Breaking News:Dangerous Delays: What Washington State (Re)Teaches Us About Cash and Cannabis Store Robberies [REPORT]

Drug War Chronicle

comprehensive coverage of the War on Drugs since 1997

Canadá: Suprema Corte Anula Condenação de Ativista de Maconha Medicinal

Em decisão transmitida na quinta, a Suprema Corte canadense anulou a condenação do ativista pró-maconha medicinal de Alberta, Grant Krieger, que fora condenado por porte de maconha com intenção de distribuição. O tribunal superior sustentou que o juiz de julgamento errara ao ordenar ao júri a declarar Krieger culpado.

https://stopthedrugwar.org/files/grantkrieger.jpg
Grant Krieger (cortesia da cannabiscoalition.ca)
Krieger, que afirma o direito a distribuir maconha a pessoas seriamente doentes para aliviar os sintomas delas, não se submeteu ao poder judicial durante o seu julgamento (nem antes nem depois) e o juiz devolveu a insolência instruindo ao júri em seu julgamento de 2003 a “retirar-se para a sala do júri para pensar no que disseram, apontar um de vocês para ser o seu presidente e voltar à corte com um veredicto de culpabilidade”.

Dois jurados objetaram na hora, um citando razões religiosas e o outro citando razões de consciência, e pediram para ser retirados do caso, mas o juiz se recusou.

As instruções do juiz ao júri foram claramente inconstitucionais, decidiu o tribunal superior. “A ordem do juiz de julgamento não foi um ‘erro acidental’ a ser avaliado no contexto da acusação como um todo”, escreveu o tribunal em sua decisão. “O seu propósito e suas palavras foram claros. Na verdade, o juiz reduziu o papel do jurado a um papel cerimonial: ele ordenou a condenação e deixou ao júri, como questão de forma, mas não de substância, a sua apresentação no tribunal aberto”.

Krieger, que tem licença legal do Ministério da Saúde do Canadá para fumar maconha para a esclerose múltipla, está implorando um novo julgamento. Ele quer continuar usando os tribunais como foros para desafiar a legitimidade das leis sobre a maconha do Canadá.

Imposição da Lei: Ação Judicial Joga Luz Sobre a Prática Obscura de Seqüestro de Bens da Polícia da Flórida

Uma ação aberta por um jovem de Bradenton, Flórida para conseguir a devolução de $10.000 em espécie confiscados dele pela Polícia de Bradenton jogou luz sobre uma política duradoura – e possivelmente ilegal – de seqüestro de bens do departamento. Segundo a Lei de Contrabando da Flórida [Florida Contraband Act], as pessoas cujo dinheiro e cuja propriedade foram confiscados pela polícia têm o direito de julgamento sobre a legalidade da apreensão. Mas, durante anos, a polícia de Bradenton esteve usando o seu "Acordo de Confiscação de Contrabando” [Contraband Forfeiture Agreement], cujas pessoas presas recebem ordens de assinar o acordo para entregar a propriedade delas e renunciar a qualquer recurso legal.

https://stopthedrugwar.org/files/bradentonbadge.gif
Os melhores homens da Flórida...
A prática veio a lume na semana passada, quando o Sarasota Herald Tribune começou a informar sobre o caso de Delane Johnson, 20, que foi parado fora do seu prédio em Julho. Quando a polícia viu um maço de dinheiro nos bolsos das calças dele, ele lhes disse que estava usando o dinheiro para uma festa. Eles o prenderam sob a acusação raramente usada de não informar uma transação de negócios superior a $10.000 (ele tinha $10.020). A polícia afirmou que Johnson assinou o “Acordo de Confiscação de Contrabando” – uma afirmação que ele contesta – e depositaram o dinheiro em uma conta bancária da polícia.

Os promotores da comarca retiraram as acusações, dizendo que não era crime levar dinheiro, mas a polícia se recusou a devolvê-lo. Agora, Johnson está em litígio lutando para conseguir o seu dinheiro de volta.

“Toda a detenção foi falsa. É horrível”, disse Varinia Van Ness, que representava Johnson, ao Herald Tribune. Ela quer que os tribunais ordenem ao departamento seguir a lei estadual em vez de continuar burlando a lei.

“Com sorte, daremos um fim a isso quando nos apresentarmos perante um juiz”, disse o advogado Louis Daniel Lázaro, que também representa Johnson. “Há possíveis acusações criminais de corrupção”.

Esta não seria a primeira vez que as pessoas foram à corte para reaver o dinheiro delas. No ano passado, um juiz da comarca de Manatee ordenou à polícia de Bradenton que devolvesse $7.000 confiscados de uma mulher que foi presa por uma infração relacionada com a sua carteira de motorista após uma batida de trânsito. O Juiz Douglas Henderson decidiu que a mulher não concordou sabida e voluntariamente com a confiscação do dinheiro dela embora o seu nome aparecesse no acordo de confiscação.

A prática incomum da Polícia de Bradenton foi vista com preocupação por advogados e especialistas em constituição contatados pelo Herald Tribune. Eles disseram que a polícia pode estar pressionando as pessoas a renunciarem aos direitos delas, uma acusação que alguns moradores locais disseram que era verdadeira.

“Quem sabe o que eles estão dizendo às pessoas para fazer que o assinem”, disse o advogado de defesa de Sarasota, Henry E. Lee, que representou uma mulher no ano passado em um caso de confiscação feita pela polícia em Bradenton.

“Isto é uma fonte de renda para a polícia e é abundante em abuso”.

“Me parece roubo”, disse Joseph Little, professor da faculdade de direito na Universidade da Flórida.

A polícia de Bradenton confiscou mais de $12.000 de 15 pessoas presas desde Agosto. Janie Brooks, 56, foi uma delas. Ela estava no jardim dela em um bairro pobre quando os policiais entraram, disseram que encontraram drogas e confiscaram o carro dela e $1.200 em espécie. Enquanto estava sentada no banco traseiro da viatura, a polícia a pressionou a assinar o formulário de confiscação, disse. “Eles me apressavam, como, ‘Vai logo, as coisas melhorarão se você fizer isso’”, disse Brooks. “Era como se fosse me acontecer algo muito ruim se não o assinasse”.

O Comandante da Polícia de Bradenton, Michael Radzilowski, não estava arrependido. “Se você estiver vendendo drogas, vou tirar o seu dinheiro, o seu carro, a sua casa – se puder pegá-los”, disse. “Este é o meu objetivo aqui. Eventualmente, confiscaremos a casa de alguém”. Ele acusou Delane Johnson de ser traficante de drogas, apesar de ele nunca ter sido acusado de delito de drogas. “Ele acha que um juiz lhe devolverá o seu dinheiro das drogas? Que Deus o bendiga se um juiz concordar com isso”.

Não é surpreendente que Radzilowski defenda a prática. O fundo de bens confiscados da comarca, que o departamento usa para comprar novos equipamentos e arcar com a conscientização sobre as drogas e demais programas, chegou aos $150.000.

Imposição da Lei: As Estórias de Policiais Corruptos Desta Semana

Que tediosa é a banalidade da corrupção da lei relacionada à guerra contra as drogas. Mais policiais bandidos tentando roubar traficantes de drogas, outro tentando roubar o seu próprio departamento, e, claro, mais outra agente penitenciária tentando ganhar algum dinheiro por fora. O que também é notável nesta semana é o panorama da corrupção ao longo da fronteira EUA-México no Los Angeles Times. Vale a pena conferi-lo também.

Em Chicago, dois oficiais da polícia de Chicago que tentavam roubar o que eles pensaram ser o esconderijo de dinheiro de um traficantes de drogas caíram em uma armação na quarta-feira, de acordo com a Associated Press. Os Oficiais Richard Doroniuk, 30, e Mahmoud “Mike” Shamah, 27, usaram a informação de um cúmplice para obterem ordens de busca a fim de revistarem os armários de armazenamento. Em dois reides, eles roubaram $31.100 no que eles achavam ser dinheiro de drogas, não reportando nenhuma apreensão de dinheiro no primeiro reide e apenas informando parte do dinheiro no segundo, mas o dinheiro fora posto na verdade nos armários pelo FBI e os investigadores de assuntos interinos da Polícia de Chicago. Agora, Doroniuk, Shamah e seus cúmplices foram acusados de formação de quadrilha para roubar verbas do governo.

Em Colúmbia, Carolina do Sul, a Associated Press informou no dia 19 de Outubro que um ex-adjunto da Comarca de York foi preso por roubar $1.200 em espécie que deveriam ser usados em transações de drogas. William Graha, 37, trabalhava na unidade especial de drogas da comarca e estava encarregado de rastrear aqueles fundos. Ao invés disso, os embolsou. Agora, confessou e devolveu o dinheiro, mas ainda enfrenta as acusações de desvio de dinheiro público e de improbidade no cargo.

Em Inez, Kentucky, uma guarda de uma prisão federal foi indiciada por aceitar $3.000 para contrabandear drogas a um interno da prisão, informou a Associated Press na quarta-feira. A Guarda Alice Marie Stapleton, 30, agora enfrenta sete acusações de porte de drogas e conspiração para introduzir contrabando na prisão. De acordo com o indiciamento, a mãe do preso entregou a heroína e a maconha a Stapleton em um motel da cidade e Stapleton as contrabandeou para a prisão. O preso em questão já se confessou culpado de participar da conspiração e a mãe dele e o motorista dela estão se preparando para fazer o mesmo, então parece que o estado terá as testemunhas de que precisa para condenar Stapleton.

Oferta de Vídeo: Waiting to Inhale

Caro leitor da Crônica da Guerra Contra as Drogas:

Muitos entusiastas da reforma das políticas de drogas leram há duas semanas sobre o nosso novo blog acerca de um novo documentário, Waiting to Inhale: Marijuana, Medicine and the Law [Esperando para Inalar: A Maconha, a Medicina e a Ley], e um debate emocionante aqui em Washington entre dois dos meus colegas e um representante da secretaria antidrogas dos EUA aconteceu depois da exibição do filme. Tenho o prazer de anunciar que a DRCNet está lhe disponibilizando este filme como o nosso mais recente prêmio de filiação – doe $30 ou mais à DRCNet e você pode receber uma cópia de Waiting to Inhale como nosso agradecimento pelo seu apoio.

https://stopthedrugwar.org/files/waitingtoinhale-small.jpg
Soube de Waiting to Inhale durante alguns anos e estou muito feliz por vê-lo divulgado e causando repercussões. As pessoas que aparecem no filme – os fornecedores de maconha medicinal Mike e Valerie Corral e Jeff Jones, a porta-voz dos pacientes Yvonne Westbrook, o cientista Don Abrams – são heróis cujas estórias merecem ser contadas e cujas entrevistas neste filme deveriam ser exibidas em todo o redor. Você pode ajudar ao pedir uma cópia e fazer uma exibição privada no seu lar! Ou você e seus amigos ativistas podem simplesmente assisti-lo em casa como inspiração. (Clique aqui para maiores informações, inclusive um trailer na Internet.)

A sua doação ajudará a DRCNet enquanto fazemos o que achamos que será um plano incrível de dois anos para avançar consideravelmente a reforma das políticas de drogas e a causa de acabar com a proibição globalmente e nos EUA. Por favor, faça uma doação generosa hoje mesmo para ajudar a causa! Eu sei que você sentirá que o dinheiro foi bem gasto depois de ver o que a DRCNet está preparando. O nosso formulário de doação eletrônica permite doar por cartão de crédito, por PayPal ou imprimir um formulário para enviar juntamente com o seu cheque ou ordem de pagamento por correio. Por favor, note que as contribuições à Rede Coordenadora da Reforma das Políticas de Drogas ou Drug Reform Coordination Network, a nossa entidade de pressão política, não são dedutíveis do imposto de renda. As doações dedutíveis podem ser feitas para a Fundação DRCNet, a nossa ala de conscientização. (Escolher um presente como Waiting to Inhale reduzirá a parte de sua doação que pode deduzir pelo custo do artigo.) Ambos os grupos recebem cartas dos membros no seguinte endereço: DRCNet, P.O. Box 18402, Washington, DC 20036.

Obrigado pelo seu apoio. Se você não viu a nossa nova página, espero que tenha um momento para fazer isso – está muito bom, se me for permitido dizê-lo. :)

Cuide-se bem e espero ter notícias suas.

Sinceramente,


David Borden
Diretor Executivo

Matéria: A Próxima Proibição? Pesquisa Descobre que Quase Metade dos Estadunidenses É a Favor da Proibição dos Cigarros

Uma pesquisa Zogby de eleitores prováveis descobriu que 45% seriam a favor de tornar os cigarros ilegais dentro dos próximos cinco ou 10 anos. Atualmente, os cigarros não são ilegais em nenhum lugar nos Estados Unidos (exceto em algumas cadeias e prisões, onde são considerados contrabando), apesar de ações para restringir o fumo e taxar os produtos de tabaco estarem tendo ampla aceitação.

De acordo com a pesquisa, que foi encarregada pela Drug Policy Alliance (DPA) e realizada em Julho, a proibição dos cigarros é apoiada pelos idosos (51%), conservadores (51%), cristãos renascidos (52%) e os adultos de baixa escolaridade (55%). Mas, surpreendentemente – e um sinal de problemas vindouros para os antiproibicionistas – o grupo etário que mais apóia a ilegalização dos cigarros é o dos jovens. Entre os jovens com 18 a 29 anos, o apoio à proibição do cigarro esteve nos 57%.

Mas, uma ligeira maioria (52%) se opõe à proibição dos cigarros. A oposição à proibição é mais forte entre as pessoas com 50 a 64 anos de idade, os eleitores independentes, os liberais, os moderados, os universitários, as pessoas com algum ensino superior, os homens e os moradores de áreas rurais e do Sul. Entre estes subgrupos, quase 60% se opõem à proibição.

Na quinta-feira, em entrevista coletiva em Nova Iorque, o diretor executivo da DPA, Ethan Nadelmann, advertiu que criminalizar os cigarros teria conseqüências desastrosas. “Se os cigarros fossem ilegais, correríamos o risco de termos tiroteios à lei seca e a violência que caracterizou a era Al Capone”, disse Nadelmann. “Milhões de nossos compatriotas – nossos amigos e nossas famílias – seriam considerados criminosos. Já temos gente demais com problemas de dependências cumprindo longas sentenças de prisão. A última coisa de que precisamos é arruinar muito mais vidas com outra estratégia ineficaz da proibição”.

Allen Rosenfield, reitor da Faculdade Mailman de Saúde Pública na Universidade de Columbia, concordou com Nadelmann e pediu uma abordagem de saúde pública ao tabaco. “Estou surpreso com os números de pessoas que apóiam a ilegalização dos cigarros e concordo totalmente com as declarações da Drug Policy Alliance”, disse Rosenfield. “De uma perspectiva da saúde pública, o foco deveria estar na prevenção através da expansão de campanhas de conscientização do público, como as campanhas muito eficazes administradas pela American Legacy Foundation, os impostos sobre os cigarros, a proibição das vendas a adolescentes e a proibição do fumo em lugares fechados como restaurantes e bares. Mas, tornar os cigarros ilegais seria um enorme erro”.

Quem também falou na entrevista coletiva – via telefone celular do aeroporto de Denver fechado por causa da neve – foi o ex-comandante da polícia de Seattle, Norm Stamper, agora membro importante da Law Enforcement Against Prohibition (LEAP). “Ilegalizar os cigarros? Os fumantes de tabaco correm enormes riscos à saúde e os custos aos contribuintes são consideráveis. Mas, como não-fumante e com 34 anos de serviços prestados à lei, não posso imaginar uma lei mais perigosa e imprevidente”, disse Stamper. “Cortamos o fumo de cigarros pela metade, resultado da conscientização, taxação e regulação – sem meter um único fumante de cigarros na cadeia. Estamos no caminho certo, que não sejamos descarrilados”.

Stamper avisou que a proibição do cigarro pode levar a uma repetição da criminalidade e da violência associadas com a Lei Seca e a atual proibição das drogas. “Veríamos a criação de uma subclasse criminal com níveis inauditos de violência e pessoas inocentes presas no fogo cruzado, o mesmo que estamos experimentando com a guerra às drogas”, disse. “Achamos que a proibição dos cigarros aumentaria as tensões na nossa sociedade a níveis quase inimagináveis. A proibição dos cigarros levaria a um aumento nas mortes, nas doenças, na criminalidade e na dependência, assim como com as demais drogas proibidas”.

Como resultado de décadas de campanhas de conscientização do público, o fumo de cigarros esteve caindo firmemente nos Estados Unidos e agora está concentrado entre as populações mais pobres e menos instruídas e as minorias, as quais, advertiu Rosenfeld, podem facilitar a imposição da proibição do fumo. “Como com as drogas ilícitas, seriam principalmente as pessoas de baixa renda pertencentes ás minorias as que seriam postas na cadeia”, disse. “Deveríamos proibir as empresas de fazer propaganda do tabaco, a ilegalização das vendas a menores deveria seguir, mas o foco deveria estar na conscientização e na regulação, não na ilegalização do fumo”.

Quando indagado pela Crônica da Guerra Contra as Drogas se alardear o fato de que há forte apoio à proibição dos cigarros não era cair nas mãos dos proibicionistas, Nadelmann reconheceu tais preocupações, mas disse que eram superadas pela necessidade de tomar ações de precedência para inibir quaisquer ações em germe. “Debatemos esta questão dentro da DPA antes de sairmos a público”, disse. “Se o expormos, isso ajudaria aqueles que favorecem a criminalização? Decidimos que andamos em uma corda bomba de verdade, então achamos que era importante tocar o alarme agora, enquanto a maioria ainda se opõe a proibir os cigarros. Precisamos começar o diálogo de que o fim lógico de uma campanha de saúde pública não é a proibição”.

A DPA está se preparando para lançar uma campanha de conscientização para os políticos e o público acerca das conseqüências involuntárias que podem resultar de uma nova proibição dos cigarros, acrescentou Nadelmann. “Os funcionários da saúde pública, a lei e os fornecedores de tratamento deveriam se pronunciar em alto e bom som contra a proibição dos cigarros”, disse. “Não podemos permitir que a histeria supere as respostas racionais às preocupações legítimas com os males dos cigarros. Não podemos repetir os mesmos erros que cometemos com outras substâncias nocivas”.

Bom, fumantes, fumem-nos se os tiverem, porque se esta pesquisa servir de indício, é possível que não os tenham em alguns anos – a menos que vocês estejam dispostos a recorrer ao mercado negro.

Editorial: Um Aniversário Funesto

O dia de hoje marca um aniversário funesto nas políticas de drogas dos EUA, a promulgação do Congresso – sem audiências – das duríssimas sentenças mínimas obrigatórias de 20 anos atrás que lotaram as prisões federais de vastos números de pequenos infratores não-violentos que cumprem pena por períodos injustamente longos de tempo.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Duas pessoas que parecem inocente de verdade são Lawrence e Lamont Garrison, os gêmeos que trabalharam para sair de um bairro pobre e acossado pela criminalidade do nordeste de Washington DC e acabaram chegando – e quase se formaram – à Faculdade de Direito da Universidade Howard.

Quase – um mês antes de se formarem, foram pegos por uma operação antidrogas federal, aparentemente “entregues” por um agente real no narcotráfico, que precisava entregar aos federais alguns nomes para reduzir a sentença dele. Pelo menos, é isso o que parece – clique aqui para ler o sumário que publicamos sobre o caso na Crônica da Guerra Contra as Drogas há seis anos.

Há seis anos – muito tempo, mesmo se fossem culpados dos crimes pelos quais foram acusados e condenados. Indecentemente longo – assim como os 20 anos que as sentenças estiveram em vigor, durante os quais as críticas foram feitas contra elas de numerosas partes e de milhares de ângulos: injustas, até infratoras dos direitos humanos, corruptoras do sistema de justiça, ineficazes, porém MUITO caras, cruéis e contraproducentes.

Hoje, uma sessão informativa no Senado dos EUA está lidando com a questão. A política da droga e as políticas contra a criminalidade são difíceis e a reforma das leis federais de condenação quase sempre tem sido intratável. Mas, não totalmente, e toda questão tem um limite que, quando é chegada a hora, pode mandá-la em uma direção diferente se a oportunidade for aproveitada.

Esperemos que esta seja a hora. Não, façamos a hora.

Matéria: Iniciativas de Menor Prioridade Legal para a Maconha Enfrentam os Eleitores em Cinco Cidades

Inspirados pelas iniciativas municipais bem-sucedidas que tornaram a maconha a “menor prioridade legal” em Seattle e Oakland, os ativistas em três cidades californianas – Santa Bárbara, Santa Cruz e Santa Mônica – estão ocupados trabalhando para garantir que medidas similares sejam aprovadas ali em Novembro. Medidas similares também estão nas urnas em Missoula, Montana e Eureka Springs, Arkansas.

https://stopthedrugwar.org/files/cannabisplants.jpg
"As iniciativas de menor prioridade legal são relativamente econômicas e, em sua maioria, produtivas”, disse Paul Armentano, analista sênior de políticas da National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML), que tem afiliados municipais envolvidos no esforço do Arkansas. “São uma maneira de descobrirmos os sentimos dos eleitores municipais e com certeza vimos o sucesso de iniciativas similares, especialmente em Seattle, onde a lei deles tem alguma força e resultou em uma redução drástica nas detenções locais. Não são só necessariamente simbólicas e deixam as prioridades da lei mais alinhadas com o que os contribuintes preferem”, disse ele à Crônica.

Tipicamente, tais iniciativas incluem textos como o seguinte da página da Santa Monicans for Sensible Marijuana Policy, que observa que a iniciativa ali “torna as infrações por maconha, nas quais a cannabis é para uso pessoal adulto, a menor prioridade da polícia” e “libera recursos da polícia para que ela se concentre na criminalidade violenta e séria, em vez de prender e encarcerar usuários não-violentos de cannabis”.

Em pelo menos uma comunidade da Califórnia, contudo, o texto da iniciativa é um pouco mais forte. Em Santa Cruz, além de tornar as infrações por maconha a menor prioridade legal, a iniciativa patrocinada pela Sensible Santa Cruz “estabeleceria uma política municipal que apóie mudanças nas leis estaduais e federal que peçam a taxação e regulação do consumo adulto de maconha”.

A iniciativa de Missoula é um pouco mais fraca. Embora contenha o texto-padrão de menor prioridade legal e peça a criação de um comitê supervisor, apenas recomenda – não ordena – tal priorização.

A iniciativa de Eureka Springs (que não está disponível na rede) modificaria os decretos-lei municipais da cidade para “garantir que os adultos assim definidos pelos estatutos criminais estaduais não sejam presos e sofram somente uma multa e/ou serviço comunitário ou aconselhamento e nenhum outro castigo nem pena pelo porte de uma quantidade contraventora de maconha e/ou de apetrechos para consumo de maconha”. De acordo com a iniciativa, qualquer adulto preso por porte contraventor de maconha ou porte de apetrechos “não terá que depositar fiança, sofrer processo criminal, encarceramento, perda da carteira de motorista ou qualquer outro castigo ou pena legal que não seja: a emissão de uma citação. Haverá uma forte presunção de que a disposição adequada de qualquer caso assim exista para suspender a imposição da sentença e/ou requeira trabalho comunitário e/ou aconselhamento e conscientização sobre as drogas”.

Com as eleições de Novembro a poucos dias de distância, a Crônica da Guerra Contra as Drogas decidiu checar os organizadores das iniciativas para ver em que pé estão as coisas. Na Califórnia, a antiga ativista Mikki Norris, veterana da campanha bem-sucedida pela Medida Z de menor prioridade em Oakland em 2004 e conselheira dos organizadores locais neste ano, disse à Crônica que as iniciativas de Santa Bárbara, Santa Cruz e Santa Mônica estavam bem, mas que a de Santa Mônica estava provando ser o desafio mais difícil.

“Estamos recebendo mais e mais apoio nas três cidades e temos clubes do Partido Democrata nas três cidades, e isso é importante”, disse Norris. “Vai depender do comparecimento no Dia das Eleições e ainda não vimos o que a oposição fará em termos de coisas como mensagens de última hora”.

A população cambiante e o ambiente político municipal complicado de Santa Mônica estão provando ser um desafio ao sucesso ali, disse Norris. “Santa Mônica esteve passando por mudanças nos últimos anos e agora há uma política complexa com a pressão muito influente nos hotéis de luxo e a polícia que é bem vista e forte oponente da iniciativa”, disse. “Santa Mônica vai ser a vitória mais difícil”, previu.

“Temos a mais polêmica das três campanhas”, concordou Nickie LaRosa, que está dirigindo a campanha em Santa Mônica. “Santa Mônica já não é mais superprogressista e as pessoas estão inclinadas a procurar orientações com os líderes comunitários e a polícia. Embora tenhamos alguns líderes comunitários conosco, não temos nenhum funcionário eleito do nosso lado, e a associação da polícia está contra nós”, disse ela à Crônica.

Mas, LaRosa disse que estava “otimista” com as chances da iniciativa. “Estamos trabalhando para fazermos algo que terá um efeito muito positivo sobre a cidade e temos um forte esforço de base. Vamos mandar correspondência direta quando nos aproximarmos do Dia das Eleições, mas para muitas pessoas, esta questão ainda nem está no radar. Ficamos quietos – tentando não criar uma plataforma para que a polícia nos atacasse. Estivemos voando sob o radar e confiando que a campanha direta por correspondência motive os eleitores que quiserem ver uma cidade melhor com menos crimes insolúveis”.

As coisas estão um pouquinho mais relaxadas em Santa Cruz, onde não há oposição organizada à iniciativa municipal, disse a coordenadora de campanha Kate Horner. “Temos o apoio de vários membros da câmara municipal e de vereadores do município e vamos nos sair muito bem em termos de apoio comunitário”, disse. “Estamos muito confiantes que os eleitores comparecerão e apoiarão isso; acho que é só uma questão de quantos”.

Vitórias nas três cidades mandarão um forte recado a todo o estado, disse Norris. “Isso nos deixará na posição de irmos à assembléia estadual e dizermos que cidades de todo o estado estão votando na descriminalização e que chegou a hora de examinarmos a redução das penas”, disse. “O porte ainda é contravenção aqui e podemos rebaixá-lo para infração. As vitórias nestas cidades também deveriam incentivar os representantes eleitos daquelas áreas a votarem na reforma da legislação sobre a maconha. Chegou a hora de tentarmos uma alternativa à política atual e vencer em Novembro apenas fortalece a nossa mão”, disse.

Enquanto isso, em Montana, os organizadores da iniciativa de Missoula estão se preparando para um esforço final rumo à vitória em vista da oposição do aparato judiciário-legal municipal e dos grupos de prevenção ao abuso químico entre jovens. “Estamos lidando com uma mentalidade alarmista”, disse a porta-voz da campanha, Angela Goodhope. “Os policiais e o pessoal do abuso químico fazem estas afirmações ultrajantes de que todos vão começar a fumar maconha, mas não têm prova nenhuma para respaldá-los. Sabemos que liberalizar as leis sobre as drogas em outros lugares não levou a um aumento no consumo de drogas”.

Apesar de os defensores da iniciativa poderem rebater facilmente tais afirmações, é difícil fazer frente ao acesso à mídia disponível para a polícia, disse Goodhope. “É difícil combatê-los se a mídia simplesmente imprime estas coisas acriticamente”, disse. “Eles também afirmam – falsamente – que se esta iniciativa for aprovada, eles perderão o financiamento federal”.

Mas, embora exista oposição organizada em Missoula, ela também é a comarca de Montana que tem mais chances de se mostrar receptiva à iniciativa de menor prioridade legal. Lar da Universidade de Montana, no Big Sky State a cidade tem a reputação de ser a meca dos livre-pensadores. De acordo com Goodhope, os ativistas de todo o estado se reuniram no ano passado após a bem-sucedida votação estadual na maconha medicinal, analisaram os resultados e encontraram o apoio mais forte na Comarca de Missoula.

Mas, Goodhope está nervosa porque os dias estão se esgotando. “Fico acordada à noite pensando no que podemos fazer, qual seria a nova tática que poderíamos usar, o que será preciso para que vençamos isto”, disse.

E no Arkansas, os ativistas afiliados às sucursais municipais da NORML se concentraram na pequena cidade excêntrica de Eureka Springs, outro bastião de livre-pensadores em um estado conservador. “Eureka Springs é um lugar especial”, disse Kelly Maddy da NORML Joplin do outro lado da fronteira estadual no Missouri. “Originalmente, estávamos visando a Fayetteville, mas quando vimos que nos faltavam votos, Eureka Springs foi o resultado natural”, disse.

De novo, o aparato judiciário-legal está provando ser o maior obstáculo, com a polícia municipal em Eureka Springs dizendo que não imporá o decreto-lei municipal se for aprovado, mas que seguirá prendendo as pessoas de acordo com a lei estadual. “Eles podem não querer impor a lei de menor prioridade, mas se for aprovada, será um claro sinal á polícia do que os eleitores querem”, disse.

Em cerca de 10 dias, veremos como a paisagem política mudou e se teremos mais cinco comunidades que essencialmente recusaram a proibição da maconha.

Matéria: Momentos de Angústia para a Iniciativa de Maconha Medicinal de Dakota do Sul

Com o dia das eleições a pouco mais de uma semana de distância, os defensores da iniciativa de maconha medicinal de Dakota do Sul ficam cada vez mais nervosos com as perspectivas da medida em vista da ofensiva coordenada pelo establishment político republicano do estado, pela lei estadual e municipal e até pelo Gabinete de Política Nacional de Controle das Drogas (ONDCP – a secretaria antidrogas). Dados o conservadorismo social de Dakota do Sul e uma série de outras questões quentes nas urnas, inclusive o abordo e o casamento entre homossexuais, a agressão do aparato judiciário-legal só dificulta a aprovação eleitoral da medida. Mas, sem a realização de pesquisas sobre a questão no estado desde 2002 (quando teve uma aprovação de 64%), é difícil saber com exatidão aonde os votos terão mais chances de ir.

Conhecida nas urnas como Medida Iniciada 4 [Initiated Measure 4], a medida de maconha medicinal permitiria que os pacientes que padecerem de doenças específicas, que tiverem a autorização de seus médicos e que estejam registrados junto ao estado usem a maconha para aliviar as condições deles. A medida também permite que os pacientes registrados ou seus fornecedores cultivem até seis plantas de maconha. Se a medida for aprovada, Dakota do Sul viraria o 12° estado a legalizar a maconha. Se a medida não for aprovada, Dakota do Sul viraria o primeiro estado em que os eleitores recusaram explicitamente a maconha medicinal.

A partir do fim da semana passada, a oposição organizada começou a lutar abertamente com uma série de entrevistas coletivas com o Procurador-Geral Larry Long (que foi processado com sucesso pelos organizadores por uma súmula eleitoral enviesada), funcionários da lei municipal e o subsecretário antidrogas Scott Burns. Burns chamou a maconha medicinal de “embuste” e acusou os defensores da iniciativa de brincarem com as simpatias dos eleitores para avançar uma agenda perigosa.

“Isto é um retrocesso em Dakota do Sul e um retrocesso no país”, disse Burns em entrevista coletiva em Sioux Falls na sexta-feira passada. “Não caiam no golpe”.

“O risco supera os benefícios”, disse o Xerife da Comarca de Minnehaha (Sioux Falls), Mike Milstead, na mesma entrevista coletiva amplamente televisionada e relatada. “Há muita preocupação com a facilidade que esta maconha pode cair em mãos erradas”.

Alguns funcionários da lei de Dakota do Sul foram mais longe em seus argumentos contra a medida. Em conversa com a Crônica da Guerra Contra as Drogas na quinta-feira, o Xerife da Coamrca de Hughes (Pierre), Mike Leidholt, reclamou que o texto da iniciativa impedia os pacientes registrados de serem processados como condutores drogados porque os resíduos nos organismos deles lhes permitiriam dirigir intoxicados. “Se não pudermos examiná-los para ver se têm resíduos, como vamos impor a lei? Ou isso é uma carta branca?” perguntou.

Leidholt também expressou preocupação que a maconha cultivada para pacientes registrados fugiria para o mercado geral. “Esta medida permite que qualquer paciente ou fornecedor tenha até seis plantas de maconha”, disse. “Uma planta de maconha pode produzir até 13.000 baseados. Se se tem tanto, e o restante?”

[Nota do Editor: Nós informamos, vocês decidem. Supondo que um baseado pese entre meio-grama e um grama, isso resulta em algo entre 6kg75g e 13kg62g de erva fumável. Segundo os nossos cálculos, seria necessária uma planta de maconha do tamanho de um carvalho crescido para produzir tantos baseados.]

Leidholt admitiu que a maconha pode ajudar um pequeno número de pessoas seriamente doentes no estado, mas disse que isso não supera a necessidade de manter a maconha fora das ruas. “Sinto-me mal por essas pessoas, mas os perigos são grandes demais”, disse.

Esse argumento não era aceito por Valerie Hannah de Deerfield, uma médica de combate na Guerra do Golfo que sofre de dores crônicas e que trabalha como porta-voz principal da South Dakotans for Medical Marijuana, o grupo por trás da iniciativa. “Realmente, precisamos disto para que os pacientes que estiverem doentes de verdade possam ter outro meio de alívio”, disse ela é Crônica.

Hannah e o ex-oficial da polícia de Denver, Tony Ryan, que agora mora em Sioux Falls, são o rosto público do grupo. Ambos estão aparecendo em comerciais de TV transmitidos em todo o estado – quando podem se enfiar entre todos os comerciais sobre aborto, casamento homossexual, impostos sobre o tabaco, cargos eleitorais e demais campanhas que estão abarrotando as ondas.

“O que a lei está fazendo é uma verdadeira decepção, mas a minha maior decepção é Larry Long trazendo o subsecretário antidrogas nacional para fazer propaganda em entrevistas coletivas”, disse. “Eles estão começando a sacar o dinheiro da guerra às drogas e ir aos municípios com ele”.

Hannah está em uma luta solitária. Nenhum outro paciente de maconha medicinal no estado se levantou para ser contado junto a ela. Mas, isso não é surpreendente em um estado em que qualquer um que admitir consumir maconha pode receber uma ordem de busca e de se submeter a um exame toxicológico, para então ser processado por “ingestão ilegal” de maconha.

“As pessoas estão assustadas aqui”, disse Hannah. “Não só têm medo de sair, algumas pessoas que usam maconha medicinal me disseram que votaram contra ela porque tinham medo que a lei revistasse as urnas e as processasse de alguma forma. Já passou da hora de superarmos os temores e percebermos que isto se trata, na verdade, dos doentes e convalescentes”.

Embora Hannah e outros defensores da iniciativa estejam trabalhando freneticamente para garantir a vitória no dia 07 de Novembro, o resultado é “meio incerto”, disse ela. “Deparados com todas estas falsas afirmações da lei e com o medo no ar neste estado, não sei como resultará isto”.

Hannah tinha alguma esperança, apesar de tudo, citando o apoio surpreendente entre os agricultores e rancheiros no nordeste pouco povoado de tendências libertarianas do estado. “Isso é bom, mas a maior parte dos votos está no Leste, especialmente em Sioux Falls”, observou. Com uns 177.000 habitantes na área metropolitana, Sioux Falls responde por cerca de um quarto da população estadual.

“O oeste de Dakota do Sul é um lugar em que os foras-da-lei iam se esconder dela – e ficavam por aí -, então pode ser solo fértil para a maconha medicinal mesmo se somente pelo dinheiro dos impostos. Mas, se perderem em Sioux Falls, perdem em todo o estado”, disse o professor de ciências políticas de Dakota do Sul, David Vick. “A cidade esteve crescendo rapidamente e os pequenos municípios vizinhos viraram subúrbios, e votam como subúrbios”, disse ele à Crônica.

Vick não tinha muita esperança no sucesso da medida. “A minha opinião é que provavelmente não passará”, disse. “No leste do estado, há uma tendência a termos eleitores de princípios que adotam linhas religiosas e politicamente conservadoras quanto votam. A única maneira que vejo de aprovar isto é se as pessoas votassem nisso em um contragolpe contra a intrusão do governo ou o conservadorismo fiscal. Claro, há pessoas que tiveram a ajuda da maconha medicinal ou conheceram alguém nessa situação, e eles podem votar a favor dela”.

Agora, a batalha parece difícil em Dakota do Sul, mas não saberemos ao certo até que os votos sejam contados.

Semanal: Esta Semana en la Historia

02 de Noviembre de 1951: La Ley Boggs [Boggs Act] casi cuadruplica las penas para todas las infracciones de la legislación antinarcóticos y mezcla de modo no científico la marihuana con las drogas narcóticas. (Los narcóticos son por definición una clase de drogas derivadas de la adormidera o producidos sintéticamente para tener efectos parecidos con los del opio. Las drogas opiáceas alivian el dolor, entorpecen los sentidos e inducen el sueño.)

01 de Noviembre de 1968: El Comité Accesorio de Dependencia Química del Reino Unido lanza el Informe Wootton, que recomienda que la tenencia de marihuana no debería ser una infracción criminal.

27 de Octubre de 1969: La antropóloga Margaret Mead atesta al Congreso: “Es mi opinión ponderada actualmente que la marihuana no es nociva a menos que sea usada en cantidades enormes y excesivas. Yo creo que nosotros estamos haciendo daño al país, haciendo daño a nuestra situación legal, haciendo daño a la confianza entre la gente más vieja y la gente más joven por su prohibición y esto es mucho más serio que cualquier daño que podría ser hecho a algunos usuarios abusivos”.

27 de Octubre de 1970: El Congreso aprueba la Ley Comprehensiva de Control y Prevención al Abuso de Drogas [Comprehensive Drug Abuse Prevention and Control Act]. Ella fortalece el aparato judiciario-legal al permitir que la policía realice búsquedas inadvertidas e incluye la Ley de Sustancias Controladas [Controlled Substances Act], que establece cinco categorías (“schedules”) para reglamentar las drogas con base en su valor medicinal y potencial de adicción.

28 de Octubre de 1972: En una declaración de campaña a la reelección sobre criminalidad y abuso de drogas, el Presidente Nixon dice: “Como resultado de nuestra guerra total contra el abuso de drogas, el índice de crecimiento en nueva adicción a la heroína ha caído enormemente desde 1969. Hasta el próximo Junio, nosotros habremos creado la capacidad para tratar hasta 250.000 adictos a la heroína anualmente – un aumento de treinta veces más que la cantidad de tratamiento químico federalmente financiado que existía cuando yo asumí el cargo… Mi objetivo para los próximos 4 años es que cada ciudad estadounidense empiece a percibir el tipo de victorias en la guerra contra la criminalidad que hemos alcanzado en la Capital de la Nación – donde el índice de criminalidad ha sido cortado por la mitad desde que mi Gobierno asumió y donde las muertes por sobredosis de heroína han casi desaparecido… Este tipo de progreso puede y debe ser hecho por todos los Estados Unidos. Al vencer la guerra contra la criminalidad y las drogas, nosotros podremos restaurar el clima social de orden y justicia que asegurará nuestra sociedad de la libertad que necesita tener para construir y crecer”.

27 de Octubre de 1986: El Presidente Reagan firma la Ley Antiabuso de Drogas de 1986 [The Anti-Drug Abuse Act of 1986], un enorme proyecto general sobre las drogas que se apropia de $1.7 billón para combatir la crisis de las drogas. La acción más consecuente del proyecto es la creación de las penas mínimas obligatorias para los delitos de drogas.

29 de Octubre de 1993: El administrador de la Agencia de Represión a las Drogas (DEA), Robert C. Bonner, dimite tras tres años en el cargo para ingresar al ejercicio privado del derecho en Los Ángeles. Él no estaba de acuerdo con el aumento del énfasis del gobierno Clinton sobre el tratamiento químico, diciendo que ello resultaba en la disminución del énfasis sobre la represión legal y la búsqueda de la cooperación con los gobiernos extranjeros. “El tratamiento químico, particularmente en esta ciudad, es el (método) fácil de lidiar con el problema de las drogas. No trata de la imposición de las leyes. Hace que todos se sientan bien... Creo que el tratamiento está siendo exagerado”, dice Bonner.

30 de Octubre de 1995: El Presidente Bill Clinton firma la legislación aprobada por el Congreso que rechaza una acción de la Comisión de Condenación de los EE.UU. para reducir las penas para las infracciones por crack a fin de igualarlas a la cocaína en polvo.

27 de Octubre de 1997: Después de una investigación de cuatro años y un juicio de cinco meses, un jurado federal presenta un veredicto de inocencia sobre una acusación de empresa criminal contra dos ex fiscales de los EE.UU. que se volvieron abogados del cartel, pero no logra llegar a veredictos contra las acusaciones de tráfico de drogas y otras en contra de los dos abogados.

27 de Octubre de 2001: El Guardian (UK) informa que la mayoría de los bretones cree que el cannabis debería ser legalizado y vendido bajo autorización de manera similar al alcohol. Unos 65 por ciento de los encuestados están de acuerdo que ello debería ser legalizado y 91% dijeron que debería estar disponible bajo prescripción para los acometidos de enfermedades como la esclerosis múltiple.

28 de Octubre de 2002: El New York Post informa que una encuesta Time/CNN revela que 72% de los estadounidenses sienten ahora que la gente arrestada con pequeñas cantidades de marihuana no debería cumplir pena en la cárcel, en tanto que apenas 19% eran a favor de mandar a los fumadores de marihuana a la cárcel. Casi 60% de los estadounidenses aún quieren que la tenencia de marihuana sea considerada delito – pero, ahora, 34% son a favor de la legalización total. La nueva encuesta también le da buenas noticias a activistas y legisladores que piden la legalización de la marihuana medicinal: 80% de los entrevistados dijeron que eran a favor de la distribución de marihuana para fines medicinales.

31 de Octubre de 2002: El Washington Post publica un reportaje sobre una entrevista rara con Benjamín Arellano Félix, el hombre acusado de administrar el cartel de drogas más impiedoso de México, desde la prisión federal de seguridad máxima de La Palma en Almoloya de Juárez, México. Arellano dijo que los Estados Unidos ya han perdido su guerra contra las drogas y que las pandillas violentas del tráfico florecerán con tanto que los estadounidenses sigan comprando marihuana, cocaína y heroína.

01 de Noviembre de 2002: Cada fiscal en los Estados Unidos recibe una carta del Gabinete de Política Nacional de Control de las Drogas (ONDCP) y de la Asociación Nacional de Fiscales (NDAA) instándolos a volver los procesos de los delitos de cannabis una alta prioridad y combatir los esfuerzos para aflojar las leyes sobre las drogas.

27 de Octubre de 2004: En una carta abierta en el periódico parisino Le Monde, Raymond Kendall, el director de la agencia internacional de represión legal, la INTERPOL, de 1985 a 2000, llama la prohibición de las drogas de “obsoleta y peligrosa” y dice que su continuación representa una oportunidad perdida para la reforma. Él dice que la prohibición ha fracasado en proteger el mundo de las drogas y que Europa debe tomar la delantera en la reforma de las leyes sobre las drogas, particularmente en la Sesión Especial de la Asamblea General de las Naciones Unidas Sobre las Drogas en Viena en 2008.

Anuncio: Nuevo Formato para el Calendario del Reformador

https://stopthedrugwar.org/files/appointmentbook.jpg
Con el lanzamiento de nuestra nueva página web, El Calendario del Reformador ya no aparecerá como parte del boletín Crónica de la Guerra Contra las Drogas, pero será mantenido como sección de nuestra nueva página web:

El Calendario del Reformador publica eventos grandes y pequeños de interés para los reformadores de las políticas de drogas alrededor del mundo. Ya sea una gran conferencia internacional, una manifestación que reúna a personas de toda la región o un foro en la universidad local, queremos saber para que podamos informar a los demás también.

Pero necesitamos su ayuda para mantener el calendario actualizado, entonces por favor contáctenos y no suponga que ya estamos informados sobre el evento o que vamos a saber de ello por otra persona, porque eso ni siempre sucede.

Ansiamos por informarlo a usted de más reportajes nuevos de nuestra nueva página web apenas estén disponibles.

Búsqueda en la Red

Cracks in the System: 20 Años de la Ley Federal Injusta Contra el Crack, informe de la ACLU

"We're Supposed to Sentence Individuals, Not Crimes” [Debemos Sentenciar a Individuos, No los Crímenes], Sondeo de los Jueces del Tribunal de Quejas Comunes del Estado de Pensilvania Sobre los Estatutos de Penas Mínimas Obligatorias

El Guía Electoral del Congreso de 2006 de la Drug Policy Alliance

El "Guía Electoral del Fumador de Marihuana de 2006 en los EE.UU.” de la Revista Cannabis Culture

El Guía del Elector del Drug Policy Forum de California

Loretta Nall en Countdown con Keith Olbermann

Cultural Baggage para 20/10/06: Terry Nelson de LEAP, Poppygate, Drug War Facts, la Verdad Oficial del Gobierno y Steve Bloom, Editor de la High Times: la premiación STONY

Century of Lies para 20/10/06: Chuck Thomas de la Interfaith Drug Policy Initiative, Jacob Sullum de la Revista Reason y Philippe Lucas de la Vancouver Island Compassion Society

Eleven Ways the War on Drugs is Hurting Your Business [Once Maneras por las cuales la Guerra Contra las Drogas Está Perjudicando Sus Negocios], Eric Sterling en la página web del Business Council for Prosperity and Safety

Europa: Grupo Español de Marihuana Medicinal Sale a Público con “Banco de Marihuana Terapéutica”

Un grupo activista pro marihuana medicinal de España, Amigos de María, ha anunciado la creación del primer dispensario de marihuana medicinal públicamente conocido en el país. Funcionando a través de la Internet, la “Farmacia del Cannabis” proveerá informaciones sobre la marihuana medicinal, incentivará a los pacientes a cultivar su propia marihuana y pondrá a los pacientes en contacto con los cultivadores listados que están listos para dar partes de sus cultivos a los pacientes.

Aunque la Farmacia del Cannabis sea el primer dispensario público, no es el primer dispensario español. Como observó el grupo, “tenemos conocimiento de que otras asociaciones llevan haciendo esto desde hace años, de forma más o menos encubierta, la única novedad radica en que nosotros lo hemos hecho público con la esperanza de que nuestros políticos tomen cartas en el asunto y normalicen, de una vez por todas, el uso del Cannabis y con el único objetivo de que, mientras llega ese momento, se reduzcan los riesgos en el uso terapéutico del Cannabis”.

España está moviéndose bruscamente hacia la aceptación de la marihuana medicinal, con las autoridades catalanas autorizando un programa piloto para la marihuana en las farmacias el año pasado. A principios de este año, las autoridades en Barcelona anunciaron planes para un teste del aerosol sublingual hecho de marihuana, el Sativex, que involucrará a 600 pacientes y 60 farmacias participantes.

Pero el gobierno español no reconoce a los dispensarios informales, volviendo la acción de Amigos de María un desafío al gobierno. La asociación gasteiztarra Amigos está lista. “No tenemos miedo porque estamos convencidos de que lo que hacemos es bueno y que ayuda a la gente”, le dijo un vocero al periódico vasco, Noticias de Álava. “La Ley sólo es buena si es justa, y en este caso no lo es”.

El grupo ya ha despertado la ira del Ministerio de Sanidad, que lo acusó de incentivar el consumo de marihuana entre los jóvenes – una cuestión importante en España actualmente. La Amigos de María rechazó esa acusación, observando que “En ningún momento pretendemos, como desde el Ministerio de Sanidad insinúan en el País, promover el uso del Cannabis entre los jóvenes, y nos parece increíble que si la propuesta va dirigida a personas adultas enfermas, desde Sanidad se mezclen las cosas y se diga que le preocupa que se banalice entre jóvenes el consumo”.

Y así se suman personas a la batalla.

Oriente Medio: En Batalla por la Penalización de los Narguiles, Unidad del Departamento de Justicia Israelí Pide un Fin a la Per

Un proyecto delante el Knesset israelí que mandaría a la gente a la prisión por hasta tres años por tener narguiles ha causado una ruptura en el Ministerio de la Justicia de Israel y ha provocado a la Defensoría Pública del ministerio a no apenas rechazar el proyecto sobre los narguiles, sino también pedir un fin a la persecución de los usuarios de drogas blandas. En vez de eso, dijo la Defensoría Pública, la ley debería concentrarse en los grandes traficantes.

Fue el Departamento Legislativo del Ministerio de la Justicia que redactó el proyecto sobre los narguiles, que ahora está siendo evaluado por el Comité de Constitución, Ley y Justicia del Knesset. Además de las sentencias de tres años por la tenencia de narguiles, el proyecto propone sentencias de hasta cinco años por las ventas de narguiles.

Pero, en su recomendación al comité, la Subdefensora pública, la Dr. Hagit Lernau, no apenas atacó el proyecto, sino la detención de fumadores de marihuana y hachís también. Hagit explicó la “paradoja represiva” – la de que asediar a los usuarios casuales de drogas blandas puede crear más males que beneficios sociales.

“La ‘paradoja represiva’ es mucho más grande cuando el problema en cuestión es el consumo de drogas que les hace relativamente poco daños a los usuarios y la naturaleza del cual es infrecuente y, en su mayoría, termina con el comienzo de un empleo serio y la domesticación de la persona”, escribió Lernau. “Es el efecto social y no la droga misma que termina perjudicando a los individuos. Hiere sus capacidades de evolucionar profesional y económicamente y de integrarse normalmente en la sociedad”

Lernau también criticó el aparato judiciario-legal israelí: “En vez de asegurar y desarrollar los servicios necesarios para la concienciación, el tratamiento y el bienestar, el aparato judiciario-legal escoge concentrarse en la expansión del derecho penal a pesar de los daños que esto causa”, escribió. “Esta política resulta en docenas de incriminaciones por tenencia de varios gramos de cannabis, sin ninguna sabiduría práctica para apoyarlas”.

Israel debería seguir el ejemplo de Europa en vez de intentar aprobar leyes tontas contra los narguiles, añadió Lernau. Los europeos, escribió, “concentran los esfuerzos sobre la importación/exportación y la distribución masivas, en tanto que toman un abordaje tolerante de explicación y tratamiento/rehabilitación hacia los usuarios y cultivadores de drogas para consumo particular”.

Europa: Parlamentario Belga Se Une al Movimiento Club Social del Cannabis

Stijn Bex, el parlamentario belga del partido Spirit de la izquierda liberal se ha vuelto el primer funcionario elegido belga a juntarse públicamente al movimiento creciente Club Social del Cannabis. El movimiento tiene el objetivo de crear asociaciones de usuarios de marihuana que se reúnan para cultivar cantidades limitadas de marihuana a fin de satisfacer sus necesidades sin recurrir al mercado negro. Un proyecto de la European Coalition for Just and Effective Drug Policies (ENCOD), los clubes sociales del cannabis funcionan actualmente en España y Bélgica.

https://stopthedrugwar.org/files/stijnbex.gif
Stijn Bex
Los clubes sociales del cannabis son una manifestación concreta de la campaña Libertad para Cultivar de la ENCOD, la cual, de acuerdo con la página web del club social del cannabis, “objetiva el derecho de todo ciudadano adulto en el mundo a cultivar y tener plantas naturales para consumo personal y fines no comerciales”.

En una carta abierta al periódico De Morgen, Bex anunció que se volvería integrante del Draw Up Your Plant, un club social de cannabis en el área de Amberes. El Draw Up Your Plant está trabajando para establecer una hacienda colectiva de marihuana sobre el principio de una planta por miembro. Según las políticas de drogas actuales de Bélgica, la tenencia de una planta hembra de marihuana por adulto tiene la menor prioridad legal.

El Draw Up Your Plant está planeando empezar su primer jardín en espacio cerrado a fines de Noviembre y la ENCOD informa que las autoridades belgas planean algún tipo de respuesta hostil. Pero, el grupo está construyendo apoyo entre los medios y ahora cuenta con su primer parlamentario.

Canadá: Corte Suprema Anula Condenación de Activista de Marihuana Medicinal

En una decisión trasmitida el jueves, la Corte Suprema canadiense ha anulado la condenación del activista pro marihuana medicinal de Alberta, Grant Krieger, que había sido condenado por tenencia de marihuana con la intención de distribución. El tribunal superior sostuvo que el juez de juicio se había equivocado al ordenar al jurado a declarar a Krieger culpable.

https://stopthedrugwar.org/files/grantkrieger.jpg
Grant Krieger (cortesía de cannabiscoalition.ca)
Krieger, que afirma el derecho a distribuir marihuana a personas seriamente enfermas para aliviar sus síntomas, no se sometió al poder judicial durante su juicio (ni antes ni después) y el juez le devolvió la insolencia instruyendo al jurado en su juicio de 2003 a “retirarse a la sala del jurado para pensar en lo que han dicho, señalar a uno de ustedes para ser su presidente y regresar a la corte con un veredicto de culpabilidad”.

Dos jurados objetaran en el momento, uno citando razones religiosas y el otro citando razones de conciencia, y pidieron para ser excusados del caso, pero el juez se rehusó.

Las instrucciones del juez al jurado fueron claramente inconstitucionales, decidió el tribunal superior. “La orden del juez de juicio no fue un ‘error accidental’ a ser evaluado en el contexto de la acusación como un todo”, escribió el tribunal en su decisión. “Su propósito y palabras fueron claros. En verdad, el juez redujo el rol del jurado a un papel ceremonial: él ordenó la condenación y dejó al jurado, como cuestión de forma, pero no de sustancia, su presentación en el tribunal abierto”.

Krieger, que tiene permiso legal del Ministerio de la Salud de Canadá para fumar marihuana para la esclerosis múltiple, está implorando un nuevo juicio. Él quiere seguir usando los tribunales como foros para desafiar la legitimidad de las leyes sobre la marihuana de Canadá.

Imposición de la Ley: Acción Judicial Echa Luz Sobre la Práctica Oscura de Confiscación de Bienes de la Policía de Florida

Una acción abierta por un joven de Bradenton, Florida para lograr la devolución de $10.000 en efectivo confiscados de él por la Policía de Bradenton ha echado luz sobre una política duradera – y posiblemente ilegal – de confiscación de bienes del departamento. Según la Ley de Contrabando de Florida [Florida Contraband Act], las personas cuyo dinero y cuya propiedad fueron confiscados por la policía tienen el derecho de juicio sobre la legalidad de la aprehensión. Pero, durante años, la policía de Bradenton ha estado usando su "Acuerdo de Confiscación de Contrabando” [Contraband Forfeiture Agreement], cuyas personas arrestadas reciben órdenes de firmar el acuerdo para entregar su propiedad y renunciar a cualquier recurso legal.

https://stopthedrugwar.org/files/bradentonbadge.gif
Los mejores hombres de Florida...
La práctica salió a la luz la semana pasada, cuando el Sarasota Herald Tribune empezó a informar sobre el caso de Delane Johnson, 20, que fue parado fuera de un edificio en Julio. Cuando la policía vio un rollo de dinero en los bolsillos de su pantalón, él le dijo a ellos que estaba usando el dinero para una fiesta. Ellos lo arrestaron bajo la acusación raramente usada de no informar una transacción de negocios superior a $10.000 (él tenía $10.020). La policía afirmó que Johnson firmó el “Acuerdo de Confiscación de Contrabando” – una afirmación que él contesta – y depositaron el dinero en una cuenta bancaria de la policía.

Los fiscales de la comarca retiraron las acusaciones, diciendo que no era crimen llevar dinero, pero la policía se rehusó a devolverlo. Ahora, Johnson está en litigio luchando para conseguir su dinero de vuelta.

“Toda la detención fue falsa. Es horrible”, le dijo Varinia Van Ness, que representaba a Johnson, al Herald Tribune. Ella quiere que los tribunales les ordenen al departamento a seguir la ley estadual en vez de seguir burlando la ley.

“Con suerte, le daremos un fin cuando nos presentemos delante de un juez”, dijo el abogado Louis Daniel Lázaro, que también representa a Johnson. “Hay posibles acusaciones criminales de corrupción”.

Ésta no sería la primera vez que la gente ha ido a la corte para conseguir su dinero de vuelta. El año pasado, un juez de la comarca de Manatee le ordenó a la policía de Bradenton que devolviera $7.000 confiscados de una mujer que fue arrestada por una infracción relacionada con su licencia de conducir tras una batida de tránsito. El Juez Douglas Henderson decidió que la mujer no estuvo de acuerdo sabida y voluntariamente con la confiscación de su dinero aunque su nombre apareciera en el acuerdo de confiscación.

La práctica fuera de lo común de la Policía de Bradenton fue vista con preocupación por abogados y expertos en constitución contactados por el Herald Tribune. Ellos dijeron que la policía puede estar presionando a la gente a renunciar a sus derechos, una acusación que algunos habitantes locales dijeron que era verdadera.

“Quién sabe lo que ellos les están diciendo a las personas para hacerlas que lo firmen”, dijo el abogado defensor de Sarasota, Henry E. Lee, que representó a una mujer el año pasado en un caso de confiscación hecha por la policía en Bradenton.

“Esto es una fuente de renta para la policía y es abundante en abuso”.

“Me parece robo”, dijo Joseph Little, profesor de la facultad de derecho en la Universidad de Florida.

La policía de Bradenton ha confiscado más de $12.000 de 15 personas arrestadas desde Agosto. Janie Brooks, 56, fue una de ellas. Ella estaba en su jardín en un barrio pobre cuando los policías entraron, dijeron que encontraron drogas y confiscaron su auto y $1.200 en efectivo. Mientras estaba sentada en el banco trasero del patrullero, la policía la presionó para que firmara el formulario de confiscación, dijo. “Ellos me apresuraban, como, ‘Anda, las cosas mejorarán si lo haces’”, dijo Brooks. “Era como si fuera a pasarme algo muy malo si no lo firmaba”.

El Comisario de la Policía de Bradenton, Michael Radzilowski, no estaba arrepentido. “Si usted está vendiendo drogas, le voy a quitar su dinero, su auto, su casa – si puedo agarrarlos”, dijo. “Éste es mi objetivo aquí. Eventualmente, confiscaremos la casa de alguien”. Él acusó a Delane Johnson de ser narcotraficante, pese a que él nunca fue acusado de delito de drogas. “¿Él cree que un juez le devolverá su dinero de las drogas? Que Dios lo bendiga si un juez está de acuerdo con eso”.

No es sorprendente que Radzilowski defienda la práctica. El fondo de bienes confiscados de la comarca, que el departamento usa para comprar nuevos equipamientos y sufragar la concienciación sobre las drogas y demás programas, ha llegado a los $150.000.

Imposición de la Ley: Las Historias de Policías Corruptos de Esta Semana

Qué tediosa es la banalidad de la corrupción de la ley relacionada con la guerra contra las drogas. Más policías bandidos intentando robar a traficantes de drogas, otro intentando robar su propio departamento, y, claro, más otro agente penal intentando ganar algún dinero a la margen. Lo que también es notable esta semana es el panorama de la corrupción a lo largo de la frontera EE.UU.-México en el Los Angeles Times. Vale la pena chequearlo también.

En Chicago, dos oficiales de la policía de Chicago que intentaban robar lo que ellos pensaron ser el escondite de dinero de un narcotraficante cayeron en un montaje el miércoles, de acuerdo con la Associated Press. Los Oficiales Richard Doroniuk, 30, y Mahmoud “Mike” Shamah, 27, usaron la información de un cómplice para obtener órdenes de búsqueda a fin de revistar los armarios de almacenamiento. En dos allanamientos, ellos robaron $31.100 en lo que ellos pensaban ser dinero de drogas, no relatando ninguna aprehensión de dinero en el primer allanamiento y apenas informando parte del dinero en el segundo, pero el dinero había sido puesto en realidad en los armarios por el FBI y los investigadores de asuntos interinos de la Policía de Chicago. Ahora, Doroniuk, Shamah y sus cómplices han sido acusados de conspiración para robar fondos del gobierno.

En Columbia, Carolina del Sur, la Associated Press informó el 19 de Octubre que un ex adjunto de la Comarca de York ha sido preso por robar $1.200 en efectivo que deberían ser usados en transacciones encubiertas de drogas. William Graham, 37, trabajaba en la unidad especial de drogas de la comarca y estaba encargado de rastrear aquellos fondos. En vez de eso, los embolsó. Ahora, ha confesado y ha devuelto el dinero, pero aún se enfrenta a las acusaciones de malversación de dinero público y de improbidad en el cargo.

En Inez, Kentucky, una guardia de una prisión federal fue incriminada por aceptar $3.000 para contrabandear drogas a un interno de la prisión, informó la Associated Press el miércoles. La Guardia Alice Marie Stapleton, 30, ahora se enfrenta a siete acusaciones de tenencia de drogas y conspiración para introducir contrabando en la prisión. De acuerdo con la incriminación, la madre del preso le entregó la heroína y la marihuana a Stapleton en un motel de la ciudad y Stapleton las contrabandeó a la prisión. El preso en cuestión ya se ha confesado culpable de participar de la conspiración y su madre y su conductor están preparándose para hacer lo mismo, entonces parece que el estado tendrá los testigos que necesita para condenar a Stapleton.

Oferta de Vídeo: Waiting to Inhale

Caro lector de la Crónica de la Guerra Contra las Drogas:

Muchos entusiastas de la reforma de las políticas de drogas leyeron hace dos semanas sobre nuestro nuevo blog acerca de un nuevo documental, Waiting to Inhale: Marijuana, Medicine and the Law [Esperando para Inhalar: La Marihuana, la Medicina y la Ley], y un debate emocionante aquí en Washington entre dos de mis colegas y un representante de la secretaría antidroga de los EE.UU. que ocurrió después de la exhibición de la película. Tengo el placer de anunciar que la DRCNet está disponibilizándole este film como nuestro más reciente premio de membresía – done $30 o más a DRCNet y puede recibir una copia de Waiting to Inhale como nuestro agradecimiento por su apoyo.

https://stopthedrugwar.org/files/waitingtoinhale-small.jpg
He sabido de Waiting to Inhale durante algunos años y estoy muy feliz por verlo divulgado y causando repercusiones. La gente que aparece en la película – los proveedores de marihuana medicinal Mike y Valerie Corral y Jeff Jones, la vocera de los pacientes Yvonne Westbrook, el científico Don Abrams – son héroes cuyas historias merecen ser contadas y cuyas entrevistas en esta película deberían ser exhibidas a como de lugar. ¡Usted puede ayudar al pedir una copia y hacer una exhibición privada en su hogar! O usted y sus amigos activistas pueden simplemente verlo en casa como inspiración. (Haga clic aquí para más informaciones, incluso un avance en la Internet.)

Su donación ayudará a DRCNet mientras hacemos lo que creemos que será un plan increíble de dos años para avanzar considerablemente la reforma de las políticas de drogas y la causa de terminar la prohibición globalmente y en los EE.UU. ¡Por favor, haga una donación generosa hoy día para ayudar a la causa! Sé que usted sabrá que el dinero fue bien gastado después de ver lo que la DRCNet está preparando. Nuestro formulario de donación electrónica le permite donar a través de tarjeta de crédito, por PayPal o imprimir un formulario para enviar juntamente con su cheque u orden de pago por correo. Por favor, fíjese que las contribuciones a la Red Coordinadora de la Reforma de las Políticas de Drogas o Drug Reform Coordination Network, nuestra entidad de presión política, no son deducibles del impuesto a la renta. Las donaciones deducibles pueden ser hechas a la Fundación DRCNet, nuestra ala de concienciación. (Escoger un regalo como Waiting to Inhale reducirá la parte de su donación que usted puede deducir por el costo del artículo.) Ambos grupos reciben cartas de los miembros en la siguiente dirección: DRCNet, P.O. Box 18402, Washington, DC 20036.

Gracias por su apoyo. Si usted no ha visto nuestra nueva página web, espero que tenga un momento para hacerlo – está buenísimo, si se me permite decirlo. :)

Cuídese bien y espero tener noticias suyas.

Sinceramente,


David Borden
Director Ejecutivo

Reportaje: ¿La Próxima Prohibición? Encuesta Descubre que Casi Mitad de los Estadounidenses Es a Favor de la Prohibición de los Cigarrillos

Una encuesta Zogby de votantes probables ha descubierto que 45% serían a favor de volver los cigarrillos ilegales dentro de los próximos cinco o 10 años. Actualmente, los cigarrillos no son ilegales en ningún lugar en los Estados Unidos (excepto en algunas cárceles y prisiones, donde son considerados contrabando), pese a que acciones para restringir el fumo y tasar los productos de tabaco estén teniendo amplia aceptación.

De acuerdo con la encuesta, que fue encargada por la Drug Policy Alliance (DPA) y conducida en Julio, la prohibición de los cigarrillos es apoyada por los ciudadanos mayores (51%), los conservadores (51%), los cristianos renacidos (52%) y los adultos de baja escolaridad (55%). Pero, sorpresivamente – y una señal de problemas venideros para los antiprohibicionistas – el grupo de edad que más apoya la ilegalización de los cigarrillos es el de los jóvenes. Entre los jóvenes con 18 a 29 años, el apoyo a la prohibición del cigarrillo estuvo en los 57%.

Pero, una ligera mayoría (52%) se opone a la prohibición de los cigarrillos. La oposición a la prohibición es más fuerte entre las personas con 50 a 64 años de edad, los electores independientes, los liberales, los moderados, los universitarios, la gente con alguna enseñanza superior, los hombres y los habitantes de áreas rurales y del Sur. Entre estos subgrupos, casi 60% se oponen a la prohibición.

El jueves, en una rueda de prensa en Nueva York, el director ejecutivo de la DPA, Ethan Nadelmann, advirtió que penalizar los cigarrillos tendría consecuencias desastrosas. “Si los cigarrillos fueran ilegales, correríamos el riesgo de tener tiroteos a la ley seca y la violencia que caracterizó la era Al Capone”, dijo Nadelmann. “Millones de nuestros compatriotas – nuestros amigos y nuestras familias – serían considerados criminales. Ya tenemos demasiada gente con problemas de adicción cumpliendo largas sentencias de prisión. La última cosa que necesitamos es arruinar mucho más vidas con otra estrategia ineficaz de la prohibición”.

Allen Rosenfield, decano de la Facultad Mailman de Salud Pública en la Universidad de Columbia, estuvo de acuerdo con Nadelmann y pidió un abordaje de salud pública al tabaco. “Estoy sorprendido con los números de personas que apoyan la ilegalización de los cigarrillos y estoy totalmente de acuerdo con las declaraciones de la Drug Policy Alliance”, dijo Rosenfield. “Desde una perspectiva de la salud pública, el enfoque debería estar en la prevención a través de la expansión de campañas de concienciación del público, como las campañas muy eficaces administradas por la American Legacy Foundation, los impuestos sobre los cigarrillos, la prohibición de las ventas a adolescentes y la prohibición de fumo en lugares cerrados como restaurantes y bares. Pero volver los cigarrillos ilegales sería un enorme error”.

Quién también habló en la rueda de prensa – vía teléfono celular desde el aeropuerto de Denver cerrado a causa de la nieve – fue el ex comisario de la policía de Seattle, Norm Stamper, ahora un miembro importante de la Law Enforcement Against Prohibition (LEAP). “¿Ilegalizar los cigarrillos? Los fumadores de tabaco corren enormes riesgos a la salud y los costos a los contribuyentes son considerables. Pero, como no-fumador y con 34 años de servicios prestados a la ley, no puedo imaginarme una ley más peligrosa y corta de vista”, dijo Stamper. “Hemos cortado el fumo de cigarrillos por la mitad, resultado de la concienciación, tasación y reglamentación – sin meter a un único fumador de cigarrillos a la cárcel. Estamos por buen camino, que no seamos descarrillados”.

Stamper avisó que la prohibición del cigarrillo puede llevar a una repetición de la criminalidad y de la violencia asociadas con la Ley Seca y la actual prohibición de las drogas. “Veríamos la creación de una subclase criminal con niveles inauditos de violencia y personas inocentes atrapadas en el fuego cruzado, lo mismo que estamos experimentando con la guerra a las drogas”, dijo. “Creemos que la prohibición de los cigarrillos aumentaría las tensiones en nuestra sociedad a niveles casi inimaginables. La prohibición de los cigarrillos llevaría a un aumento en las muertes, las enfermedades, la criminalidad y la adicción, así como con las demás drogas prohibidas”.

Como resultado de décadas de campañas de concienciación del público, el fumo de cigarrillos ha estado cayendo firmemente en los Estados Unidos y ahora está concentrado entre las poblaciones más pobres y menos instruidas y las minorías, las cuales, advirtió Rosenfield, pueden facilitar la imposición de la prohibición del fumo. “Como con las drogas ilícitas, serían principalmente las personas de baja renta pertenecientes a las minorías las que serían puestas en la cárcel”, dijo. “Deberíamos prohibir a las empresas de hacer propaganda del tabaco, la ilegalización de las ventas a menores debería seguir, pero el enfoque debería estar en la concienciación y la reglamentación, no en la ilegalización del fumo”.

Cuando indagado por la Crónica de la Guerra Contra las Drogas si alardear el hecho de que hay fuerte apoyo a la prohibición de los cigarrillos no era caer en las manos de los proibicionistas, Nadelmann reconoció dichas preocupaciones, pero dijo que eran superadas por la necesidad de tomar acciones de precedencia para inhibir cualesquiera acciones en germen. “Debatimos esta cuestión dentro de la DPA antes de salir a público”, dijo. “Si lo exponemos, ¿ello ayudaría a aquellos que favorecen la penalización? Decidimos que andamos en una cuerda floja de veras, entonces pensamos que era importante tocar la alarma ahora, mientras la mayoría aún se opone a prohibir los cigarrillos. Necesitamos empezar el diálogo de que el fin lógico de una campaña de salud pública no es la prohibición”.

La DPA está preparándose para lanzar una campaña de concienciación para los políticos y el público acerca de las consecuencias involuntarias que pueden resultar de una nueva prohibición de los cigarrillos, añadió Nadelmann. “Los funcionarios de la salud pública, la ley y los proveedores de tratamiento deberían pronunciarse a plenos pulmones en contra de la prohibición de los cigarrillos”, dijo. “No podemos permitir que la histeria supere las respuestas racionales a las preocupaciones legítimas con los males de los cigarrillos. No podemos repetir los mismos errores que cometimos con otras sustancias nocivas”.

Bueno, fumadores, fúmenlos si los tienen, porque si esta encuesta sirve de indicio, es posible que no los tengan en algunos años – a menos que ustedes estén dispuestos a recurrir al mercado negro.

Reportaje: Momentos de Angustia para la Iniciativa de Marihuana Medicinal de Dakota del Sur

Con el día de las elecciones a poco más de una semana de distancia, los defensores de la iniciativa de marihuana medicinal de Dakota del Sur se ponen cada vez más nerviosos con los prospectos de la medida en vista de la ofensiva coordinada por el establishment político republicano del estado, por la ley estadual y municipal y aun por el Gabinete de Política Nacional de Control de las Drogas (ONDCP – la secretaría antidroga). Dados el conservadurismo social de Dakota del Sur y una serie de otras cuestiones calientes en las urnas, incluso el aborto y el matrimonio entre homosexuales, la agresión del aparato judiciario-legal sólo dificulta la aprobación electoral de la medida. Pero, sin la realización de encuestas sobre la cuestión en el estado desde 2002 (cuando tuvo una aprobación de 64%), es difícil saber con exactitud adónde los votos tendrán más posibilidades de ir.

Conocida en las urnas como Medida Iniciada 4 [Initiated Measure 4], la medida de marihuana medicinal permitiría que los pacientes que padezcan de enfermedades específicas, que tengan la autorización de sus médicos y que estén registrados junto al estado usen marihuana para aliviar sus condiciones. La medida también permite que los pacientes registrados o sus proveedores cultiven hasta seis plantas de marihuana. Si la medida es aprobada, Dakota del Sur se convertiría en el 12° estado a legalizar la marihuana. Si la medida no es aprobada, Dakota del Sur se volvería el primer estado en que los electores rechazaron explícitamente la marihuana medicinal.

A partir de fines de la semana pasada, la oposición organizada empezó a luchar abiertamente con una serie de ruedas de prensa con el Fiscal General Larry Long (que fue exitosamente procesado por los organizadores por un texto electoral sesgado), funcionarios de la ley municipal y el subsecretario antidroga Scott Burns. Burns llamó la marihuana medicinal de “embuste” y acusó a los defensores de la iniciativa de jugar con las simpatías de los electores para avanzar una agenda peligrosa.

“Esto es un retroceso en Dakota del Sur y un retroceso en el país”, dijo Burns en una rueda de prensa en Sioux Falls el viernes pasado. “No sean engañados”.

“El riesgo supera los beneficios”, dijo el Sherif de la Comarca de Minnehaha (Sioux Falls), Mike Milstead, en la misma rueda de prensa ampliamente televisada y relatada. “Hay mucha preocupación con la facilidad que esta marihuana puede caer en manos equivocadas”.

Algunos funcionarios de la ley de Dakota del Sur han ido más lejos en sus argumentos en contra de la medida. En una conversación con la Crónica de la Guerra Contra las Drogas el jueves, el Sherif de la Comarca de Hughes (Pierre), Mike Leidholt, reclamó que el texto de la iniciativa impedía a los pacientes registrados de ser procesados como conductores drogados porque los metabolitos residuales en sus organismos les permitirían manejar intoxicados. “Si no podemos examinarlos para ver si tienen metabolitos, ¿cómo vamos a imponer la ley? o ¿eso es una carta blanca?” preguntó.

Leidholt también expresó preocupación que la marihuana cultivada para pacientes registrados se escaparía hacia el mercado general. “Esta medida permite que cualquier paciente o proveedor tenga hasta seis plantas de marihuana”, dijo. “Una planta de marihuana puede producir hasta 13.000 pitillos. Si se tiene tanto, ¿qué pasa con el resto?”

[Nota del Editor: Nosotros informamos, ustedes deciden. Suponiendo que un pitillo pese entre medio gramo y un gramo, eso resulta en algo entre 6kg75g y 13kg62g de hierba fumable. Según nuestros cálculos, sería necesaria una planta de marihuana del tamaño de un roble crecido para producir tantos pitillos.]

Leidholt admitió que la marihuana puede ayudar a un pequeño número de personas seriamente enfermas en el estado, pero dijo que eso no supera la necesidad de mantener la marihuana fuera de las calles. “Me siento mal por esas personas, pero los peligros son demasiado grandes”, dijo.

Ese argumento no era aceptado por Valerie Hannah de Deerfield, una médica de combate en la Guerra del Golfo que sufre de dolores crónicos y que trabaja como vocera principal de la South Dakotans for Medical Marijuana, el grupo por detrás de la iniciativa. “Realmente, necesitamos esto para que los pacientes que estén enfermos de veras puedan tener otro medio de alivio”, le dijo ella a la Crónica.

Hannah y el ex oficial de la policía de Denver, Tony Ryan, que ahora vive en Sioux Falls, son el rostro público del grupo. Ambos están apareciendo en comerciales de TV transmitidos en todo el estado – cuando pueden meterse entre todos los comerciales sobre aborto, matrimonio homosexual, impuestos sobre el tabaco, cargos electorales y demás campañas que están abarrotando las ondas.

“Lo que la ley está haciendo es una verdadera decepción, pero mi desilusión más grande es Larry Long trayendo al subsecretario antidroga nacional para hacer propaganda en ruedas de prensa”, dijo. “Ellos están empezando a sacar el dinero de la guerra a las drogas e ir a los municipios con ello”.

Hannah está en una lucha solitaria. Ningún otro paciente de marihuana medicinal en el estado se ha levantado para ser contado junto a ella. Pero, eso no es sorprendente en un estado en que cualquiera que admita consumir marihuana puede recibir una orden de búsqueda y de someterse a un examen toxicológico, para entonces ser procesado por “ingestión ilegal” de marihuana.

“La gente está asustada aquí”, dijo Hannah. “No solamente tienen miedo de salir, algunas personas que usan marihuana medicinal me han dicho que votaron contra ella porque tenían miedo que la ley buscara las urnas y las procesara de alguna forma. Ya se ha pasado la hora de superar los temores y percibir que esto se trata en verdad de los enfermos y convalecientes”.

Aunque Hannah y otros defensores de la iniciativa estén trabajando frenéticamente para asegurar la victoria el 07 de Noviembre, el resultado es “medio incierto”, dijo ella. “Deparados con todas estas falsas afirmaciones de la ley y con el miedo en el aire en este estado, no sé cómo resultará esto”.

Hannah tenía alguna esperanza, a pesar de todo, citando el apoyo sorprendente entre los agricultores y rancheros en el noreste poco poblado de tendencias libertarianas del estado. “Eso es bueno, pero la mayor parte de los votos está en el Este, especialmente en Sioux Falls”, observó. Con unos 177.000 habitantes en el área metropolitana, Sioux Falls responde por cerca de un cuarto de la población estadual.

“El oeste de Dakota del Sur es un lugar en que los fueras de la ley iban a esconderse de ella – y se quedaban por ahí -, entonces puede ser un suelo fértil para la marihuana medicinal aun si apenas por el dinero de los impuestos. Pero, si pierden en Sioux Falls, pierden en todo el estado”, dijo el profesor de ciencias políticas de Dakota del Sur, David Vick. “La ciudad ha estado creciendo rápidamente y los pequeños municipios vecinos se han vuelto suburbios, y votan como suburbios”, le dijo él a la Crónica.

Vick no tenía mucha esperanza en el éxito de la medida. “Mi opinión es que probablemente no pasará”, dijo. “En el este del estado, hay una tendencia a tener electores de principios que adoptan líneas religiosas y políticamente conservadoras cuando votan. La única manera que veo de aprobar esto es si las personas votaran en ello en un contragolpe contra la intrusión del gobierno o el conservadurismo fiscal. Claro, hay gente que ha tenido la ayuda de la marihuana medicinal o ha conocido a alguien en esa situación, y ellos pueden votar a favor de ella”.

Ahora, la batalla parece difícil en Dakota del Sur, pero no lo sabremos con seguridad hasta que los votos sean contados.

Reportaje: Iniciativas de Menor Prioridad Legal para la Marihuana Se Enfrentan a los Electores en Cinco Ciudades

Inspirados por las iniciativas municipales exitosas que volvieron la marihuana la “menor prioridad legal” en Seattle y Oakland, los activistas en tres ciudades californianas – Santa Bárbara, Santa Cruz y Santa Mónica – están ocupados trabajando para asegurar que medidas similares sean aprobadas allí en Noviembre. Medidas similares también están en las urnas en Missoula, Montana y Eureka Springs, Arkansas.

https://stopthedrugwar.org/files/cannabisplants.jpg
"Las iniciativas de menor prioridad legal son relativamente económicas y, en su mayoría, productivas”, dijo Paul Armentano, analista sénior de políticas de la National Organization for the Reform of Marijuana Laws (NORML), que tiene afiliados municipales involucrados en el esfuerzo de Arkansas. “Son una manera de descubrir los sentimientos de los votantes municipales y seguramente hemos visto el éxito de iniciativas similares, especialmente en Seattle, donde su ley tiene alguna fuerza y ha resultado en una reducción drástica en las detenciones locales. No son necesariamente simbólicas solamente y dejan las prioridades de la ley más alineadas con lo que prefieren los contribuyentes”, le dijo él a la Crónica.

Típicamente, dichas iniciativas incluyen textos como el siguiente de la página web de Santa Monicans for Sensible Marijuana Policy, que observa que la iniciativa allí “vuelve las infracciones por marihuana, en las cuales el cannabis es para uso personal adulto, la menor prioridad de la policía” y “libera recursos de la policía para que se concentre en la criminalidad violenta y seria, en vez de arrestar y encarcelar a usuarios no-violentos de cannabis”.

En por lo menos una comunidad de California, con todo, el texto de la iniciativa es un poco más fuerte. En Santa Cruz, además de volver las infracciones por marihuana la menor prioridad legal, la iniciativa auspiciada por la Sensible Santa Cruz “establecería una política municipal que apoye cambios en las leyes estaduales y federal que pidan la tasación y reglamentación del consumo adulto de marihuana”.

La iniciativa de Missoula es un poco más débil. Aunque contenga el texto padrón de menor prioridad legal y pida la creación de un comité supervisor, apenas recomienda – no ordena – dicha priorización.

La iniciativa de Eureka Springs (que no está disponible en la red) modificaría las ordenanzas municipales de la ciudad para “asegurar que los adultos así definidos por los estatutos criminales estaduales no sean arrestados y sufran solamente una multa y/o servicio comunitario o asesoramiento y ningún otro castigo ni pena por la tenencia de una cantidad contraventora de marihuana y/o de pertrechos para consumo de marihuana”. De acuerdo con la iniciativa, cualquier adulto arrestado por tenencia contraventora de marihuana o tenencia de pertrechos “no tendrá que depositar fianza, sufrir proceso criminal, encarcelamiento, pérdida de licencia de conducir o cualquier otro castigo o pena legal que no sea: la emisión de una citación. Habrá una fuerte presunción de que la disposición adecuada de cualquier caso así exista para suspender la imposición de la sentencia y/o requiera trabajo comunitario y/o asesoramiento y concienciación sobre las drogas”.

Con las elecciones de Noviembre a pocos días de distancia, la Crónica de la Guerra Contra las Drogas decidió chequear a los organizadores de las iniciativas para ver cómo están las cosas. En California, la antigua activista Mikki Norris, veterana de la campaña exitosa por la Medida Z de menor prioridad en Oakland en 2004 y consejera de los organizadores locales este año, le dijo a la Crónica que las iniciativas de Santa Bárbara, Santa Cruz y Santa Mónica estaban bien, pero que la de Santa Mónica estaba resultando ser el desafío más difícil.

“Estamos recibiendo más y más apoyo en las tres ciudades y tenemos clubes del Partido Demócrata en las tres ciudades, y eso es importante”, dijo Norris. “Va a depender de la comparecencia en el Día de las Elecciones y aún no hemos visto lo que la oposición hará en términos de cosas como mensajes de último momento”.

La población cambiante y el ambiente político municipal complicado de Santa Mónica están probando ser un desafío al éxito allí, dijo Norris. “Santa Mónica ha estado cambiando en los últimos años y ahora hay una política compleja con la presión muy influyente en los hoteles de lujo y la policía que es bien vista y fuerte oponente de la iniciativa”, dijo. “Santa Mónica va a ser la victoria más difícil”, predijo.

“Tenemos la más polémica de las tres campañas”, estuvo de acuerdo Nickie LaRosa, que está dirigiendo la campaña en Santa Mónica. “Santa Mónica ya no es más superprogresista y las personas están inclinadas a buscar orientaciones con los líderes comunitarios y la policía. Aunque tengamos a algunos líderes comunitarios con nosotros, no tenemos ningún funcionario elegido en nuestro lado, y la asociación de la policía está en contra nuestra”, le dijo ella a la Crónica.

Pero, LaRosa dijo que estaba “optimista” con las chances de la iniciativa. “Estamos trabajando para hacer algo que tendrá un efecto muy positivo sobre la ciudad y tenemos un fuerte esfuerzo de base. Vamos a mandar correspondencia directa cuando nos acerquemos al Día de las Elecciones, pero para muchas personas, esta cuestión ni siquiera está en el radar todavía. Estuvimos quietos – intentando no crear una plataforma para que la policía nos atacara. Estuvimos volando bajo el radar y fiándonos que la campaña directa por correspondencia motive a los votantes que quieran ver una ciudad mejor con menos crímenes insolubles”.

Las cosas están un poquito más relajadas en Santa Cruz, donde no hay oposición organizada a la iniciativa municipal, dijo la coordinadora de campaña Kate Horner. “Tenemos el apoyo de varios miembros del consejo municipal y de supervisores del municipio y vamos a salirnos muy bien en términos de apoyo comunitario”, dijo. “Estamos muy confiantes que los electores comparecerán y lo apoyarán; creo que es apenas una cuestión de cuántos”.

Victorias en las tres ciudades enviarán un fuerte mensaje a todo el estado, dijo Norris. “Eso nos dejará en la posición de ir a la legislatura estadual y decir que ciudades de todo el estado están votando en la despenalización y que ya es hora de examinar la reducción de penas”, dijo. “La tenencia aún es contravención aquí y podemos rebajarla a infracción. Las victorias en estas ciudades también deberían alentar a los representantes elegidos de aquellas áreas a votar en la reforma de la legislación sobre la marihuana. Ya es hora de intentar una alternativa a la política actual y vencer en Noviembre apenas fortalece nuestra mano”, dijo.

Mientras tanto, en Montana, los organizadores de la iniciativa de Missoula están preparándose para un esfuerzo final a la victoria en vista de la oposición del aparato judiciario-legal municipal y de los grupos de prevención al abuso químico entre jóvenes. “Estamos lidiando con una mentalidad alarmista”, dijo la vocera de la campaña, Angela Goodhope. “Los policías y la gente del abuso químico hacen estas afirmaciones ultrajantes de que todos van a empezar a fumar marihuana, pero no tienen ninguna prueba para respaldarlos. Sabemos que liberalizar las leyes sobre las drogas en otros lugares no ha llevado a un aumento en el consumo de drogas”.

Pese a que los defensores de la iniciativa puedan rebatir fácilmente dichas afirmaciones, es difícil hacer frente al acceso a los medios disponible para la policía, dijo Goodhope. “Es difícil combatirlos si los medios simplemente imprimen estas cosas acríticamente”, dijo. “Ellos también afirman – falsamente – que si esta iniciativa es aprobada, ellos perderán la financiación federal”.

Pero aunque exista oposición organizada en Missoula, ella también es la comarca de Montana que tienen más probabilidad de mostrarse receptiva a la iniciativa de menor prioridad legal. Hogar de la Universidad de Montana, en el Big Sky State la ciudad tiene la reputación de ser la meca de los librepensadores. De acuerdo con Goodhope, los activistas de todo el estado se reunieron el año pasado tras la exitosa votación estadual en la marihuana medicinal, analizaron los resultados y encontraron el apoyo más fuerte en la Comarca de Missoula.

Pero, Goodhope está nerviosa porque los días se agotan. “Me quedo despierta en la noche pensando en lo que podemos hacer, cuál sería la nueva táctica que podríamos usar, qué será necesario para que venzamos esto”, dijo.

Y en Arkansas, los activistas afiliados a las sucursales municipales de la NORML se han concentrado en la pequeña ciudad excéntrica de Eureka Springs, otro bastión de librepensadores en un estado conservador. “Eureka Springs es un lugar especial”, dijo Kelly Maddy de la NORML Joplin al otro lado de la frontera estadual en Missouri. “Originalmente, estábamos visando Fayetteville, pero cuando vimos que nos faltaban votos, Eureka Springs fue el resultado natural”, dijo.

Más una vez, el aparato judiciario-legal está probando ser el obstáculo más grande, con la policía municipal en Eureka Springs diciendo que no impondrá la ordenanza local si es aprobada, pero que seguirá arrestando a la gente de acuerdo con la ley estadual. “Ellos pueden no querer imponer la ley de menor prioridad, pero si es aprobada, será una clara señal a la policía de lo que quieren los electores”, dijo.

En cerca de 10 días, veremos cómo el paisaje político ha cambiado y si tendremos más cinco comunidades que esencialmente han rechazado la prohibición de la marihuana.

Editorial: Un Aniversario Funesto

El día de hoy marca un aniversario funesto en las políticas de drogas de los EE.UU., la promulgación del Congreso – sin audiencias – de las durísimas sentencias mínimas obligatorias de 20 años atrás que han llenado las prisiones federales de vastos números de pequeños infractores no-violentos que cumplen pena por períodos injustamente largos de tiempo.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Dos personas que parecen inocentes de veras son Lawrence y Lamont Garrison, los gemelos que trabajaron para salir de un barrio pobre y acosado por la criminalidad del noreste de Washington DC y terminaron llegando – y casi egresaron de – la Facultad de Derecho de la Universidad Howard.

Casi – un mes antes de egresar, fueron atrapados por una operación antidroga federal, aparentemente “entregados” por un agente real en el narcotráfico, que necesitaba entregar a los federales algunos nombres para reducir su sentencia. Por lo menos, eso nos parece a nosotros – haga clic aquí para leer el sumario que publicamos sobre el caso en la Crónica de la Guerra Contra las Drogas hace seis años.

Hace seis años – mucho tiempo, aun si fueran culpables de los crímenes por los cuales fueron acusados y condenados. Indecentemente largo – así como los 20 años que las sentencias han estado en vigor, durante los cuales las críticas han sido hechas contra ellas de numerosas partes y de miles de ángulos: injustas, aun infractoras de los derechos humanos, corruptoras del sistema de justicia, ineficaces, pero MUY caras, crueles y contraproducentes.

Hoy día, una sesión informativa en el Senado de los EE.UU. está tratando de esta cuestión. La política de la droga y las políticas contra la criminalidad son difíciles y la reforma de las leyes federales de condenación ha sido casi siempre intratable. Pero, no totalmente, y toda cuestión tiene un límite que, cuando llega la hora, puede mandarla en una dirección diferente si se aprovecha la oportunidad.

Esperemos que ésta sea la hora. No, hagamos la hora.

Web Scan

Colorado Springs Business Journal explores economics of marijuana legalization with initiative coming up

Criminal Justice Policy Foundation's Eric Sterling comments on the 20th anniversary of the Anti-Drug Abuse Act of 1986 (mandatory minimum law), on National Public Radio -- full analysis on CJPF web site.

"Highway Howie" (Howard Wooldridge) blasts drug war, New Haven Independent

Nic Eyle comments on overcrowded California prisons and the incarceration of drug offenders for the Jurist.

asset forfeiture manuals DOJ wanted to remove from public view

DrugSense Community Audits and Initiatives page

Editorial: A Grim Anniversary

Today marks a grim anniversary in US drug policy, the enactment 20 years ago by Congress -- without hearings -- of draconian mandatory minimum sentences that have packed the federal prisons with vast numbers of low-level, nonviolent offenders serving for unjustly long periods of time.

https://stopthedrugwar.org/files/borden12.jpg
David Borden
Two who actually appear innocent are Lawrence and Lamont Garrison, twins who worked their way up from a poor, crime-ridden, northeast Washington DC neighborhood to ultimately be admitted to -- and almost graduate from -- Howard University School of Law.

Almost -- a month before graduating, they were swept up in a federal anti-drug operation, apparently "turned in" by an actual player in the drug trade, who needed to give the feds some names to get his sentence reduced. At least that's the way it looks to us -- click here to read a summary we published about the case in Drug War Chronicle six years ago.

Six years ago -- a long time, even if they were guilty of the crimes of which they were accused and convicted. Indecently long -- as is the 20 years the sentences have been on the books, during which time criticism has been leveled at them from numerous quarters and myriad angles: unjust, even violative of human rights, corruptive of the justice system, ineffective but VERY expensive, cruel, counterproductive.

Today a staff briefing in the US Senate is addressing this issue. The politics of drug and crime policy are difficult, and reform to federal sentencing laws has been mostly intractable. But not entirely, and every issue has a tipping point that when the time is ripe can send it in a different direction if the opportunity is seized.

Let us hope that this will be the time. No, let's make it the time.

Europe: Belgian MP Joins Growing Cannabis Social Club Movement

Belgian Representative Stijn Bex of the left liberal party Spirit has become the first Belgian elected official to publicly join the growing Cannabis Social Club movement. The movement is designed to create associations of marijuana users who come together to grow limited amounts of marijuana to satisfy their needs without resorting to the black market. A project of the European Coalition for Just and Effective Drug Policies (ENCOD), cannabis social clubs currently operate in Spain and Belgium.

https://stopthedrugwar.org/files/stijnbex.gif
Stijn Bex
The cannabis social clubs are a concrete manifestation of ENCOD's Freedom to Farm campaign, which, according to the cannabis social club web site, is "aimed at the right of every adult citizen in the world to grow and possess natural plants for personal use and non-commercial purposes."

In an open letter to the newspaper De Morgen, Bex announced he would become a member of Draw Up Your Plant, a cannabis social club in the Antwerp area. Draw Up Your Plant is working to establish a marijuana collective farm on the principle of one plant per member. Under current Belgian drug policy, possession of one female marijuana plant by an adult is given the lowest law enforcement priority.

Draw Up Your Plant is planning to start its first indoor garden at the end of November, and ENCOD reports that Belgian authorities plan some sort of hostile response. But the group is building support among the media, and now it has its first MP.

Drug War Issues

Criminal JusticeAsset Forfeiture, Collateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Court Rulings, Drug Courts, Due Process, Felony Disenfranchisement, Incarceration, Policing (2011 Drug War Killings, 2012 Drug War Killings, 2013 Drug War Killings, 2014 Drug War Killings, 2015 Drug War Killings, 2016 Drug War Killings, 2017 Drug War Killings, Arrests, Eradication, Informants, Interdiction, Lowest Priority Policies, Police Corruption, Police Raids, Profiling, Search and Seizure, SWAT/Paramilitarization, Task Forces, Undercover Work), Probation or Parole, Prosecution, Reentry/Rehabilitation, Sentencing (Alternatives to Incarceration, Clemency and Pardon, Crack/Powder Cocaine Disparity, Death Penalty, Decriminalization, Defelonization, Drug Free Zones, Mandatory Minimums, Rockefeller Drug Laws, Sentencing Guidelines)CultureArt, Celebrities, Counter-Culture, Music, Poetry/Literature, Television, TheaterDrug UseParaphernalia, Vaping, ViolenceIntersecting IssuesCollateral Sanctions (College Aid, Drug Taxes, Housing, Welfare), Violence, Border, Budgets/Taxes/Economics, Business, Civil Rights, Driving, Economics, Education (College Aid), Employment, Environment, Families, Free Speech, Gun Policy, Human Rights, Immigration, Militarization, Money Laundering, Pregnancy, Privacy (Search and Seizure, Drug Testing), Race, Religion, Science, Sports, Women's IssuesMarijuana PolicyGateway Theory, Hemp, Marijuana -- Personal Use, Marijuana Industry, Medical MarijuanaMedicineMedical Marijuana, Science of Drugs, Under-treatment of PainPublic HealthAddiction, Addiction Treatment (Science of Drugs), Drug Education, Drug Prevention, Drug-Related AIDS/HIV or Hepatitis C, Harm Reduction (Methadone & Other Opiate Maintenance, Needle Exchange, Overdose Prevention, Pill Testing, Safer Injection Sites)Source and Transit CountriesAndean Drug War, Coca, Hashish, Mexican Drug War, Opium ProductionSpecific DrugsAlcohol, Ayahuasca, Cocaine (Crack Cocaine), Ecstasy, Heroin, Ibogaine, ketamine, Khat, Kratom, Marijuana (Gateway Theory, Marijuana -- Personal Use, Medical Marijuana, Hashish), Methamphetamine, New Synthetic Drugs (Synthetic Cannabinoids, Synthetic Stimulants), Nicotine, Prescription Opiates (Fentanyl, Oxycontin), Psilocybin / Magic Mushrooms, Psychedelics (LSD, Mescaline, Peyote, Salvia Divinorum)YouthGrade School, Post-Secondary School, Raves, Secondary School