do que algumas formas de tratamento químico, compensa em reduzir a criminalidade relacionada às drogas e os demais custos para as comunidades”.

Mas, não se sabe ainda se o governo britânico ou a ACPO ficará tão entusiasmado.

Penas: Juiz Veterano de Houston Pede Sentenças Mais Curtas para o Porte de Drogas

A Comarca de Harris (Houston), Texas, tem atualmente uns 1.869 internos que cumprem sentenças em prisão estadual por portarem menos de um grama de drogas ilegais – mais do que o dobro do número nas comarcas de Bexar (São Antônio), Dallas e Tarrant (Fr. Worth) juntas – e agora um jurista veterano de Houston diz chega. O principal jornal da cidade concorda com ele.

O Juiz Distrital do Estado, Michael McSpadden, um republicano pró-polícia e pró-promotoria com mais de duas décadas na banca de Houston, disse ao Houston Chronicle que os pequenos casos de drogas estavam obstruindo o rol de causas judiciais e aumentando as populações carcerárias sem lidar com as causas subjacentes do abuso químico. A polícia e os promotores entraram com acusações de porte contra pessoas com resíduos de crack para encher as suas estatísticas, acrescentou, Dever-se-ia oferecer tratamento e tribunal de drogas aos dependentes químicos, não penas em prisão estadual, disse.

Segundo a lei do Texas, o porte de menos de um grama de drogas ilegais é crime punível por até dois anos em prisão estadual. Os internos da Comarca de Harris respondem por mais de um terço de todos os 4.846 presos estaduais em todo o estado que cumprem pena por porte de quantidade inferior a um grama. A maior parte desses casos de resíduos de crack pode ser acusada como porte de apetrechos, uma contravenção punível por até um ano de cadeia, disse McSpadden.

Agora, McSpadden vai pedir ao Gov. Rick Perry (R) e à assembléia do Texas que tornem o porte ou entrega de quantidade inferior a um grama uma contravenção. Em carta enviada recentemente a Perry, ele escreveu: “Estes delitos menores estão esmagando todos os róis de causas criminais e os tribunais passam necessariamente menos tempo com os crimes mais importantes e violentos”.

Também é custoso prender milhares de pequenos infratores da legislação antidrogas. De acordo com o Departamento de Justiça Criminal do Texas, o estado pagou mais de $59 milhões para prender infratores por quantidade inferior a um grama no ano passado. E os contribuintes da Comarca de Harris podem estar prestes a pagar mais pela embriaguez carcerária também. O Tribunal da Comarca está pensando atualmente em construir duas novas cadeias a um custo projetado de $267 milhões para lidar com a superlotação.

Prender os pequenos não funciona, escreveu McSpadden a Perry. “Infelizmente, é óbvio que a demanda de drogas não diminuirá, não importa quais sejam as conseqüências”, escreveu. “Mudei de opinião há alguns anos quando ficou óbvio que a ‘guerra contra as drogas’ era um fracasso completo e que deveria ser considerada como algo simbólico na melhor das hipóteses”.

Uma porta-voz de Perry disse ao Houston Chronicle que o governador aguardará para averiguar quaisquer projetos de reforma das penas. “Ele está disposto a examinar o que a Assembléia lhe apresentar e quer ouvir o debate na Assembléia sobre os prós e os contras da questão”, disse Kathy Walt. O governador apóia a criação de tribunais de drogas, mas acha que aqueles que infringirem a legislação antidrogas devem ser processados, acrescentou.

O Houston Chronicle foi mais otimista com relação às idéias de McSpadden em um editorial da segunda. “Quando um juiz criminal respeitado e conhecido pela sua filosofia de reclusão conclui que trancar pequenos infratores da legislação antidrogas com longas sentenças é contraproducente para a administração sensível das prisões e a segurança pública, talvez a Comarca de Harris deva ouvir”, opinou o jornal. “E quanto o conselho desse juiz – dar opções de tratamento aos usuários abusivos de drogas enquanto se concentra em esforços de policiamento sobre os grandes infratores – concorda com as melhores práticas em outras comarcas, talvez a Comarca de Harris deva mudar os seus modos de combate à criminalidade”.

A abordagem atual é ineficiente, cara e imprevidente, reclamou o Chronicle. “Afinal, os maus efeitos sobre uma comunidade de confinar enormes números de viciados em drogas sem perspectivas com sentenças longas de prisão e antecedentes criminais sem lidar com a dependência química subjacente deles são bem documentados e antigos. E esses maus efeitos são sofridos por todos nesta comarca”.

Bom, agora, há notícias de Houston. É com a assembléia e o governador ouvi-las.

Imposição da Lei: As Estórias de Policiais Corruptos Desta Semana

Um par de casos atípicos nesta semana. Temos um ex-comandante do corpo de bombeiros no Connecticut, um policial do Texas cuja mulher tem um passaporte falso e algumas conexões muito obscuras. Vamos ao que interessa:

Em Dallas, um policial de Dallas está livre sob garantia de mérito pessoal depois de ser preso na semana passada por conspirar para cometer fraude de passaportes com a sua mulher, que supostamente tem laços com os narcotraficantes mexicanos. O Comandante José Luis Cabrera foi indiciado por um júri federal que o acusou de ajudar a sua mulher mexicana, Moraima Cabrera, a cometer fraude de passaportes para que pudesse ficar nos EUA. De acordo com o depoimento em uma audiência da segunda, a Sra. Cabrera “cooperara” com os promotores do Norte do Texas em pelo menos um caso de drogas, e, em Abril de 2005, Cabrera ofereceu os seus serviços à DEA em uma tentativa para ajudá-la a ficar no país. Ele disse à DEA que a sua mulher trabalhara para traficantes e que podia compartilhar informação sobre eles. Mas, os depoimentos também mostraram que outro informante avisara a DEA que houve “atividade de tráfico de drogas” na casa de Cabrera meses antes. Apesar de os promotores dizerem que se esperam mais acusações e detenções, nenhum dos Cabrera enfrenta uma acusação de delito de drogas. Os dois foram acusados por um incidente quando a Sra. Cabrera usou um passaporte falsificado para levar mais de $50.000 pela fronteira ao México. Ela disse aos agentes na época que o dinheiro pertencia a outra pessoa e que ela só estava entregando-o.

Em Easton, Connecticut, um ex-comandante do corpo de bombeiros foi preso no dia 16 de Novembro por uma operação de tráfico de drogas fora da sua casa. Supostamente, o ex-Comandante Ernest Ross, 60, estava empacotando cocaína para venda na casa dele e, com a ajuda de um inquilino de 24 anos, revendendo-a em barras em Bridgeport e Fairfield. Ele foi acusado de operar uma fábrica de drogas, de porte de narcóticos com intenção de venda, de porte de narcóticos com intenção de venda a menos de 450 metros de uma escola e de porte de maconha com intenção de venda. Após uma investigação de dois meses pelas autoridades estaduais, Ross caiu quando a polícia o deteve dirigindo o seu carro de sua casa e encontrou quatro sacos de cocaína e $240 em espécie. Então, eles revistaram a casa dele, encontraram o esconderijo com vários contêineres de erva e cogumelos de seu inquilino jovem, uma balança e “material de processamento de cocaína” em um escritório. Ross admitiu ter a cocaína, mas disse que era para consumo pessoal. Ele gostava de usá-la quando ia aos bares, disse.

Canadá: Painel Acadêmico de Negócios de CB Diz ao Governo que Pense em Legalizar as Drogas

Um instituto de consultoria da situação ao Governador da Colúmbia Britânica, Gordon Campbell, aconselhou o líder liberal que se quiser lidar com a criminalidade e as drogas ilegais na província, tem duas escolhas claramente contrastantes: legaliza-las ou lançar uma guerra total contra as drogas. O painel do BC Progress Board fez as recomendações em um relatório de pesquisa lançado no dia 15 de Novembro, "Reducing Crime and Improving Criminal Justice in British Columbia: Recommendations for Change” [Reduzindo a Criminalidade e Melhorando a Justiça Criminal na Colúmbia Britânica: Recomendações para a Mudança].

O BC Progress Board é um grupo de 18 homens de negócios e acadêmicos escolhidos pelo governo provincial para dar conselhos sobre questões socioeconômicas. O criminologista da Universidade Simon Fraser, Rob Gordon, integrante do conselho, foi o principal autor do relatório.

O relatório acontece enquanto a Colúmbia Britânica se agarra com os índices de criminalidade mais altos do que os da média canadense. O conselho identificou o consumo de drogas ilegais e o narcotráfico como uma das quatro forças motrizes da criminalidade na província. Os outros foram os serviços deficientes aos menores, a doença mental e os “estilos de vida empobrecidos e inestáveis” de muitas pessoas que moram em áreas urbanas centrais.

Em sua segunda recomendação ao Governador Campbell, o conselho disse que “o governo provincial deve tratar do problema do tráfico ilegal em drogas de maneira clara e consistente”. A primeira escolha listada era “pressionar o governo federal para legalizar o comércio, talvez limitando o acesso a produtos para adultos da mesma maneira que o acesso ao álcool e ao tabaco é limitado”.

Isso permitiria que o governo tratasse o consumo e o abuso de drogas como problemas de saúde pública – não de polícia – e deixaria que o governo obtivesse impostos com a taxação das vendas das drogas.

Mas, o BC Progress Board foi cuidadoso em observar que não estava apoiando a legalização das drogas, meramente dando opções ao governo provincial. A segunda recomendação do conselho sobre as políticas de drogas deixou isso perfeitamente claro. Caso a legalização provar ser impossível de se implementar, sugeriu o conselho, “o governo provincial deveria proporcionar os recursos para eliminar completamente o narcotráfico na província”. Ao mesmo tempo, o conselho sugeriu uma combinação das recomendações um e dois. A província deveria primeiro passar 10 anos tentando eliminar o narcotráfico, então passar à legalização.

Embora as recomendações do conselho não sejam exatamente um pedido sonoro de legalização, o painel pôs a idéia plenamente em discussão.

Discriminação Racial: Não Desapareceu na Rodovia de Nova Jérsei

Apesar de sete anos de reformas que visam a erradicar a discriminação racial de parte da Polícia Estadual de Nova Jérsei, a prática continua a mesma e até piorou. De acordo com a American Civil Liberties Union, um estudo descobriu que 30% dos condutores parados na parte sul da Rodovia de Nova Jérsei eram negros enquanto os afro-americanos compreendiam somente 18% da população.

https://stopthedrugwar.org/files/njturnpike.jpg
acesso à Rodovia de Nova Jérsei
A ACLU de Nova Jérsei usou uma audiência da terça-feira do Comitê Acessório de Padrões Policiais para divulgar as suas descobertas já que instava a continuação da supervisão dos patrulheiros estaduais para impedir a discriminação racial. A reunião da terça foi a última de uma série de quatro para estudar o problema. O painel foi apontado pelo Gov. Jon Corzine (D) para decidir se a supervisão da polícia estadual ordenada pela corte deve continuar.

O estado concordou com um decreto sobre o consentimento que visava a reformar as práticas da Polícia Estadual depois dos disparos feitos contra três jovens de cor desarmados na Rodovia em 1998. Nos últimos anos, os monitores apontados pelas cortes declararam que a agência está obedecendo ao decreto e o governo federal propôs suspendê-lo.

Mas, a Polícia Estadual continua parando os condutores negros em índices “grandemente desproporcionais” na parte sul da rodovia, disse o diretor legal da ACLU, Edward Barocas, ao comitê. “A discriminação continua a mesma”, depôs Barocas. “Agora, os afro-americanos formam uma porcentagem mais alta das batidas que formavam antes do início do decreto sobre o consentimento”.

Os porta-vozes da Polícia Estadual disseram que estavam cientes de que os condutores negros estavam sendo parados desproporcionalmente, mas afirmaram que isso não era resultado da discriminação racial. “Fomos assegurados pela equipe independente de supervisão que eles não viram indício nenhum de patrulheiros desempenhando ações inconstitucionais ou qualquer sinal de tratamento desigual”, disse o Tenente-Coronel Tom Gilbert.

Embora Gilbert tenha feito a defesa, o presidente da Associação Fraternal dos Patrulheiros Estaduais, David Jones, foi ao ataque. O estudo da ACLU, no qual um consultor de fora mediu o número de condutores negros, pardos e brancos no sul da Rodovia e o comparou com o número de batidas de trânsito, era “uma porcaria de ciência” com a intenção de proteger o “negócio” dos advogados de defesa que processam a Polícia Estadual, afirmou. “Todos ali (na Delegacia de Moorestown), de alto a baixo, foram mudados uma série de vezes”, disse Jones, explicando as transferências. “A anomalia existe porque às vezes um infrator é um infrator”.

O diretor da Polícia Estadual, Rick Fuentes, quer substituir os monitores apontados pela corte por um painel acadêmico, mas o especialista em discriminação racial, o Professor Samuel Walker da Universidade de Nebraska-Omaha, disse que era necessária uma supervisão mais intensa. “A supervisão externa e independente – um par diferente de olhos e ouvidos – é extremamente importante para a manutenção dos padrões profissionais”, disse Walker. “Há reformas a postos. A questão verdadeiramente importante é mantê-las... e isso exige atenção contínua”.

O comitê decidirá uma recomendação ao governador, mas não se sabe ainda quando isso vai acontecer.

Reides Antidrogas: Polícia de Atlanta Mata Mulher de 92 que Atirou Contra os Policiais Invasores

Três policiais disfarçados de Atlanta que chutaram a porta da casa de uma idosa da mesma cidade para cumprir um mandado de busca inadvertida de drogas foram alvejados e feridos quando a mulher abriu fogo contra os intrusos. Eles devolveram os balaços, matando Kathryn Johnston de 92 anos dentro do seu lar.

https://stopthedrugwar.org/files/kathrynjohnston.jpg
Kathryn Johnston
Amigos, vizinhos e parentes da mulher a descreveram como moradora antiga do bairro que era fraca e assustada, raramente permitindo até que amidos e vizinhos entrassem na sua casa, que ela mantinha fechada. Aparentemente, ela abriu fogo quando os agressores da polícia passaram as grades contra ladrões em sua porta da frente. Johnston atirou cinco vezes com um revólver, ferindo três policiais antes de ser morta por dois tiros no peito.

Enquanto a raiva e a preocupação cresciam na comunidade, a polícia de Atlanta trabalhou com urgência para explicar e justificar a matança. Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, o Subcomandante da Polícia Alan Dreher disse que a polícia comprara drogas de um homem desconhecido no mesmo dia na residência de Johnston e voltou na mesma noite com um mandado de busca inadvertida. Esse homem não foi encontrado, mas a polícia disse que encontrou uma quantidade não-especificada de uma substância controlada não-especificada dentro da casa. Originalmente, a polícia disse que bateu e anunciou a sua presença antes de entrar na casa, mas agora isso está em dúvida.

“Foi um acidente muito trágico e infeliz”, disse o Subcomandante Dreher, que acrescentou que Johnston não era suspeita de vender drogas e que a polícia não sabia nada sobre ela.

Ele não teve argumentos para o ativista local, o Rev. Markell Hutchins, sobre esse ponto. “Este é um dos casos mais trágicos de uso de força com o envolvimento da polícia, não só em Atlanta, mas no país”, disse Hutchins, que aconselhara a família e preparara uma reunião com um escritório de advocacia. “Parece que a Sra. Johnston era uma cidadã-modelo. Uma boa cidadã e matriarca da comunidade”, disse ele ao Atlanta Journal-Constitution.

Embora o Subcomandante Dreher prometesse “uma investigação completa e total” da matança, os vizinhos e os ativistas da comunidade não esperaram para ganhar as ruas. Na quarta à noite, mais de cem pessoas se reuniram diante da casa de Johnston para uma vigília à luz de velas para exigir justiça no caso.

Johnston é apenas a vítima mais recente da imposição fanática da lei em reides policias malfeitos, a vasta maioria dos quais tem relação com a imposição da legislação antidrogas. Vide "Overkill: The Rise of Paramilitary Police Raids in America" do analista do Instituto Cato, Radley Balko, para um panorama do assunto.

Matéria: Os Estudantes Fazem Pressão e Aprendem em DC Quando o SSDP Chega à Cidade

O Students for Sensible Drug Policy (SSDP), a importante organização de reforma das políticas de drogas sediada nos campi do país, realizou a sua conferência anual no fim de semana passado à sombra do Capitólio dos EUA em Washington, DC. Mais de 300 estudantes de 70 campi nos EUA e Canadá ouviram as luminárias do movimento, estudaram os mecanismos da organização estudantil, cuidaram dos negócios organizacionais e puseram a teoria na prática com um dia de pressão pelas questões de reforma das políticas de drogas no Capitólio.

https://stopthedrugwar.org/files/ssdp3.jpg
as luminárias da mídia Bill Press e Clarence Page, com o moderador Ryan Grim e o diretor executivo do SSDP Kris Krane
Após alguns dias de descompressão merecida depois da conferência, os líderes do SSDP estavam prontos para declarar que o evento alcançara suas metas. "Achamos que a conferência foi um sucesso fantástico", disse o diretor de comunicação do SSDP, Tom Angell. "Tivemos cerca de 300 estudantes de todos os EUA e Canadá reunidos em DC para planejar estratégias para acabar com a guerra contra as drogas e com o seu impacto nocivo sobre a nossa geração. E esta conferência não se tratava apenas de se reunir e fazer planos para o futuro - tratava-se de fazer mudanças na capital do país enquanto estávamos todos aqui. Realizamos 85 reuniões de pressão com congressistas ou seus empregados na sexta", disse ele à Crônica da Guerra Contra as Drogas.

Após serem incentivados por uma visita e encorajamento breves do Dep. Dennis Kucinich (D-OH) na sexta de manhã, os estudantes foram ao Congresso para fazer pressão pela revogação da lei que precipitou a formação do SSDP em 1998, a disposição antidrogas da Lei de Ensino Superior [Higher Education Act], que até agora tem impedido que uns 200.000 estudantes recebessem auxílio financeiro por causa de condenações por delitos de drogas, e outras questões como o exame toxicológico de estudantes.

Em várias ocasiões, embora as reuniões fossem marcadas com os funcionários, os congressistas pelo menos fizeram breves aparições. Em pelo menos duas reuniões, com o Dep. Jim McGovern (D-MA) e o Dep. Bart Gordon (D-TN), os estudantes puderam se sentar com os próprios parlamentares, informou Angell.

Além de influenciar de verdade os congressistas, o dia de pressão do SSDP teve o benefício adicional de energizar os estudantes. "Muitos deles se entusiasmaram de verdade com o dia de pressão", explicou Angell. "Foi a primeira vez que muitos deles haviam conversado com empregados legislativos sobre mudar as leis com as quais se importam".

"Tudo tem sido muito educativo - estou aprendendo bastante", disse a estudante Stacia Costner da Universidade de Maryland, que foi uma das mais de três dúzias de estudantes de Maryland que compareceram à conferência.

Isso tornava a delegação Terrapin [os estudantes da Universidade de Maryland, por causa da mascote deles, a tartaruga de dorso diamantino ou diamondback terrapin (Malaclemys terrapin)] uma das maiores. Outros estados que levaram dúzias de estudantes a Washington foram Flórida e Rhode Island.

Mas, se a conferência não se tratava só de ativistas estudantis reunindo-se isso ainda era grande parte dela. Embora muito fosse aprendido no Capitólio e nas sessões formais da conferência, os estudantes aproveitaram o tempo livre deles durante o fim de semana para se encontrarem e se cumprimentarem, compararem histórias de guerra e compartilharem as lições assimiladas.

Outro estudante presente, Jimmy Devine da Faculdade Franklin Pierce em Novo Hampshire, disse à Crônica que os estudantes estavam fundando um centro de redução de danos. "Queremos proporcionar informação factual além do 'basta dizer não'", disse. "Queremos ajudar os garotos e esta conferência nos ajudará a aprender como fazê-lo da melhor maneira".

"Uma das coisas mais emocionantes foi que os estudantes de todo o país puderam se reunir, se encontrar e perceber que não estão sós em seus campi, que existem outros estudantes como eles trabalhando nas mesmas questões em seus próprios campi", disse Angell. "Será emocionante ver o que acontece nestes 70 campi quando os estudantes voltarem neste semestre".

"Estamos tentando construir um movimento estudantil de verdade", disse o diretor executivo do SSDP, Kris Krane, enquanto inaugurava a conferência no sábado de manhã. "Somos uma força a ser considerada. Somos reconhecidos no Congresso como uma poderosa força de pressão e na imprensa como voz crível em prol da mudança".

Dado o clima político nacional nos últimos anos, o caminho do SSDP tem sido acidentado após uma subida inicial meteórica, reconheceu Krane. "A guerra contra o terror tornou o recrutamento mais difícil e os números das sucursais caíram", disse. "Nos afastamos da retórica antiguerra, mas este é o verdadeiro movimento antiguerra para a nossa geração. Os excessos da guerra contra o terror foram precedidos pelos excessos da guerra contra as drogas. Já estão falando de delatores, seqüestro de bens, discriminação racial ou sentenças mínimas obrigatórias, cada infração dos direitos e liberdades individuais na Lei Patriota [Patriot Act] teve seu início na guerra às drogas".

Depois que Krane inaugurou a sessão, os estudantes tiveram a chance de ouvir muitos dos líderes mais importantes do movimento pró-reforma das políticas de drogas, inclusive um painel de abertura com Ethan Nadelmann da Drug Policy Alliance, Allen St. Pierre da National Organization for the Reform of Marijuana Laws, Steph Sherer do grupo de defesa da maconha medicinal Americans for Safe Access e representantes do Marijuana Policy Project. Infelizmente, o diretor executivo do MPP, Rob Kampia, o homem por trás da iniciativa de taxação e regulação da maconha em Nevada, adoeceu e não pôde estar presente. Ele foi substituído pelo diretor de relações governamentais do MPP, Aaron Houston.

"Somos as pessoas que querem fumar maconha e ficar doidonas", disse Nadelmann, para risos e vivas da multidão. "Isso significa muito em nossas vidas e não queremos ser tratados como criminosos. Mas, isso não é tudo o que somos. Também somos as pessoas que odeiam as drogas. Gostaríamos que pudesse haver uma sociedade livre das drogas, mas percebemos que a guerra contra as drogas não é maneira de fazer isso", prosseguiu Nadelmann. "E somos as pessoas que não se importam com as drogas, mas que se importam sim com a Carta de Direitos, a Constituição, a justiça racial e a convivência em uma sociedade que está em primeiro lugar no encarceramento per capita. Todos nós achamos que a guerra contra as drogas não é a saída".

Nadelmann deu um aviso terrível sobre o futuro da guerra às drogas. "Nos próximos cinco ou dez anos", previu, "os índices de reclusão podem se nivelar, mas mais e mais pessoas serão controladas fora das celas da prisão. Os exames toxicológicos estão ficando cada vez mais onipresentes, o uso de braceletes eletrônicos e aparelhos de GPS está aumentando, estamos rumando a uma sociedade de vigilância total", profetizou. "A vigilância interna do seu corpo e a vigilância externa do seu comportamento. Pouco a pouco, nos acostumamos mais com privar mais e mais as pessoas de pedacinhos da liberdade. Estamos nos aproximando de uma sociedade totalitária".

Essa perspectiva torna a luta para acabar com a guerra contra as drogas mais crítica ainda, disse Nadelmann à multidão absorta. "Estamos lutando pelo melhor para este país pelos valores do esclarecimento", disse. "Estamos lutando por uma sociedade em que ninguém é castigado pelo que põe no seu corpo sem dano aos demais".

Uma das sessões mais freqüentadas do sábado - e um dos golpes de programação da conferência do SSDP - foi a aparição conjunta dos especialistas da mídia, o colunista do Chicago Tribune, Clarence Page, e o pândita da MSNBC, Bill Press, ambos os quais trataram da natureza problemática da cobertura da mídia da guerra às drogas. Para Press, a reportagem diária comum e acrítica da guerra às drogas pode ser explicada principalmente pelo temor e a ignorância dos repórteres.

"Os repórteres não conhecem o problema e acreditam nas besteiras que os políticos e o secretário antidrogas lhes dizem", disse. "Gastamos bilhões de dólares e isso não resultou em nada, exceto em desperdício de dinheiro e prisões lotadas. Mas, os repórteres também temem que se começarem a fazer reportagens sérias, podem prejudicar as suas carreiras".

Para Page, era menos medo e ignorância que complacência e falta de consciência. "A maioria dos editores não é contra a eqüidade na reportagem nas políticas de drogas", disse o comentarista nacionalmente conhecido. "A nossa geração partiu as coisas nos anos 1960 e 1970, mas houve tanto movimento para a descriminalização que há uma espécie de falsa impressão de que há muito menos repressão à maconha do que a que existe. Os últimos três secretários antidrogas me disseram 'não prendemos mais ninguém por maconha'", riu Page.

Não era só a mídia experiente que falava na conferência. Alguns dos astros mais brilhantes da blogosfera da guerra às drogas também fizeram aparições. Radley Balko do Instituto Cato, autor do blog The Agitator, atordoou os estudantes com a sua exposição sobre o crescimento das equipes da SWAT e a sua permutação em essencialmente pouco mais que esquadrões antidrogas.

"As equipes da SWAT são caras e não há reféns nem barricadas suficientes para justificá-las, então vemos uma espécie de extensão da missão em que elas estão sendo usadas em situações cada vez menos violentas e agora são usadas principalmente para reides antidrogas", explicou Balko, citando a sua revisão dos reides malfeitos, "Overkill: The Rise of Paramilitary Policing in America”. "Houve cerca de 3.000 reides da SWAT por ano no início dos anos 1980", observou Balko. "Hoje, há 40.000 por ano".

https://stopthedrugwar.org/files/bloggers-small.jpg
a capital intelectual na conferência - os importantes bloggers a favor da reforma das políticas de drogas Scott Morgan, Radley Balko, Nick Gillespie e Peter Guither
Outro blogger importante da guerra contra as drogas, Peter Guither do Drug War Rant, uniu-se ao diretor-adjunto da DRCNet, David Guard, e Doug McVay do Common Sense for Drug Policy em uma das oficinas do domingo. Guither, Guard e McVay interagiram com estudantes motivados na sessão sobre como articular argumentos concisos e eficientes para a reforma das políticas de drogas.

Este repórter falou sobre o tráfico de ópio do Afeganistão em outro painel bem-freqüentado, este sobre as dimensões internacionais das políticas de drogas estadunidenses. Juntaram-se a mim Sanho Tree do Institute for Policy Studies Drug Policy Project, que iluminou os resultados adversos da erradicação da coca na Colômbia. Aqueles que também estavam no painel eram os acadêmicos em políticas de drogas, Mark Kleiman da UCLA e Peter Reuter da Universidade de Maryland. Surpreendentemente, o painel não teve muita polêmica e Reuter e Kleiman concordaram com os outros debatedores que os esforços dos EUA para lidarem com o seu problema doméstico de drogas atacando os cultivos de drogas no exterior produzem resultados marginais na melhor das hipóteses.

Por motivos de extensão, nenhuma reportagem pode cobrir tudo o que aconteceu nos três dias de pressão, escuta e aprendizado. Basta dizer que o SSDP traçou uma série abrangente de sessões e atividades que tinham a intenção de informar e energizar a sua base estudantil.

E a organização está olhando para o futuro: "O que vamos fazer com a raça e a diversidade?" perguntou Krane do SSDP a um mar de rostos principalmente brancos na sessão de despedida. "Quais são as nossas metas?" O SSDP sabe muito bem quais são as suas metas imediatas, mas também tem demonstrado que percebe que um movimento bem-sucedido precisa de introspecção constante, não só de ação constante.

Editorial: Coisas que Acontecem Uma e Outra Vez

Uma das matérias nas notícias nesta semana era o ritual anual de "Perdão do Peru" do Dia de Ação de Graças. Neste ano, "Flyer" e "Fryer", seus nomes foras escolhidos em uma pesquisa eletrônica dos eleitores na página da Casa Branca, conseguirão viver o resto de suas vidas naturais em uma fazenda na rural Virgínia. O Perdão do Peru, uma ação quase oficial do Presidente dos EUA em exercício, tem ocorrido confiavelmente em toda semana de Ação de Graças durante quase 60 anos.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Outro acontecimento anual foi o relativo desuso do Presidente atual do seu poder de conceder clemências e perdões. Quando eu teci meus primeiros comentários sobre o Perdão aos Perus, "Stars" e "Stripes" em 2003, Bush ainda tinha que usar o poder. Agora, isso já não é completamente verdade, mas ainda está perto de ser verdade. De acordo com Debra Saunders do San Francisco Chronicle, a contagem de presos federais cresceu vertiginosamente desde 2003 - de 150.000 para mais de 190.000 - enquanto o presidente emitira meras duas comutações e 97 perdões durante todo o seu mandato. Como vegetariano de longa data, certamente não me oponho aos perdões dos perus. Mas, quando se trata de outra tradição antiga do feriado na Casa Branca, o perdão natalino a pessoas, George Bush tem sido um verdadeiro Scrooge, se não o Grinch, e isso deve parar.

Outra coisa que acontece uma e outra vez - algo que ninguém se atreveria a chamar de tradição, mas cuja recorrência é plenamente inevitável - é a matança acidental em reides antidrogas de pessoas inocentes ou pelo menos não-violentas por esquadrões policiais paramilitares. O que acontece é que as equipes da SWAT, muitas das quais viraram mais ou menos esquadrões antidrogas, usam táticas incrivelmente agressivas como aríetes ou bombas de impacto moral para entrar nas casas de suspeitos de infração da legislação antidrogas. As pessoas de dentro, que não estão esperando a intrusão nem entendendo que isso é diferente de um ataque, reagem com trauma na maioria das vezes, mas, às vezes, morrem de ataques cardíacos ou por sacarem armas em autodefesa e receberem disparos. Às vezes, as pessoas de dentro são alvejadas quer saquem suas armas ou não.

https://stopthedrugwar.org/files/stars.jpg
Perdoar perus não basta - porque já chega.
Um relatório do Instituto Cato neste ano examina o problema com detalhes. Esteve crescendo. Kathryn Johnston de Atlanta foi a última vítima. A mulher de 92 anos disparou contra três policiais depois de forçarem a entrada deles sem bater à porta. Os policiais foram feridos, mas atiraram em Johnston, que foi morta. As pessoas estavam bravas com razão, muitas em relação à justificativa do uso de arma de Johnston nas circunstâncias, apesar da tragédia que resultou. A polícia chamou de "trágico" o incidente, mas também disse que estava executando um mandado legal depois que um oficial disfarçado comprara drogas na casa dela. Com o tempo se saberá se essa afirmação é verdadeira ou falsa. Mas, mesmo se for, como justifica o que aconteceu?

As matanças da guerra às drogas cometidas por equipes da SWAT de pessoas que são inocentes ou não-merecedoras disso são apenas um dos muitos ultrajes da guerra às drogas que acontecem uma e outra vez. A meu ver, chegou a hora de dizermos "já chega".

Como primeiro passo, peço àqueles que lerem isto, que têm outros ultrajes da guerra às drogas com que se importam, a fazer publicações discutindo-os na seção de comentários na parte inferior desta página. (Seria ótimo se se logassem primeiro, para que não fossem "anônimos" e para que as pessoas, inclusive nós na DRCNet, soubessem como contatá-los. Vamos redesenhar a página para facilitar isso durante as próximas semanas.)

Na semana que vem, começaremos a falar sobre o segundo passo...

Europa: Experto Británico en Drogas Pide el Rebajamiento del LSD y del Éxtasis

El esquema de clasificación de las drogas de Gran Bretaña está fuera de control y debe ser ajustado, dijo el Dr. David Nutt, director del Consejo Accesorio de Mal Uso de Drogas (ACMD) del parlamento británico en comentarios relatados por la BBC. Nutt pidió que el éxtasis y el LSD fueran rebajados de la Clase A a la Clase B, mientras sugestionaba que los barbitúricos deberían ser puestos en la Clase A.

Agrupar el éxtasis y el LSD con otras drogas de Clase A como la heroína es “una anomalía”, dijo Nutt, añadiendo que subir los barbitúricos a la Clase A “puede valer la pena”. Nutt estaba respondiendo a una averiguación del Comité de Ciencia y Tecnología panpartidario de la Cámara de los Comunes. “Creo que el 4MTA [un pariente poco usado del éxtasis], el LSD y el éxtasis probablemente no deberían estar en la Clase A”, le dijo él al comité.

https://stopthedrugwar.org/files/ukparliament.jpg
Parlamento británico
En teoría, el esquema de clasificación de las drogas de Gran Bretaña refleja los peligros relativos de varias sustancias controladas. Pero, el esquema ha estado bajo ataque creciente de los críticos – incluso de un comité parlamentario -- que dice que ello no refleja precisamente los daños sociales y personales comparativos de consumir varias drogas.

Según el esquema de clasificación de Gran Bretaña, la tenencia de drogas de Clase A acarrea una sentencia máxima de siete años, comparada con los cinco años por drogas de Clase B. Las ventas de drogas de Clase A pueden implicar en una condena máxima de prisión perpetua, comparada con los 14 años por drogas de Clase B.

Aunque otros miembros del comité confirmaran que el estatus del éxtasis está bajo revisión, el ministro de drogas de Gran Bretaña, Vernon Croaker, le dijo a la BBC que escucharía las recomendaciones del ACMD, pero que no sería compelido por ellas. “Si el ACMD examinara una droga y nos hiciera una recomendación, por supuesto que la examinaríamos”, dijo. “De ahí, caso nosotros tomemos una acción respecto de ella será una cuestión de juicio político”.

Ésta no es la primera vez que una acción para rebajar el éxtasis – que es consumido por una estimativa de medio millón de bretones todo fin de semana – ha sido aventada. En 2002, el Comité Selecto de Asuntos Domésticos de la Cámara de los Comunes recomendó disminuir las penas para el éxtasis, pero esa sugerencia fue dispensada por el entonces Ministro del Interior, David Blunkett. El mes pasado, el actual Ministro del Interior, John Reid, dijo que no revisaría el sistema de clasificación a pesar de las críticas crecientes.

Reducción de Daños: Más Otro Estudio Descubre que el Local de Inyección Segura de Vancouver Beneficia a Usuarios Sin Perjudicar la Comunidad

El único local de inyección segura de Canadá, el Insite, localizado en el Downtown Eastside de Vancouver, no ha llevado a aumento en la criminalidad ni a consumo de drogas a pesar de los temores de los detractores, pero ha reducido el riesgo de sobredosis y alentado a más usuarios a buscar el tratamiento químico, de acuerdo con el último estudio del programa de reducción de daños públicamente financiado. El estudio, publicado ayer en el Canadian Medical Association Journal, es sólo el más reciente a hallar que el programa experimental está beneficiando a los usuarios de drogas duras en tanto que no perjudica la comunidad.

https://stopthedrugwar.org/files/insitebrochure.jpg
folleto del insite
En un período de un año en 2004 y 2005, unos 320 clientes fueron encaminados por tratamiento químico, descubrió el informe. Unos 600 clientes usan el local todos los días para inyectar drogas bajo supervisión médica. De acuerdo con el informe, 197 sobredosis de drogas ocurrieron en el local, pero ninguna de ellas fue fatal.

Pese a una serie de estudios que demuestra que el insite está haciendo lo que debía hacer (y no haciendo lo que no debía hacer), el gobierno conservador del Primer Ministro de Canadá, Steven Harper, sigue contrario a financiar el local por más tiempo o permitir la expansión del proyecto a otras ciudades. El verano pasado, en vista de una fuerte campaña comunitaria de apoyo al insite, el Ministerio de la Salud de Canadá concordó rencorosamente con la extensión de la financiación hasta el fin de 2007. Pero, los defensores habían buscado una extensión de tres años.

“Por todos los criterios, la instalación de Vancouver tanto ha salvado vidas como ha contribuido con la disminución del consumo de drogas ilícitas y la reducción de la diseminación de VIH y otras infecciones sanguíneas”, escribió Mark Wainberg,, el director del Centro de SIDA de la Universidad McGill en Montreal, en un comentario publicado juntamente con el estudio.

“Hemos demostrado los numerosos beneficios asociados con el local y también hemos descartado los impactos negativos”, dijo el Dr. Thomas Kerr del BC Center for Excellence in HIV/AIDS, un importante investigador del local de inyección segura. “Los padrones de consumo de drogas no empeoraron. La criminalidad no aumentó. La gente pensaba que ello alentaría el consumo de drogas y lo permitiría cuando, en verdad, descubrimos que ha ocurrido un enorme ingreso de personas a los programas de desintoxicación”.

El gobierno Harper ha estado equivocado en oponerse al local de inyección segura, actuando para cortar la financiación cuando debería expandir el programa, dijo el informe. “Los gobiernos federales deberían redactar legislación para permitir que otras instalaciones así funcionen en otros lugares en Canadá”, concluyeron los investigadores.

Europa: Den Heroína Prescriptible a los Adictos, Dice Comandante de la Policía Británica

Los adictos a la heroína deberían recibir prescripciones de la droga a través del Servicio Nacional de Salud (NHS) para reducir la criminalidad, le dijo un oficial de la policía británica a la conferencia de la Asociación de Comandantes de la Policía (ACPO) esta semana. El consejo franco vino del Subcomandante de la Policía de Nottinghamshire, Howard Roberts, que es vicepresidente del comité de drogas de la ACPO.

Los comentarios ocurrieron mientras la ACPO pondera si va a buscar cambios en las políticas de drogas de Gran Bretaña y en medio a noticias de que unos 150 adictos a la heroína ya están recibiendo la diamorfina prescriptible (heroína) del NHS. Roberts dejó bien claro que estaba expresando su opinión personal y no hablando por la ACPO.

“Deberíamos pensar activamente en prescribir diamorfina, la heroína farmacéutica, a aquellos gravemente adictos a la heroína como parte de un programa de tratamiento para la adicción”, dijo en comentarios informados por la ITV News. “Mis motivos para hacer dicha declaración son francamente los siguientes: hay un enlace innegable entre los infractores adictos y los niveles asustadores de criminalidad, ya que los adictos a la heroína y al crack cometen crímenes que van del robo con allanamiento de morada al asalto, a veces al asesinato, para conseguir el dinero para comprar las drogas a fin de satisfacer su adicción. La infelicidad resultante para la sociedad es enorme”.

De acuerdo con el Ministerio del Interior, los adictos a la heroína cometen 432 crímenes por año, observó Roberts. “Por lo tanto, la lógica es clara, sugiero que quitemos a los infractores adictos de la comisión de crímenes para fomentar sus vicios y los pongamos en programas de tratamiento supervisado que, como parte del programa, puedan prescribir diamorfina”, dijo Roberts.

Los comentarios de Roberts lograron el apoyo inmediato del instituto de consultoría DrugScope, cuyo director ejecutivo, Martin Barnes, dijo: “Apoyamos los pedidos de extensión de la prescripción de heroína, que para algunos consumidores de drogas problemáticos puede ser una forma extremadamente eficaz de tratamiento químico. Puede traer beneficios inmediatos a la salud para el usuario de drogas y para algunos puede ser la mejor ruta para librarse de las drogas. Hay pruebas convincentes de que la prescripción de heroína, pese a que sea más cara que algunas formas de tratamiento químico, compensa en reducir la criminalidad relacionada con las drogas y los demás costos para las comunidades”.

Pero, no se sabe aún si el gobierno británico o la ACPO se pondrá tan entusiasmado.

Europa: Gobierno italiano afloja límites de la tenencia de marihuana

Cumpliendo una de sus promesas de campaña, la semana pasada el gobierno italiano aprobó un proyecto que doblará la cantidad de marihuana que se puede tener sin pena. Se espera que la ley entre en vigor en cuestión de semanas, y, cuando entre, los italianos podrán tener casi treinta gramos de marihuana para uso personal.

En verdad, la ley especifica las cantidades de THC, el principal ingrediente psicoactivo en la marihuana. Hasta ahora, se podía tener solamente medio gramo de THC o cerca de medio gramo de marihuana de potencia mediocre. Ahora, los fumadores italianos podrán tener hasta un gramo de THC. (Cómo esto va a funcionar en la práctica es un misterio. ¿Será que la gente podrá tener más schwag que buena hierba porque el schwag contiene menos THC? ¿Qué pasa con el hachís, que es ampliamente usado en Italia?. ¿Será que los oficiales de la policía portarán equipos portátiles de ensayo químico para valorar la potencia?)

“Intervine para que miles de jóvenes no tengan que ir a la cárcel o sufrir trámites criminales por fumar un pitillo”, dijo la Ministra de la Salud, Livia Turco, en comentarios informados por la Reuters. “Esto no liberalizará las drogas, sino que las prevendrá y tratará de aquellos que consumen drogas. Sólo se puede combatir las drogas efectivamente al tomar a los traficantes y hacer un ejemplo de ellos”.

Turco es integrante del partido más grande del gobierno, los Demócratas de Izquierda. El gobierno derechista anterior de Silvio Berlusconi había actuado tardíamente en su ocupación para endurecer las leyes sobre las drogas de Italia y la acción del nuevo gobierno para aflojar la legislación acerca de la marihuana es parte de lo que ha anunciado que será un gran ajuste de las leyes sobre las drogas.

Marihuana: Supervisores de San Francisco Aprueban Política de Menor Prioridad Legal

El martes, el Consejo de Supervisores de San Francisco dio la aprobación final a una ordenanza que vuelve las infracciones por marihuana la menor prioridad de la policía. El fiscal de San Francisco también recibió órdenes de volver el proceso criminal de infracciones por marihuana la menor prioridad de su gabinete. Las ventas de marihuana en público, la tenencia de parte de menores y el consumo por conductores seguirán siendo procesados.

La ordenanza también crea un comité supervisor por el cual las personas que sientan que fueron objetivadas equívocamente puedan buscar la revisión de sus casos. Y exige que el Consejo de Supervisores notifique anualmente los gobiernos estadual y federal que “el Consejo de Supervisores de la Ciudad y Comarca de San Francisco ha aprobado una ordenanza para despriorizar las infracciones por marihuana cometidas por adultos y exige que los gobiernos federal y del estado de California den pasos inmediatos para tasar y reglamentar el consumo, el cultivo y la distribución de marihuana y autoricen las comunidades estaduales y locales a hacer lo mismo”.

La ordenanza presentada por el Supervisor Tom Ammiano fue aprobada por 8-3.

“San Francisco debería determinar sus políticas de marihuana localmente, no entregarlas a la Agencia de Represión a las Drogas (DEA) federal”, dijo la ordenanza. “Los recursos legales deberían ser gastados de mejor manera en el combate de los crímenes serios y violentos”.

Ahora, San Francisco se junta a Oakland, Santa Cruz, Santa Bárbara, Santa Mónica y West Hollywood en la lista de ciudades californianas que han adoptado ordenanzas de menor prioridad. Apenas West Hollywood y San Francisco han adoptado dicha ordenanza mediante acción de los servidores elegidos; en las otras ciudades, la acción vino a través de iniciativas electorales. Seattle, Columbia, Missouri, Missoula, Montana y Eureka Springs, Arkansas también han aprobado iniciativas así.

Una cantidad de organizaciones estaduales y nacionales de reforma de las políticas de drogas apoyó la medida. Entre ellas estaban la Drug Policy Alliance, el Marijuana Policy Project, la NORML California y una serie de grupos municipales y clubes políticos de reforma de las políticas de drogas.

“Al instar nuestra comunidad legal a ignorar las infracciones por marihuana cometidas por adultos, nuestros policías pueden concentrarse en el combate del aumento en la criminalidad violenta, gran parte de la cual está directa e irónicamente relacionada con nuestro abordaje prohibicionista fracasado a las drogas”, dijo Camilla Field, vicedirectora de la oficina de San Francisco de la Drug Policy Alliance. “Esta votación representa un paso pequeño, pero significativo, para volver nuestras comunidades más seguras”.

Y más un pasito para deshacer las leyes sobre la marihuana.

Penas: Juez Veterano de Houston Pide Sentencias Más Cortas para la Tenencia de Drogas

La Comarca de Harris (Houston), Tejas, tiene actualmente unos 1.869 internos que cumplen sentencias en prisión estadual por tener menos de un gramo de drogas ilegales – más que el doble del número en las comarcas de Bexar (San Antonio), Dallas y Tarrant (Ft. Worth) juntas – y ahora un jurista veterano de Houston dice basta. El principal periódico de la ciudad está de acuerdo con él.

El Juez Distrital del Estado, Michael McSpadden, un republicano pro policía y pro fiscalía con más de dos décadas en la banca de Houston, le dijo al Houston Chronicle que los pequeños casos de drogas estaban obstruyendo el rol de causas judiciales y aumentando las poblaciones carcelarias sin tratar de las causas subyacentes del abuso químico. La policía y los fiscales entraron con acusaciones de tenencia contra personas con residuos de crack para rellenar sus estadísticas, añadió. Se debería ofrecer tratamiento y tribunal de drogas a los drogadictos, no penas en cárcel estadual, dijo.

Según la ley de Tejas, la tenencia de menos de un gramo de drogas ilegales es un crimen punible por hasta dos años en prisión estadual. Los internos de la Comarca de Harris responden por más de un tercio de todos los 4.846 presos estaduales en todo el estado que cumplen pena por tenencia de cantidad inferior a un gramo. La mayor parte de esos casos de residuos de crack puede ser acusada como tenencia de pertrechos, una contravención punible por hasta un año de cárcel, dijo McSpadden.

Ahora, McSpadden le va a pedir al Gob. Rick Perry (R) y a la legislatura de Tejas que vuelvan la tenencia o entrega de cantidad inferior a un gramo una contravención. En una carta enviada recientemente a Perry, él escribió: “Estos delitos menores están abrumando todos los roles de causas criminales y los tribunales pasan necesariamente menos tiempo con los crímenes más importantes y violentos”.

También es costoso prender a miles de pequeños infractores de la legislación antidroga. De acuerdo con el Departamento de Justicia Criminal de Tejas, el estado pagó más de $59 millones para prender a infractores por cantidad inferior a un gramo el año pasado. Y los contribuyentes de la Comarca de Harris pueden estar a punto de pagar más por la embriaguez carcelaria también. El Tribunal de la Comarca está pensando actualmente en construir dos nuevas cárceles a un costo proyectado de $267 millones para tratar de la superpoblación.

Prender a los pequeños no funciona, escribió McSpadden a Perry. “Desdichadamente, es obvio que la demanda de drogas no disminuirá, no importa cuáles sean las consecuencias”, escribió. “Cambié de opinión hace algunos años cuando quedó obvio que la ‘guerra contra las drogas’ era un fracaso completo y que debería ser considerada como algo simbólico a lo mejor”.

Una vocera de Perry le dijo al Houston Chronicle que el gobernador aguardará para averiguar cualesquiera proyectos de reforma de las penas. “Él está dispuesto a examinar lo que la Legislatura le presente y quiere escuchar el debate en la Legislatura sobre los pros y los contras de la cuestión”, dijo Kathy Walt. El gobernador apoya la creación de tribunales de drogas, pero cree que aquellos que infringen la legislación antidroga deben ser procesados, añadió.

El Houston Chronicle fue más optimista con relación a las ideas de McSpadden en un editorial de lunes. “Cuando un juez criminal respetado y conocido por su filosofía de reclusión concluye que cerrar a pequeños infractores de la legislación antidroga con largas sentencias es contraproducente para la administración sensible de las prisiones y la seguridad pública, quizá la Comarca de Harris deba escuchar”, opinó el periódico. “Y cuando el consejo de ese juez – dar opciones de tratamiento a los usuarios abusivos de drogas mientras se concentra en esfuerzos de vigilancia policíaca sobre los grandes infractores – está de acuerdo con las mejores prácticas en otras comarcas, quizá la Comarca de Harris deba cambiar sus modos de combate a la criminalidad”.

El abordaje actual es ineficiente, caro y corto de vistas, reclamó el Chronicle. “Al final, los malos efectos sobre una comunidad de confinar a enormes números de drogadictos sin perspectivas con sentencias largas de prisión y antecedentes criminales sin tratar de su dependencia química subyacente son bien documentados y antiguos. Y esos malos efectos son sufridos por todos en esta comarca”.

Bueno, ahora, hay noticias de Houston. Les toca a la legislatura y al gobernador escucharlas.

Imposición de la Ley: Las Historias de Policías Corruptos de Esta Semana

Un par de casos atípicos esta semana. Tenemos a un ex comandante del cuerpo de bomberos en Connecticut, un policía de Tejas cuya mujer tiene un pasaporte falso y algunas conexiones muy oscuras. Vamos a ello:

En Dallas, un policía de Dallas está libre bajo garantía de mérito personal después de ser arrestado la semana pasada por conspirar para cometer fraude de pasaportes con su mujer, que supuestamente tiene lazos con los narcotraficantes mexicanos. El Comandante José Luis Cabrera fue incriminado por un gran jurado federal que lo acusó de ayudar a su esposa mexicana, Moraima Cabrera, a cometer fraude de pasaportes para que pudiera quedarse en los EE.UU. De acuerdo con el testimonio en una audiencia del lunes, la Sra. Cabrera había “cooperado” con los fiscales de Tejas Norte en por lo menos un caso de drogas, y, en Abril de 2005, Cabrera ofreció sus servicios a la DEA en un intento para ayudarla a quedarse en el país. Él le dijo a la DEA que su esposa había trabajado para narcotraficantes y que podía compartir información sobre ellos. Pero, los testimonios también mostraron que otro informante había avisado a la DEA que hubo “actividad de tráfico de drogas” en la casa de Cabrera meses antes. Pese a que los fiscales digan que se esperan más acusaciones y arrestos, ninguno de los Cabrera se enfrenta una acusación de delito de drogas. Los dos fueron acusados por un incidente cuando la Sra. Cabrera usó un pasaporte falsificado para llevar más de $50.000 por la frontera a México. Ella le dijo a los agentes en la época que el dinero pertenecía a otra persona y que ella solamente estaba entregándolo.

En Easton, Connecticut, un ex comandante del cuerpo de bomberos fue arrestado el 16 de Noviembre por una operación de tráfico de drogas fuera de su casa. Presuntamente, el ex Comandante Ernest Ross, 60, estaba empaquetando cocaína para venta en su casa y, con la ayuda de un inquilino de 24 años, revendiéndola en barras en Bridgeport y Fairfield. Él fue acusado de operar una fábrica de drogas, de tenencia de narcóticos con intención de venta, de tenencia de narcóticos con intención de venta a menos de 450 metros de una escuela y de tenencia de marihuana con intención de venta. Tras una investigación de dos meses por las autoridades estaduales, Ross cayó cuando la policía lo detuvo manejando su auto desde su casa y encontró cuatro bolsas de cocaína y $240 en efectivo. Entonces, ellos buscaron su hogar, encontraron el escondite con varios containeres de hierba y hongos de su inquilino joven, una balanza y “material de procesamiento de cocaína” en una oficina. Ross admitió tener la cocaína, pero dijo que era para su consumo personal. A él le gustaba usarla cuando se iba a los bares, dijo.

Allanamientos Antidrogas: Policía de Atlanta Mata a Mujer de 92 que Disparó Contra los Policías Invasores

Tres policías encubiertos de Atlanta que patearon la puerta de la casa de una anciana de la misma ciudad para cumplir una orden de búsqueda inadvertida de drogas fueron albeados y heridos cuando la mujer abrió fuego contra los intrusos. Ellos le devolvieron los balazos, matando a Kathryn Johnston de 92 años dentro de su hogar.

https://stopthedrugwar.org/files/kathrynjohnston.jpg
Kathryn Johnston
Amigos, vecinos y familiares de la mujer la describieron como residente antigua del barrio que era débil y asustada, raramente permitiendo que aun amigos y vecinos entraran a su casa, que ella mantenía cerrada. Aparentemente, ella abrió fuego cuando los agresores de la policía pasaron las rejas contra ladrones en su puerta frontal. Johnston disparó cinco veces con un revólver, hiriendo a tres policías antes de ser muerta por dos tiros en el pecho.

Mientras la cólera y la preocupación crecían en la comunidad, la policía de Atlanta trabajó con urgencia para explicar y justificar la matanza. Durante una rueda de prensa el miércoles, el Subcomandante de la Policía Alan Dreher dijo que la policía había comprado drogas de un hombre desconocido al mismo día en la residencia de Johnston y regresó en la misma noche con una orden de búsqueda inadvertida. Ese hombre no fue encontrado, pero la policía dijo que encontró una cantidad no especificada de una sustancia controlada no especificada dentro de la casa. Originalmente, la policía dijo que tocó y anunció su presencia antes de entrar en la casa, pero ahora eso está en duda.

“Fue un accidente muy trágico e infeliz”, dijo el Subcomandante Dreher, que añadió que Johnston no era sospechosa de vender drogas y que la policía no sabía nada sobre ella.

Él no tuvo argumento para el activista local, el Rev. Markell Hutchins, sobre ese punto. “Éste es uno de los casos más trágicos de uso de fuerza con el envolvimiento de la policía, no sólo en Atlanta, sino en el país”, dijo Hutchins, que había aconsejado la familia y preparado una reunión con una oficina de abogacía. “Parece que la Sra. Johnston era una ciudadana modelo. Una buena ciudadana y matriarca de la comunidad”, le dijo él al Atlanta Journal-Constitution.

Pese a que el Subcomandante Dreher prometiera “una investigación completa y total” de la matanza, los vecinos y los activistas de la comunidad no esperaron para echarse a las calles. El miércoles por la noche, más de cien personas se reunieron delante de la casa de Johnston para una vigilia a luz de velas para exigir justicia en el caso.

Johnston es sólo la víctima más reciente de la imposición fanática de la ley en allanamientos policíacos malhechos, la vasta mayoría de los cuales tiene relación con la imposición de la legislación antidroga. Vea "Overkill: The Rise of Paramilitary Police Raids in America" del analista del Instituto Cato, Radley Balko, para un panorama del asunto.

Discriminación Racial: No Desapareció en la Autopista de Nueva Yérsey

A pesar de siete años de reformas que visan erradicar la discriminación racial de parte de la Policía Estadual de Nueva Yérsey, la práctica sigue la misma y aun ha empeorado. De acuerdo con la American Civil Liberties Union, un estudio descubrió que 30% de los conductores parados en la parte sur de la Autopista de Nueva Yérsey eran negros en tanto que los afroamericanos comprendían solamente 18% de la población.

https://stopthedrugwar.org/files/njturnpike.jpg
acceso a la Autopista de Nueva Yérsey
La ACLU de Nueva Yérsey usó una audiencia del martes del Comité Accesorio de Estándares Policíacos para divulgar sus hallazgos ya que instaba la continuación de la supervisión de los patrulleros estaduales para impedir la discriminación racial. La reunión del martes fue la última de una serie de cuatro para estudiar el problema. El panel fue señalado por el Gob. Jon Corzine (D) para decidir si la supervisión de la policía estadual ordenada por la corte debe seguir.

El estado estuvo de acuerdo con un decreto sobre el consentimiento que visaba reformar las prácticas de la Policía Estadual después de los disparos hechos contra tres jóvenes de color desarmados en la Autopista en 1998. En los últimos años, los monitores señalados por las cortes han declarado que la agencia está obedeciendo al decreto y el gobierno federal ha propuesto suspenderlo.

Pero, la Policía Estadual sigue parando a los conductores negros en índices “grandemente desproporcionados” en la parte sur de la autopista, le dijo el director legal de la ACLU, Edward Barocas, al comité. “La discriminación sigue la misma”, atestó Barocas. “Ahora, los afroamericanos forman un porcentaje más alto de las batidas que formaban antes del inicio del decreto sobre el consentimiento”.

Los voceros de la Policía Estadual dijeron que tenían ciencia de que los conductores negros estaban siendo parados desproporcionadamente, pero afirmaron que eso no era resultado de la discriminación racial. “Hemos sido asegurados por el equipo independiente de supervisión que ellos no han visto ningún indicio de patrulleros desempeñando acciones inconstitucionales o cualquier señal de tratamiento desigual”, dijo el Teniente Coronel Tom Gilbert.

Aunque Gilbert haya hecho la defensa, el presidente de la Asociación Fraternal de los Patrulleros Estaduales, David Jones, fue al ataque. El estudio de la ACLU, en el cual un consultor de fuera midió el número de conductores negros, cobrizos y blancos en el sur de la Autopista y lo comparó con el número de batidas de tránsito, era “ciencia de porquería” con la intención de proteger el “negocio” de los abogados de defensa que procesan la Policía Estadual, afirmó. “Todos allí (en la Comisaría de Moorestown), de lo alto a lo bajo, han sido cambiados una cantidad de veces”, dijo Jones, explicando las transferencias. “La anomalía existe porque a veces un infractor es un infractor”.

El director de la Policía Estadual, Rick Fuentes, quiere reemplazar a los monitores señalados por la corte por un panel académico, pero el experto en discriminación racial, el Profesor Samuel Walker de la Universidad de Nebraska-Omaha, dijo que era necesaria supervisión más intensa. “La supervisión externa e independiente – un par distinto de ojos y oídos – es extremamente importante para la manutención de los padrones profesionales”, dijo Walker. “Hay reformas a puestos. La cuestión verdaderamente importante es mantenerlas... y eso exige atención continua”.

El comité decidirá una recomendación al gobernador, pero no se sabe aún cuando eso va a suceder.

Canadá: Panel Académico de Negocios de CB le Dice al Gobierno que Piense en Legalizar las Drogas

Un instituto de consultoría de la situación al Gobernador de Columbia Británica, Gordon Campbell, ha aconsejado al líder liberal que si quiere lidiar con la criminalidad y las drogas ilegales en la provincia, tiene dos opciones claramente contrastantes: legalizarlas o lanzar una guerra total contra las drogas. El panel del BC Progress Board hizo las recomendaciones en un informe de pesquisa lanzado el 15 de Noviembre, "Reducing Crime and Improving Criminal Justice in British Columbia: Recommendations for Change” [Reduciendo la Criminalidad y Mejorando la Justicia Criminal en Columbia Británica: Recomendaciones para el Cambio].

El BC Progress Board es un grupo de 18 hombres de negocios y académicos escogidos por el gobierno provincial para proveer consejos sobre cuestiones socioeconómicas. El criminólogo de la Universidad Simon Fraser, Rob Gordon, integrante del consejo, fue el principal autor del informe.

El informe sucede mientras Columbia Británica se agarra con los índices de criminalidad más altos que los del promedio canadiense. El consejo identificó el consumo de drogas ilegales y el narcotráfico como una de las cuatro fuerzas motrices de la criminalidad en la provincia. Los otros fueron los servicios deficientes a los menores, la enfermedad mental y los “estilos de vida empobrecidos e inestables” de muchas personas que viven en áreas urbanas centrales.

En su segunda recomendación al Gobernador Campbell, el consejo dijo que “el gobierno provincial debe tratar del problema del tráfico ilegal en drogas de manera clara y consistente”. La primera opción listada era “presionar el gobierno federal para legalizar el comercio, quizá limitando el acceso a productos para adultos de la misma manera que el acceso al alcohol y al tabaco es limitado”.

Eso permitiría que el gobierno tratara el consumo y el abuso de drogas como problemas de salud pública – no de justicia criminal – y dejaría que el gobierno obtuviera réditos con la tasación de las ventas de las drogas.

Pero, el BC Progress Board fue cuidadoso en observar que no estaba apoyando la legalización de las drogas, meramente dando opciones al gobierno provincial. La segunda recomendación del consejo sobre las políticas de drogas dejó eso perfectamente claro. Caso la legalización pruebe ser imposible de implementarse, sugestionó el consejo, “el gobierno provincial debería proporcionar los recursos para eliminar completamente el narcotráfico en la provincia”. Al mismo tiempo, el consejo sugirió una combinación de las recomendaciones uno y dos. La provincia debería primero pasar 10 años intentando eliminar el narcotráfico, entonces pasar a la legalización.

Aunque las recomendaciones del consejo no sean exactamente un pedido sonoro de legalización, el panel puso la idea llanamente en discusión.

Reportaje: Los Estudiantes Hacen Presión y Aprenden en DC Cuando el SSDP Llega a la Ciudad

El Students for Sensible Drug Policy (SSDP), la importante organización de reforma de las políticas de drogas sedeada en los campi del país, realizó su conferencia anual el fin de semana pasado a la sombra del Capitolio de los EE.UU. en Washington, DC. Más de 300 estudiantes de 70 campi en los EE.UU. y Canadá escucharon a luminarias del movimiento, estudiaron los mecanismos de la organización estudiantil, cuidaron de los negocios organizacionales y pusieron la teoría en práctica con un día de presión por las cuestiones de reforma de las políticas de drogas en el Capitolio.

https://stopthedrugwar.org/files/ssdp3.jpg
las luminarias de los medios Bill Press y Clarence Page, con el moderador Ryan Grim y el director ejecutivo del SSDP Kris Krane
Tras algunos días de descompresión merecida después de la conferencia, los líderes del SSDP estaban listos para declarar que el evento había logrado sus metas. “Creemos que la conferencia fue un éxito fantástico”, dijo el director de comunicación del SSDP, Tom Angell. “Tuvimos cerca de 300 estudiantes de todos los EE.UU. y Canadá reunidos en DC para planear estrategias para terminar la guerra contra las drogas y su impacto nocivo sobre nuestra generación. Y esta conferencia no se trataba apenas de reunirse y hacer planes para el futuro – se trataba de hacer cambios en la capital del país mientras estábamos todos aquí. Realizamos 85 reuniones de presión con congresistas o sus empleados el viernes”, le dijo él a la Crónica de la Guerra Contra las Drogas.

Tras ser incentivados por una visita y alentamiento breves del Dip. Dennis Kucinich (D-OH) el viernes por la mañana, los estudiantes fueron al Congreso para hacer presión por la revocación de la ley que precipitó la formación del SSDP en 1998, la disposición antidroga de la Ley de Enseñanza Superior [Higher Education Act], que hasta ahora ha impedido que unos 200.000 estudiantes recibieran auxilio financiero a causa de condenaciones por delitos de drogas, y otras cuestiones como el examen toxicológico de estudiantes.

En varias ocasiones, aunque las reuniones fueran programadas con los funcionarios, los congresistas por lo menos hicieron breves apariciones. En por lo menos dos reuniones, con el Dip. Jim McGovern (D-MA) y el Dip. Bart Gordon (D-TN), los estudiantes pudieron sentarse con los propios parlamentarios, informó Angell.

Además de influenciar de veras a los congresistas, el día de presión del SSDP tuvo el beneficio adicional de energizar a los estudiantes. “Muchos de ellos se entusiasmaron de veras con el día de presión”, explicó Angell. “Fue la primera vez que muchos de ellos habían conversado con empleados legislativos sobre cambiar las leyes con que se importan”.

“Todo ha sido muy educativo – estoy aprendiendo bastante”, dijo la estudiante Stacia Costner de la Universidad de Maryland, que fue una de las más de tres docenas de estudiantes de Maryland que comparecieron a la conferencia.

Eso volvía la delegación Terrapin [los estudiantes de la Universidad de Maryland, a causa de su mascota, la tortuga de dorso diamantino o diamondback terrapin (Malaclemys terrapin)] una de las más grandes. Otros estados que llevaron docenas de estudiantes a Washington fueron Florida y Rhode Island.

Pero, si la conferencia no se trataba apenas de activistas estudiantiles reuniéndose, eso aún era gran parte de ella. Aunque mucho fuera aprendido en el Capitolio y en las sesiones formales de la conferencia, los estudiantes se aprovecharon de su tiempo libre durante el fin de semana para encontrarse y saludarse, comparar historias de guerra y compartir las lecciones asimiladas.

Otro estudiante presente, Jimmy Devine de la Facultad Franklin Pierce en Nuevo Hampshire, le dijo a la Crónica que los estudiantes estaban fundando un centro de reducción de daños. “Queremos proporcionar información factual además del ‘basta decir no’”, dijo. “Queremos ayudar a los chicos y esta conferencia nos ayudará a aprender cómo hacerlo de la mejor manera”.

“Una de las cosas más emocionantes fue que los estudiantes de todo el país pudieron reunirse, encontrarse y percibir que no están solos en sus campi, que existen otros estudiantes como ellos trabajando en las mismas cuestiones en sus propios campi”, dijo Angell. “Será emocionante ver lo que pasa en estos 70 campi cuando los estudiantes regresen este semestre”.

"Estamos intentando construir un movimiento estudiantil de verdad”, dijo el director ejecutivo del SSDP, Kris Krane, mientras inauguraba la conferencia el sábado por la mañana. “Somos una fuerza a ser considerada. Somos reconocidos en el Congreso como una poderosa fuerza de presión y en la prensa como voz creíble en pro del cambio”.

Dado el clima político nacional en los últimos años, el camino del SSDP ha sido accidentado tras una subida inicial meteórica, reconoció Krane. “La guerra contra el terror volvió el reclutamiento más difícil y los números de las sucursales cayeron”, dijo. “Nos alejamos de la retórica antiguerra, pero éste es el verdadero movimiento antiguerra para nuestra generación. Los excesos de la guerra contra el terror fueron precedidos por los excesos de la guerra contra las drogas. Ya están hablando de delatores, confiscación de bienes, discriminación racial o sentencias mínimas obligatorias, cada infracción de los derechos y libertades individuales en la Ley Patriota [Patriot Act] tuvo su inicio en la guerra a las drogas”.

Después que Krane inauguró la sesión, los estudiantes tuvieron la oportunidad de oír a muchos de los líderes más importantes del movimiento pro reforma de las políticas de drogas, incluso un panel de abertura con Ethan Nadelmann de la Drug Policy Alliance, Allen St. Pierre de la National Organization for the Reform of Marijuana Laws, Steph Sherer del grupo de defensa de la marihuana medicinal Americans for Safe Access y representantes del Marijuana Policy Project. Desdichadamente, el director ejecutivo del MPP, Rob Kampia, el hombre por detrás de la iniciativa de tasación y reglamentación de la marihuana en Nevada, se enfermó y no pudo estar presente. Él fue substituido por el director de relaciones gubernamentales del MPP, Aaron Houston.

“Somos la gente que quiere fumar marihuana y pasarla bien”, dijo Nadelmann, para risas y ánimos de la muchedumbre. “Eso significa mucho en nuestras vidas y no queremos ser tratados como criminales. Pero eso no es todo lo que somos. También somos la gente que odia las drogas. Quisiéramos que pudiera haber una sociedad libre de las drogas, pero percibimos que la guerra contra las drogas no es la manera de hacerlo”, prosiguió Nadelmann. “Y somos la gente a quien no les importa las drogas, pero que sí les importa la Carta de Derechos, la Constitución, la justicia racial y la convivencia en una sociedad que está en primer lugar en el encarcelamiento per capita. Todos nosotros creemos que la guerra contra las drogas no es la salida”.

Nadelmann dio un aviso terrible sobre el futuro de la guerra a las drogas. “En los próximos cinco o diez años”, predijo, “los índices de reclusión pueden nivelarse, pero más y más personas serán controladas fuera de las celdas de la prisión. Los exámenes toxicológicos se están volviendo cada vez más omnipresentes, el uso de brazaletes electrónicos y aparatos de GPS está aumentando, estamos encaminándonos hacia una sociedad de vigilancia total”, profetizó. “La vigilancia interna de su cuerpo y la vigilancia externa de su comportamiento. Poco a poco, nos acostumbramos más con privar más y más a las personas de pedacitos de la libertad. Estamos aproximándonos de una sociedad totalitaria”.

Esa perspectiva vuelve la lucha para terminar la guerra contra las drogas más crítica aún, le dijo Nadelmann a la multitud absorta. “Estamos luchando por lo que es lo mejor para este país y por los valores del esclarecimiento”, dijo. “Estamos luchando por una sociedad en la que nadie es castigado por lo que pone en su cuerpo sin daño a los demás”.

Una de las sesiones más frecuentadas del sábado – y uno de los golpes de programación de la conferencia del SSDP – fue la aparición conjunta de los expertos de los medios, el columnista del Chicago Tribune, Clarence Page, y el pandit de la MSNBC, Bill Press, ambos los cuales trataron de la naturaleza problemática de la cobertura de los medios de la guerra a las drogas. Para Press, el reportaje diario común y acrítico de la guerra a las drogas puede ser explicado principalmente por el temor y la ignorancia de los reporteros.

“Los reporteros no conocen el problema y creen en las tonterías que les dicen los políticos y el secretario antidroga”, dijo. “Hemos gastado billones de dólares y eso no ha resultado en nada, excepto en desperdicio de dinero y prisiones llenas. Pero, los reporteros también temen que si empiezan a hacer reportajes serios, pueden perjudicar sus carreras”.

Para Page, era menos miedo e ignorancia que complacencia y falta de conciencia. “La mayoría de los editores no es contra la equidad en el reportaje en las políticas de drogas”, dijo el comentarista nacionalmente conocido. “Nuestra generación partió las cosas en los años 1960 y 1970, pero hubo tanto movimiento hacia la despenalización que hay una especie de falsa impresión de que hay mucho menos represión a la marihuana que la que existe. Los últimos tres secretarios antidrogas me dijeron ‘no arrestamos más a nadie por marihuana’”, se rió Page.

No eran solamente los medios experimentados que hablaban en la conferencia. Algunos de los astros más brillantes de la blogosfera de la guerra a las drogas también hicieron apariciones. Radley Balko del Instituto Cato, autor del blog The Agitator, aturdió a los estudiantes con su exposición sobre el crecimiento de los equipos de la SWAT y su permutación en esencialmente poco más que escuadrones antidrogas.

“Los equipos de la SWAT son caros y no hay rehenes ni barricadas suficientes para justificarlos, entonces vemos una especie de extensión de la misión en que ellos están siendo usados en situaciones cada vez menos violentas y ahora son usados principalmente para allanamientos antidrogas”, explicó Balko, citando su revisión de los allanamientos malhechos, "Overkill: The Rise of Paramilitary Policing in America”. “Hubo cerca de 3.000 allanamientos de la SWAT por año a principios de los años 1980”, observó Balko. “Hoy día, hay 40.000 por año”.

https://stopthedrugwar.org/files/bloggers-small.jpg
la capital intelectual en la conferencia – los importantes bloggers en favor de la reforma de las políticas de drogas Scott Morgan, Radley Balko, Nick Gillespie y Peter Guither
Otro blogger importante de la guerra contra las drogas, Peter Guither de Drug War Rant, se unió al director adjunto de DRCNet, David Guard, y Doug McVay de Common Sense for Drug Policy en uno de los talleres del domingo. Guither, Guard y McVay interactuaron con estudiantes motivados en la sesión sobre cómo articular argumentos concisos y eficientes para la reforma de las políticas de drogas.

Este reportero habló sobre el tráfico de opio de Afganistán en otro panel bien frecuentado, éste sobre las dimensiones internacionales de las políticas de drogas estadounidenses. Se juntaron a mí Sanho Tree del Institute for Policy Studies Drug Policy Project, quien iluminó los resultados adversos de la erradicación de la coca en Colombia. Quienes también estaban en el panel eran los académicos en políticas de drogas, Mark Kleiman de la UCLA y Peter Reuter de la Universidad de Maryland. Sorpresivamente, el panel no tuvo mucha polémica y Reuter y Kleiman estuvieron de acuerdo con los otros panelistas que los esfuerzos de EE.UU. para lidiar con su problema doméstico de drogas atacando los cultivos de drogas en el extranjero producen resultados marginales a lo mejor.

Por motivos de extensión, ningún reportaje puede cubrir todo lo que sucedió en los tres días de presión, escucha y aprendizaje. Basta decir que el SSDP trazó una serie abarcadora de sesiones y actividades que tenían la intención de informar y energizar su base estudiantil.

Y la organización está mirando hacia el futuro. “¿Qué vamos hacer con la raza y la diversidad?” preguntó Krane del SSDP a un mar de rostros principalmente blancos en la sesión de despedida. “¿Cuáles son nuestras metas?” El SSDP sabe muy bien cuáles son sus metas inmediatas, pero también ha demostrado que se da cuenta de que un movimiento exitoso necesita introspección constante, no sólo acción constante.

Editorial: Cosas que Pasan Una y Otra Vez

Uno de los reportajes en las noticias esta semana era el ritual anual del “Perdón del Pavo” del Día de Acción de Gracias. Este año, “Flyer” y “Fryer”, sus nombres fueron escogidos en una encuesta electrónica de los lectores en la página web de la Casa Blanca, lograrán vivir el resto de sus vidas naturales en una hacienda en la rural Virginia. El Perdón del Pavo, una acción casi oficial del Presidente de los EE.UU. en ejercicio, ha ocurrido confiablemente en toda semana de Acción de Gracias durante casi 60 años.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Otra ocurrencia anual ha sido el relativo desuso del Presidente actual de su poder de conceder clemencias y perdones. Cuando yo hice mis primeros comentarios sobre el Perdón a los Pavos, “Stars” y “Stripes” en 2003, Bush aún tenía que usar el poder. Ahora, eso ya no es completamente verdad, pero aún está cerca de ser verdad. De acuerdo con Debra Saunders del San Francisco Chronicle, el cómputo de presos federales creció vertiginosamente desde 2003 – de 150.000 para más de 190.000 – en tanto que el presidente ha emitido meras dos conmutaciones y 97 perdones durante todo su mandato. Como vegetariano de largo tiempo, seguramente no me opongo a los perdones de los pavos. Pero, cuando se trata de otra tradición antigua del feriado en la Casa Blanca, el perdón navideño a personas, George Bush ha sido un verdadero Scrooge, si no el Grinch, y eso debe parar.

Otra cosa que pasa una y otra vez – algo que nadie se atrevería a llamar de tradición, pero cuya recurrencia es llanamente inevitable – es la matanza accidental en allanamientos antidrogas de personas inocentes o por lo menos no violentas por escuadrones policíacos paramilitares. Lo que pasa es que los equipos de la SWAT, muchos de los cuales se han vuelto más o menos escuadrones antidrogas, usan tácticas increíblemente agresivas como arietes o bombas de impacto moral para entrar en las casas de sospechosos de infracción de la legislación antidroga. Las personas de adentro, que no están esperando la intrusión ni comprendiendo que eso es diferente de un ataque, reaccionan con trauma la mayor parte de las veces, pero, a veces, se mueren de ataques cardíacos o por sacar armas en autodefensa y recibir disparos. A veces, las personas de adentro son acribilladas sacando sus armas o no.

https://stopthedrugwar.org/files/stars.jpg
Perdonar a pavos no basta – porque ya basta.
Un informe del Instituto Cato este año examina el problema con detalles. Ha estado creciendo. Kathryn Johnston de Atlanta fue la última víctima. La mujer de 92 años disparó contra tres policías después que forzaron su entrada sin tocar la puerta. Los policías fueron heridos, pero le dispararon a Johnston, que fue muerta. La gente está nerviosa con razón, muchos con relación a la justificativa del uso del arma de Johnston en las circunstancias, pese a la tragedia que resultó. La policía llamó de “trágico” el incidente, pero también dijo que estaba ejecutando una orden legal después que un oficial encubierto había comprado drogas en su casa. Con el tiempo se sabrá si esa afirmación es verdadera o falsa. Pero, aunque lo sea, ¿cómo justifica lo que pasó?

Las matanzas de la guerra a las drogas cometidas por equipos de la SWAT de personas que son inocentes o no merecedoras de eso son apenas uno de los muchos ultrajes de la guerra a las drogas que suceden una y otra vez. En mi opinión, ya es hora de decir “ya basta”.

Como primer paso, les pido a aquellos que leen esto, que tienen otros ultrajes de la guerra a las drogas con que se importan, a hacer publicaciones discutiéndolos en la sección de comentarios en la parte inferior de esta página web. (Sería estupendo si se conectaran primero, para que no fueran “anónimos” y para que la gente, incluso nosotros en DRCNet, supiera cómo contactarlos. Vamos a rediseñar la página para facilitarlo durante las próximas semanas.)

La próxima semana, empezaremos a hablar sobre el segundo paso...

Semanal: Esta Semana en la Historia

24 de Noviembre de 1976: El Juez Federal James Washington decide que el consumo de marihuana de Robert Randall constituye “necesidad médica”.

25 de Noviembre de 1992: Benson B. Roe, médico y profesor emérito de cirugía en la Universidad de California en San Francisco, declara:

”La propaganda que dice que las drogas ilegales son ‘venenos mortíferos’ es una farsa. Hay poca o ninguna prueba de efectos negativos duraderos resultantes del consumo moderado de marihuana, cocaína o heroína no contaminadas. Si estas sustancias, que han sido consumidas en cantidades enormes durante décadas, fueran responsables por cualesquiera enfermedades crónicas, progresivas o debilitantes, seguramente habrían aparecido en las clínicas y/o en la mesa de autopsia. Pero, ¡simplemente no lo han hecho!”

28 de Noviembre de 1993: La Reuters informa que el fiscal general de Colombia, Gustavo de Greiff, dijo que la guerra contra las drogas ha fracasado y que Colombia debería legalizar el tráfico de cocaína y de marihuana porque los Estados Unidos y Europa están despenalizando el consumo.

30 de Noviembre de 2000: La DEA anuncia que pretende prohibir los productos de cáñamos, incluso el champú, el jabón y los alimentos hechos de semillas no psicoactivas de cáñamo.

27 de Noviembre de 2001: El Dr. Francisco Moreno de la Universidad de Arizona en Tucson empieza a dosificar a personas que sufren de disturbios obsesivos-compulsivos con psilocibina, el ingrediente activo en los hongos. La pesquisa aprobada por el gobierno es financiada por la MAPS y otro instituto de consultoría en sustancias psicodélicas, el Heffter Research Institute. “Durante un cuarto de siglo, los investigadores [psicodélicos] han sido encerrados fuera del laboratorio, pero estamos empezando a reentrar ahora”, dice Doblin. “No a lo grande, pero en pasos pequeños e importantes”.

30 de Noviembre de 2001: El Austin Chronicle llama a John Walters, el nuevo secretario antidroga de los EE.UU., de “el Dr. Insólito de la guerra absurda a las drogas de nuestro país – él dispensa a cualquiera que diga que las prisiones de nuestro país están demasiado llenas, él favorece las condenas más largas para usuarios de marihuana, él ha declarado que hay demasiada ‘capacidad de tratamiento’ en los EE.UU., él se opone a los esfuerzos para tratar de las discrepancias raciales en la imposición de la legislación antidroga, él quiere más militarización de la guerra a las drogas en el país y en el extranjero, a él le gustaría ver la expansión de a guerra de nuestro gobierno en Colombia y él ha sido un opositor ruidoso de las iniciativas estaduales para permitir el consumo medicinal de marihuana”.

26 de Noviembre de 2002: El Winston-Salem Journal (Carolina del Norte) informa que más de 30 reos por delitos de drogas en la Comarca de Davidson han tenido acusaciones retiradas o condenaciones revocadas desde que los policías que investigaban sus casos fueron acusados de distribuir drogas y plantar pruebas.

29 de Noviembre de 2004: En la Corte Suprema de los EE.UU., los argumentos orales son oídos en el caso de marihuana medicinal Gonzales vs. Raich.

Drug Raids: Atlanta Police Kill Woman, 92, Who Shot Invading Officers

Three undercover Atlanta police officers who kicked in the door of an elderly Atlanta woman to serve a no-knock search warrant for drugs were shot and wounded when the woman opened fire on the intruders. They returned fire, killing 92-year-old Kathryn Johnston inside her home.

https://stopthedrugwar.org/files/kathrynjohnston.jpg
Kathryn Johnston
Friends, neighbors, and relatives of the woman described her as a long-term neighborhood resident who was feeble and frightened, rarely letting even friends and neighbors enter her home, which she kept locked. She apparently opened fire as the police raiders broke through burglar bars on her front door. Johnson fired five shots from a revolver, wounding the three officers before she was killed by two shots to the chest.

As anger and concern grew in the community, Atlanta police worked urgently to explain and justify the killing. During a Wednesday press conference, Assistant Police Chief Alan Dreher said police had purchased drugs from an unknown man earlier in the day at the Johnston residence and returned the same evening with a no-knock search warrant. That man was not found, but police said they found an unspecified amount of an unspecified controlled substance inside the home. Police originally said they knocked and announced their presence before entering the home, but that is now in doubt.

"It was a very tragic and unfortunate incident," said Assistant Chief Dreher, who added that Johnston was not suspected of selling drugs and that police knew nothing about her.

He got no argument from local activist the Rev. Markell Hutchins on that point. "This is one of the most tragic cases of police-involved use of force, not only in Atlanta, but in the nation," said Hutchins, who had counseled the family, and set up a meeting with a law firm. "It appears Mrs. Johnston was a model citizen. A good citizen and a matriarch of the community," he told the Atlanta Journal-Constitution.

"A confrontation with police and a 92-year-old woman don't go together," echoed State Rep. "Able" Mable Thomas (D-Atlanta).

Although Assistant Chief Dreher promised "a complete, thorough investigation" of the killing, neighbors and community activists did not wait to take to the streets. On Wednesday evening, more than a hundred people gathered in front of the Johnston home for a candlelight vigil to demand justice in the case.

Johnson is only the latest victim of overzealous law enforcement in police raids gone bad, the vast majority of them related to drug law enforcement. See "Overkill: The Rise of Paramilitary Police Raids in America" by Cato Institute analyst Radley Balko for an overview of the subject.

Editorial: Things That Happen Over and Over

One of the feature stories in the news this week was the annual ritual of the Thanksgiving "Turkey Pardon." This year "Flyer" and "Fryer," their names chosen in an online reader poll on the White House web site, got to live out the remainder of their natural lives on a farm in rural Virginia. The Turkey Pardon, a quasi-official act of the sitting US President, has happened reliably every Thanksgiving week for nearly 60 years.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Another annual occurrence has been the current President's relative disuse of his power to grant clemencies and pardons. When I first commented on the Turkey Pardons, "Stars" and "Stripes" in 2003, Bush had yet to use the power at all. Now that is no longer completely true, but it is still close to being true. According to the San Francisco Chronicle's Debra Saunders, the federal prisoner count rose steeply since 2003 -- from 150,000 to over 190,000 -- while the president has issued a mere two commutations and 97 pardons over his entire term. As a long-time vegetarian, I certainly don't oppose the turkey pardons. But when it comes to another long-time White House holiday tradition, Christmas pardons of people, George Bush has been a veritable Scrooge, if not a Grinch, and that should stop.

Yet another thing that happens over and over -- something no one would dare to call a tradition, yet whose reoccurrence is plainly inevitable -- is the accidental killing in drug raids of innocent or at least nonviolent people by paramilitarized police squadrons. What happens is that SWAT teams, many of which have more or less turned into drug squads, will use incredibly aggressive tactics like battering rams or stun grenades to break into homes of suspected drug offenders. The people inside, not expecting the intrusion and not understanding it to be any different from an attack, react with mere trauma most of the time, but sometimes by dying of heart attacks or by pulling out guns in self-defense and getting shot. Sometimes the people inside get shot whether they pull out guns or not.

https://stopthedrugwar.org/files/stars.jpg
Pardoning turkeys isn't enough -- because enough is enough.
A report by the Cato Institute this year examines the problem in detail. It has been growing. Atlanta's Kathryn Johnston was the latest victim. The 92-year old opened fire on three police officers after they forced their way into her home without knocking. The officers were wounded, but returned fire on Johnston, who was killed. People are justifiably angry, many regarding Johnston's use of her weapon as justified in the circumstances, albeit tragic in where it led. Police called the incident "tragic" but said they were executing a legal warrant after an undercover officer had bought drugs at her home. Time will tell if that claim is truthful or otherwise. But even if it is, how does it justify what happened?

Drug war killings by SWAT teams of people who are innocent or undeserving of it are only one of the many drug war outrages that happen over and over. In my opinion it is time to say "enough is enough."

As a first step, I ask that those of you reading this, who have other drug war outrages they care about, make posts discussing them to the comment section at the bottom of this web page. (If would be great if you could log in first too, so you won't be "anonymous" and people including us at DRCNet will know how to reach you. We're going to be doing some redesign work to make that easier during the next few weeks.)

Next week we will begin to talk about step two...

Marijuana: San Francisco Supervisors Approve Lowest Law Enforcement Priority Policy

The San Francisco Board of Supervisors gave final approval Tuesday for an ordinance making marijuana offenses the police department's lowest priority. The San Francisco district attorney is also directed to make prosecuting marijuana offenses her office's lowest priority. Public marijuana sales, possession by minors, and use by motorists will continue to be prosecuted.

The ordinance also creates an oversight committee through which people who feel they were wrongly targeted can seek a review of their cases. And it requires the Board of Supervisors to annually notify the state and federal governments that "the Board of Supervisors of the City and County of San Francisco has passed an ordinance to deprioritize marijuana offenses by adults, and requests that the federal and California state governments take immediate steps to tax and regulate marijuana use, cultivation, and distribution and to authorize state and local communities to do the same."

The ordinance introduced by Supervisor Tom Ammiano passed 8-3.

"San Francisco should determine its marijuana policy locally, not hand it over to the federal Drug Enforcement Administration," the ordinance read. "Law enforcement resources would be better spent fighting serious and violent crimes."

San Francisco now joins Oakland, Santa Cruz, Santa Barbara, Santa Monica, and West Hollywood on the list of California cities that have embraced lowest priority ordinances. Only West Hollywood and San Francisco have adopted such an ordinance through action by elected officials; in the other cities, action came through voter initiatives. Seattle, Columbia, Missouri, Missoula, Montana, and Eureka Springs, Arkansas, have also passed such initiatives.

A panoply of state and national drug reform organizations supported the move. Among them were Drug Policy Alliance, the Marijuana Policy Project, California NORML, and a number of local drug reform groups and political clubs.

"By urging our law enforcement community to ignore adult marijuana offenses, our police officers can focus on battling the increase in serious and violent crime, much of which is ironically directly related to our failed prohibitionist approach to drugs," said Camilla Field, deputy director of the Drug Policy Alliance San Francisco office. "This vote represents one small, but significant, step toward making our communities safer."

And one more small step toward undoing the marijuana laws.

Drug War Issues

Criminal JusticeAsset Forfeiture, Collateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Court Rulings, Drug Courts, Due Process, Felony Disenfranchisement, Incarceration, Policing (2011 Drug War Killings, 2012 Drug War Killings, 2013 Drug War Killings, 2014 Drug War Killings, 2015 Drug War Killings, 2016 Drug War Killings, 2017 Drug War Killings, Arrests, Eradication, Informants, Interdiction, Lowest Priority Policies, Police Corruption, Police Raids, Profiling, Search and Seizure, SWAT/Paramilitarization, Task Forces, Undercover Work), Probation or Parole, Prosecution, Reentry/Rehabilitation, Sentencing (Alternatives to Incarceration, Clemency and Pardon, Crack/Powder Cocaine Disparity, Death Penalty, Decriminalization, Defelonization, Drug Free Zones, Mandatory Minimums, Rockefeller Drug Laws, Sentencing Guidelines)CultureArt, Celebrities, Counter-Culture, Music, Poetry/Literature, Television, TheaterDrug UseParaphernalia, Vaping, ViolenceIntersecting IssuesCollateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Violence, Border, Budgets/Taxes/Economics, Business, Civil Rights, Driving, Economics, Education (College Aid), Employment, Environment, Families, Free Speech, Gun Policy, Human Rights, Immigration, Militarization, Money Laundering, Pregnancy, Privacy (Search and Seizure, Drug Testing), Race, Religion, Science, Sports, Women's IssuesMarijuana PolicyGateway Theory, Hemp, Marijuana -- Personal Use, Marijuana Industry, Medical MarijuanaMedicineMedical Marijuana, Science of Drugs, Under-treatment of PainPublic HealthAddiction, Addiction Treatment (Science of Drugs), Drug Education, Drug Prevention, Drug-Related AIDS/HIV or Hepatitis C, Harm Reduction (Methadone & Other Opiate Maintenance, Needle Exchange, Overdose Prevention, Pill Testing, Safer Injection Sites)Source and Transit CountriesAndean Drug War, Coca, Hashish, Mexican Drug War, Opium ProductionSpecific DrugsAlcohol, Ayahuasca, Cocaine (Crack Cocaine), Ecstasy, Heroin, Ibogaine, ketamine, Khat, Kratom, Marijuana (Gateway Theory, Marijuana -- Personal Use, Medical Marijuana, Hashish), Methamphetamine, New Synthetic Drugs (Synthetic Cannabinoids, Synthetic Stimulants), Nicotine, Prescription Opiates (Fentanyl, Oxycontin), Psilocybin / Magic Mushrooms, Psychedelics (LSD, Mescaline, Peyote, Salvia Divinorum)YouthGrade School, Post-Secondary School, Raves, Secondary School